Sistema respiratório

 

 

 

Sistema respiratório

 

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Sistema respiratório

1- Conceito
No homem como na maioria dos animais de vida terrestre, ocorrem trocas gasosas entre o organismo e o meio ambiente, ou, mais propriamente, entre a corrente sanguínea e o ar. O mecanismo que possibilita essas trocas denomina-se respiração e é realizado pelo sistema respiratório.
CURIOSIDADE:  Inicialmente os cientistas gregos e romanos deram grande ênfase ao material invisível que era respirado. Eles não sabiam nada sobre oxigênio ou o papel do sangue no transporte dessa substância vital para células.No que diz respeito a esse assunto, eles não sabiam nada sobre estruturas microscópicas como células porque o microscópio não tinha ainda sido inventado. Contudo, eles sabiam que a respiração era essencial para a vida. No início os gregos se referiam ao ar como um espírito divino intangível, chamado PNEUMA. Em latim, o termo para respiração, SPIRITUS, significava força vital.

2- Generalidades
Para que as células do corpo possam desempenhar suas atividades em condições aeróbicas, elas necessitam de um suprimento constante de oxigênio (O2) e uma maneira eficiente de remover o dióxido de carbono (CO2) produzido nas suas atividades. O suprimento de O2 e a remoção de CO2 são feitos pelo sistema respiratório, complementado pelo sistema circulatório. O sistema respiratório também torna possível a vocalização. Estamos habilitados a falar, cantar e rir pela variação da tensão das cordas vocais quando o ar exalado passa através delas.
A troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o ar e o sangue ocorre nos pulmões. Para alcançar os locais de troca nos pulmões, o ar deve passar através de uma série de canais que derivam um do outro, como os ramos de uma árvore. De fato, os canais associados com a respiração são freqüentemente referidos como árvore respiratória. O ar que entra pelo nariz ou pela boca passa pela faringe e converge para os pulmões pela traquéia, que forma um ramo ¾ um brônquio ¾ para cada pulmão. No pulmão cada brônquio se divide muitas vezes em túbulos menores, até que os menores deles, chamados bronquíolos, finalmente terminam em pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas.

3- Divisão e componentes do sistema respiratório
Didática e funcionalmente o sistema respiratório pode ser dividido em duas partes:

  • Uma porção condutora: encarregada de transportar o ar, filtrá-lo, purificá-lo, aquecê-lo e torná-lo úmido. É constituída pelo nariz, cavidade nasal, seios paranasais (acessoriamente a boca), faringe, laringe, traquéia e brônquios. Outras funções são desempenhadas por alguns destes segmentos, assim como o nariz que é órgão da olfação e a laringe que é órgão da fonação (fala).
  • Uma porção respiratória: é responsável pela troca de dióxido de carbono (CO2) do sangue pelo oxigênio (O2) do ar. Está representada pelas porções terminais da árvore brônquica, isto é, pelos bronquíolos terminais, bronquíolos respiratórios, dúctulos alveolares, sáculos alveolares e alvéolos pulmonares.

4- Nariz
Juntamente com a cavidade nasal, é a porção inicial do sistema respiratório. Apresenta uma forma piramidal de base inferior, está inserido na face pela raiz e apresenta uma extremidade livre. Possui um vértice superior, entre os dois olhos, uma base inferior. A porção mais saliente da base denomina-se ápice, e estendendo dele ao vértice (ou raiz), temos o dorso do nariz. É formado por um arcabouço ósteocartilagíneo que se salienta na face, apresentando duas (2) aberturas, as narinas, separadas por um septo denominadas septo nasal e limitadas lateralmente, cada uma delas, pela respectiva asa do nariz.
Importância funcional: O nariz é uma das partes condutoras de ar e é o órgão da olfação.

Nariz externo (variação anatômica)
No nariz externo encontramos algumas variações anatômicas, segundo o formato e a raça. O dorso do nariz possui perfil variável apresentando-se retilíneo, côncavo e convexo. A forma das narinas é variável nos grupos raciais. A raça negra apresenta narinas quase horizontais, com grande eixo transversal, enquanto a raça branca as apresenta com grande eixo no sentido antero-posterior (mais à vertical).

Cavidade nasal

           É um tubo contínuo, separado pelo septo nasal em dois (2) compartimentos, direito e esquerdo, as fossas nasais. Comunica-se com o meio externo através das narinas e com a nasofaringe, através das coanas. Cada coana é mais larga que a narina correspondente.
O ar entra no sistema respiratório através das narinas, que o conduzem ao vestíbulo do nariz. A parte inferior do vestíbulo contém pêlos ou vibrissas que servem para reter maiores partículas que podem entrar no sistema respiratório durante a inspiração. A ponte (dorso) do nariz é formada pelos ossos nasais. O restante do esqueleto do nariz consiste de placas de cartilagem mantidas juntas por tecido conjuntivo fibroso. Para formar o septo nasal, uma das cartilagens ¾ a cartilagem do septo ¾ articula-se superiormente com os ossos nasais, inferiormente com o osso vômer e com as maxilas, e, posteriormente com a lâmina perpendicular do osso etmóide.
Um desvio do septo nasal pode interferir com a livre passagem de ar através da cavidade do nariz, mas esta condição pode ser cirurgicamente corrigida.
Cada metade da cavidade nasal possui quatro paredes:

  1. limite anterior →  narinas
  2. teto (superior) → lâmina crivosa do osso etmóide.
  3. assoalho (inferior) → palatos (duro e mole).
  4. septo nasal (medial) → ossos e cartilagens.
  5. conchas nasais (laterais) → saliências e reentrâncias – irregulares.
  6. limite posterior → coanas

Na parede lateral de cada metade da cavidade nasal, são encontradas as conchas nasais: superior, média e inferior. Essas conchas nasais servem para aumentar a superfície mucosa e tem importância no umedecimento e aquecimento do ar inspirado.
O espaço compreendido entre as conchas nasais e a parede lateral da cavidade nasal denomina-se meatos nasais: superior, médio e inferior. Nestes meatos abrem-se os seios paranasais através de seus óstios.
O palato separa a cavidade do nariz da cavidade da boca.
IMPORTANTE:  Há várias aberturas de drenagem na cavidade nasal. Os ductos paranasais drenam o muco dos seios paranasais e os ductos lacrimonasais drenam as lágrimas dos olhos. Uma secreção excessiva de lágrimas faz com que elas escoem para dentro da cavidade nasal. A tuba auditiva  da cavidade timpânica entra nas vias aeríferas superiores, posteriormente a cavidade nasal na parte nasal da faringe. Com todas essas conexões adicionais, não é nenhuma surpresa que infecções possam se propagar tão facilmente de uma câmara para outra ao longo de toda a área facial. Para evitar causar dano ou propagar infecções para outras áreas, a pessoa deve ter cuidado para não soprar o nariz com muita força.

Seios paranasais

           São cavidades aéreas dos ossos pneumáticos (contém ar) da face que representam divertículos da cavidade nasal. São cavidades acessórias que auxiliam no aquecimento do ar. Os seios paranasais são espaços aéreos localizados nos ossos frontal e etmóide (anterior) e esfenóide e maxilar (posterior). Comunicam-se com a cavidade nasal através dos forames que se abrem nos meatos nasais.
Meato superior → abrem-se os seios esfenoidal e etmoidal
Meato médio → abrem-se os seios frontal e maxilar
Meato inferior → abre-se um canal chamado nasolacrimal, que comunica o espaço conjuntival do olho com o nariz. Durante o choro, o excesso de lágrimas vai por este canal até o meato inferior da cavidade nasal e daí tende a sair pelas narinas; por isso quem chora está sempre aspirando o excesso de lágrimas (líquido) que é depositado no nariz.
As principais funções dos seios paranasais são a leveza do esqueleto cefálico, o aquecimento do ar inspirado e o isolamento da cavidade nasal (temperatura mais baixa) com órgãos vizinhos (olhos, cérebro, etc.).
CURIOSIDADE:  Você pode observar seus próprios seios paranasais. Coloque-se diante de um espelho em um quarto escuro e ilumine sua face com uma lanterna pequena. Os seios frontais serão iluminados dirigindo a luz debaixo da sobrancelha. Os seios maxilares são iluminados colocando a luz na cavidade oral e fechando sua boca ao redor da lanterna.

Revestimento da cavidade nasal e dos seios paranasais

           O vestíbulo do nariz é revestido por epitélio escamoso estratificado que é contínuo com a pele. O restante do nariz, a sua cavidade e os seios paranasais são revestidos por uma mucosa contínua de epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado, que contém numerosas glândulas mucosas globosas.

Mucosa nasal

           A mucosa nasal é de dois tipos: respiratória e olfatória.
Mucosa respiratória: aquece o ar inalado devido a um extensivo suprimento sangüíneo. Por outro lado, satura o ar de água (umedece) quando de sua passagem. Assim, as membranas da cavidade nasal e as delicadas porções dos pulmões estão protegidas de ficarem muito frias ou muito secas. Uma camada de muco que cobre as mucosas protege o sistema respiratório por reter pequenas partículas que conseguem ultrapassar os pêlos das narinas. Os cílios da membrana se movem de tal maneira que carregam o muco com as partículas para a faringe, onde ele pode ser removido pela tosse ou engolido. Reveste quase toda a cavidade nasal, à exceção da área onde se encontra a mucosa olfatória.
A infecção da mucosa respiratória da cavidade nasal pode difundir-se para os seios paranasais causando a sinusite. 
Mucosa olfatória: limitada à concha nasal superior e ao terço superior do septo nasal. Essa região é suprida pelo nervo olfatório (1º par craniano), que passa através dos orifícios da lâmina crivosa do osso etmóide para alcançar o cérebro. Embora o epitélio olfatório seja sensível a odores, ele não se encontra diretamente no caminho do ar, por isso é preciso aspirar o ar mais intensamente para detectar o cheiro.

Infecções das mucosas

           As mucosas da cavidade do nariz podem tornar-se inflamadas por causa de infecções (como a gripe comum) ou alergias. Quando inflamada, os vasos sangüíneos se dilatam, as membranas se intumescem, e aumenta a secreção de muco. A congestão resultante interfere na respiração e deixa o “nariz escorrendo”. Essas infecções podem se espalhar pelas mucosas dos seios paranasais, bloqueando suas conexões com a cavidade do nariz, fazendo com que fiquem cheias de muco. Como os seios agem como uma câmara de ressonância, a congestão muda o som da voz e pode causar um aumento de pressão nos seios, resultando forte dor de cabeça. As infecções da mucosa da cavidade do nariz também podem se estender através do ducto nasolacrimal até a conjuntiva do olho. Assim, não é incomum aparecer olhos avermelhados e úmidos ao longo de um resfriado. É também possível que a infecção atinja a faringe, causando “dor de garganta”, faringite.
Da faringe, a infecção pode se espalhar para os brônquios e pulmões, causando tosse e possivelmente bronquite, ou se espalhar através da tuba auditiva para o ouvido médio. Isto ocorre particularmente nas crianças, nas quais a abertura das tubas auditivas é relativamente maior que no adulto.

5- Faringe
É um tubo que serve tanto ao sistema respiratório como ao sistema digestório. Situada anteriormente à coluna cervical e posteriormente às cavidades nasal e bucal e à laringe. Comunica-se com a cavidade nasal (através das coanas), com a cavidade da boca (através das fauces), com o ouvido médio (através das tubas auditivas), com a laringe (através da glote) e com o esôfago. É uma estrutura musculosa revestida por uma mucosa que é contínua com a mucosa das partes com as quais se comunica.
Para propósitos descritivos, a faringe é dividida em três (3) partes: nasofaringe, bucofaringe e laringofaringe.

A-  Nasofaringe ou parte nasal da faringe

A nasofaringe está localizada imediatamente atrás da cavidade do nariz e é contínua com ela através das coanas, estendendo-se até o palato mole, mais propriamente no ápice da úvula. A membrana mucosa da nasofaringe, tal como a da cavidade do nariz, é formada por epitélio colunar pseudo-estratificado. Nas suas paredes laterais, a nasofaringe recebe um orifício de abertura da tuba auditiva, que recebe o nome de óstio faríngico da tuba auditiva. O óstio é guarnecido por um projeção da parede que denomina-se tórus tubal. O óstio faríngico da tuba auditiva comunica a nasofaringe com a cavidade do ouvido médio. A obstrução do óstio ou da própria tuba ocasiona alterações na audição. Localizadas perto das aberturas das tubas auditivas estão pequenas massas de tecido linfóide chamadas tonsilas tubárias. Na parede posterior está a grande tonsila faríngea. Quando estas tonsilas tornam-se aumentadas como resposta a uma infecção são chamadas adenóides. Esse aumento pode ser crônico e pode interferir com a respiração pelo nariz, tornando necessária a respiração pela boca. O palato mole e a úvula formam o assoalho da nasofaringe.

B-  Bucofaringe ou parte bucal da faringe

A bucofaringe é a continuação da nasofaringe, estendendo-se desde o palato mole, superiormente, até o nível da cartilagem epiglote da laringe, inferiormente. Comunica-se com a cavidade da boca através das fauces (ou garganta), que é limitada pelos arcos palatoglosso (anterior) e palatofaríngico (posterior). Entre os dois arcos encontra-se a tonsila palatina (amígdalas). A bucofaringe, por isso, recebe alimento da cavidade da boca e ar da nasofaringe. Durante o exercício, o ar também pode entrar na bucofaringe pela boca, aumentando a taxa de ventilação pulmonar. A membrana mucosa que reveste a bucofaringe é um epitélio escamoso estratificado, que é o tipo de epitélio encontrado na cavidade da boca e na porção superior do tracto digestivo. Este tipo de epitélio serve para proteger a região de alimentos abrasivos, quando da deglutição.
Infiltrada na base da língua encontra-se a tonsila lingual. As tonsilas são formadas de tecido linfóide e por isso mesmo fazem parte do sistema imunitário do corpo.
IMPORTANTE:  Durante o exame físico de rotina, o médico comumente abaixa a língua do paciente e examina a condição das tonsilas palatinas. As tonsilas são órgãos linfáticos e tendem a inchar e inflamar depois de infecções persistentes. Se depois de períodos infecciosos as tonsilas tornarem-se tão grandes que obstruem a respiração, elas deverão ser cirurgicamente removidas. A remoção das Tonsilas Palatinas chama-se Tonsilectomia, enquanto a remoção das Tonsilas Faríngeas é chamada de Adenoidectomia.

C-  Laringofaringe ou parte laríngea da faringe

A laringofaringe estende-se desde a bucofaringe, acima, até o esôfago, abaixo. Comunica-se anteriormente com a laringe. Como a bucofaringe, a laringofaringe serve como passagem de alimento e de ar, e, conseqüentemente, é revestida por um epitélio escamoso estratificado.

6- Laringe
A laringe conecta a laringofaringe com a traquéia, situada abaixo dela. O ar que vai para os pulmões ou deles é proveniente passa através da laringe. Qualquer substância sólida  que entra na laringe, como alimento, é geralmente expelida por uma tosse violenta.
A laringe é formada por cartilagens e músculos próprios que lhe conferem uma configuração especial onde se encontram as cordas vocais. A laringe forma a proeminência laríngea (pomo de Adão) na face anterior do pescoço. Esta proeminência é particularmente visível nos homens logo após a puberdade, quando a laringe torna-se maior do que nas mulheres e a região anterior de seu esqueleto forma um ângulo mais agudo.
A laringe está situada na linha mediana do pescoço, na altura das ultimas vértebras cervicais, comunicando com a traquéia, inferiormente, e com a faringe, superiormente.

Cartilagens da laringe

           A laringe é formada por nove (9) cartilagens; três (3) impares e três (3) pares. Essas cartilagens são mantidas juntas, e unidas ao osso hióide acima e à traquéia abaixo, por ligamentos e músculos. A cartilagem tireóidea é a maior das cartilagens impares. Ela é formada pela fusão na linha mediana de duas placas achatadas anteriormente, produzindo a proeminência laríngea. Logo abaixo está a cartilagem cricóidea, em forma de anel, que está ancorada na cartilagem tireóidea acima e na traquéia abaixo. A região posterior da cartilagem cricóidea é mais larga que a região anterior. A terceira cartilagem impar, com forma de folha, é a epiglote. Está fixada por sua extremidade mais estreita na face interna da região anterior da cartilagem tireóidea; sua porção superior livre projeta-se como uma aba atrás da base da língua. Durante a deglutição, a laringe é puxada para cima, encostando-se na epiglote que tende a desviar sólidos e fluidos para longe da abertura da laringe em direção ao esôfago.
Cartilagens impares: tireóide, cricóide e epiglote.
Cartilagens pares: aritenóideas, cuneiformes e corniculadas.
As cartilagens aritenóideas são as mais importantes das cartilagens pares. Cada uma apresenta a forma de uma pirâmide pequena e se localiza na borda superoposterior da cartilagem cricóidea. A extremidade posterior das cordas vocais fixa-se nas cartilagens aritenóideas, e o movimento das cartilagens é responsável pela variação de tensão das cordas vocais (ou pregas vocais). As outras cartilagens pares, cuneiformes e corniculadas, são pequenas e muito relacionadas com as aritenóideas.

Morfologia interna

           A mucosa, perto da entrada da laringe, forma dois pares de pregas horizontais que se estendem uma de cada lado, desde a cartilagem tireóidea até a cartilagem aritenóidea. O par superior de pregas é chamado de pregas vestibulares (falsas cordas vocais). O par inferior é chamado de pregas vocais (cordas vocais verdadeiras). A abertura entre as pregas vocais através da qual o ar entra na laringe é a glote.
Examinando-se a laringe internamente (endolaringe) encontramos as cordas vocais (citadas no parágrafo anterior) que produzem o som, quando o ar exalado dos pulmões vibra as mesmas. As palavras são articuladas pela língua. A cavidade da laringe divide-se em três (3) partes: vestíbulo da laringe, glote e cavidade infraglótica.

  • Vestíbulo da laringe: vai do ádito (entrada) da laringe, até as pregas vestibulares.
  • Glote: é o espaço compreendido entre as pregas vocais e vestibulares de um lado + as pregas do outro lado.
  • Cavidade infraglótica: estende-se desde a rima da glote até o início da traquéia.

A rima da glote tem a forma de uma fenda, quando as pregas vocais estão próximas entre si, e uma forma aproximadamente triangular, quando estão afastadas.
Estendendo-se da prega vestibular acima, até a prega vocal abaixo, de um mesmo lado, encontra-se o ventrículo da laringe, que permitem a livre movimentação das pregas vocais. As palavras são articuladas pela língua.

Diferenças sexuais e etárias

           Durante a puberdade no homem, a laringe cresce rapidamente em tamanho e as pregas vocais tornam-se 1 cm mais longas fazendo com que o limite inferior do tom de voz caia de uma oitava. Nas mulheres, estas alterações, inclusive no tom de voz, são menos acentuadas. A proeminência laríngea (pomo de Adão), é mais acentuada no homem, suas lâminas divergentes se unem anteriormente em ângulo de 90º no homem e 120° na mulher.

Músculos intrínsecos da laringe

           Nas cordas vocais existem faixas de ligamentos elásticos que fazem conexão com as cartilagens tireóidea, cricóidea e aritenóideas. Os ligamentos vocais elásticos podem ser retesados ou relaxados pela ação de certos músculos intrínsecos da laringe. Estes músculos também produzem a rotação das cartilagens aritenóideas, fazendo então variar o grau de alongamento das cordas vocais. Como resultado das ações dos músculos, a glote pode ser estreitada ou alargada. O ar passando através da glote provoca a vibração das cordas vocais e produz o som. A freqüência das vibrações, e em conseqüência, o timbre do som produzido, depende da tensão das cordas vocais.
A mucosa que cobre as cordas vocais torna-se edemaciada (inchada) quando fica irritada ou inflamada. Este inchaço interfere na capacidade de as cordas vocais vibrarem, resultando uma voz “rouca” – condição referida como laringite.

Funções da laringe

           Desempenha diferentes funções, como por exemplo, evitar a entrada nas vias aéreas inferiores, de qualquer coisa que não o ar, tornando-a uma via aerífera e possibilitar a fonação (fala).

Mucosa (revestimento) da laringe

           A mucosa que reveste a epiglote e as partes superiores da laringe, que estão em comunicação direta com a laringofaringe, é revestida por um epitélio escamoso estratificado. O restante da laringe é revestido por um epitélio colunar ciliado pseudo-estratificado.
OBS:  LARINGITE é a inflamação do epitélio da mucosa da Laringe e pregas vocais que causa rouquidão da voz de uma pessoa ou uma incapacidade para falar além de um sussurro. Laringite pode ser o resultado do uso da voz em demasia, inalação de uma substância química irritante ,ou uma infecção bacteriana ou viral. Casos moderados são temporários e raramente causam preocupação.

Substâncias estranhas

           Qualquer substância  sólida que entra na laringe, como o alimento, é geralmente expelida por uma tosse violenta.
ATENÇÃO:   A Laringe inteira se eleva durante a deglutição para fechar a glote contra a epiglote. Esse movimento pode ser observado colocando os dedos sobre a laringe e deglutindo em seguida. Se a glote não está fechada como deveria ocorrer durante a deglutição, o alimento pode entrar dentro da glote. Nesse caso, a MANOBRA DO IMPULSO ABDOMINAL (Heimlich) pode ser usada para evitar a sufocação

7- Traquéia
É um tubo cilíndrico e elástico, que mede aproximadamente 2,5cm de diâmetro e 11cm de comprimento. Estende-se desde a laringe até o nível da sexta (6ª) vértebra torácica, onde ela se divide em brônquios principais direito e esquerdo. A traquéia está aplicada na face anterior do esôfago. O caminho do ar da traquéia está rodeado por uma série de anéis (de 16 a 20) de cartilagem hialina em forma de “C”  que tem por finalidade impedir que as paredes desse tubo se colapsem; estes anéis apresentam uma abertura dorsal e ligam-se uns aos outros por ligamentos anulares (membrana fibroelástica), e as fibras (tecidos) elásticos formam uma camada importante nas paredes de todas as partes subseqüentes da árvore respiratória.
Músculos lisos e densas fibras de tecido conjuntivo mantêm os anéis unidos posteriormente, fechando as aberturas dos anéis em “C”, denominados de membrana traqueal.
As cartilagens da traquéia dão-lhe rigidez suficiente para impedir o colabamento. Através da união das cartilagens por tecido elástico adquirem flexibilidade e mobilidade que facilitam os movimentos da traquéia durante a respiração.
Quando a passagem do ar pelas vias (partes) aéreas superiores é impedida, pode-se criar algumas vezes um caminho direto do ar na traquéia, cirurgicamente, através da parede anterior do pescoço, entre o segundo (2º) e o terceiro(3º) anéis cartilaginosos. Este procedimento é chamado de traqueotomia. O processo de entubar (colocar um tubo) o paciente denomina-se traqueotomia.

Revestimento da traquéia

           A traquéia é revestida por uma membrana mucosa de epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado que contém numerosas glândulas mucosas. Como os cílios se movem para cima, eles tendem a carregar partículas estranhas e excessiva secreção mucosa para fora, desde os pulmões até a faringe, onde eles serão deglutidos.

Bifurcação (septo) da Traquéia: Carina da traquéia

           Crista ao nível da bifurcação da traquéia fazendo saliência para dentro do lúmen traqueal com ação aerodinâmica.

ATENÇÃO:  Se a  Traquéia for obstruída por inflamação, secreção excessiva, trauma ou aspiração de um corpo estranho, pode ser necessário fazer uma cirurgia de emergência que abra esse tubo de forma que a ventilação possa ocorrer. Uma TRAQUEOSTOMIA é o procedimento cirúrgico que abre a traquéia; uma traqueostomia envolve a introdução de um tubo na traquéia para permitir a respiração e manter a via aerífera aberta. Uma traqueostomia só deve ser executada por médico competente pelo grande risco de cortar um nervo laríngeo recorrente ou a artéria carótida comum.

 

8- Brônquios
           São condutos que resultam da bifurcação da traquéia e se dirigem para os pulmões. Estão situados no mediastino anterior, entre os dois (2) pulmões.
Quando a traquéia passa atrás do arco da aorta, ela se divide em dois ramos curtos: os brônquios principais, direito e esquerdo ou de 1ª ordem, que se estendem até o hilo pulmonar.
O brônquio principal direito é mais curto e calibroso do que o esquerdo.  É mais vertical, constituindo quase que uma continuação da traquéia. Este fato é de grande importância na prática médica, pois corpos estranhos são mais facilmente conduzidos para este brônquio.
O brônquio principal esquerdo é quase o dobro do direito, menos calibroso e menos vertical (menos oblíquo e mais horizontal).
Cada brônquio principal (ou primário) divide-se em ramos menores, os brônquios lobares (ou secundários), um para cada lobo do pulmão (sendo 2 para o pulmão esquerdo e 3 para o pulmão direito). Estes brônquios, por sua vez, dividem-se em muitos brônquios segmentares (ou terciários), um (1) para cada segmento pulmonar. 10 para o pulmão direito e 09 para o pulmão esquerdo. Estes continuam se dividindo repetidamente até formar os finíssimos bronquíolos. Estes dividem-se muitas vezes, formando os bronquíolos terminais, cada um dos quais dá origem a diversos bronquíolos respiratórios. Estes subdividem-se em vários ductos alveolares que terminam em diminutos sacos de paredes finas, os alvéolos pulmonares. Freqüentemente diversos alvéolos abrem-se numa câmara comum chamada saco alveolar.

Revestimento dos brônquios

           A árvore brônquica é revestida por um epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado. Entretanto, nos bronquíolos respiratórios o epitélio perde os cílios e muda as células cuboidais para escamoso à medida que os bronquíolos se estendem distalmente. A quantidade de sacos alveolares e o sistema de tubos brônquicos através dos quais o ar passa para atingir os alvéolos dá aos pulmões a sua textura esponjosa.
As paredes dos brônquios principais, como na traquéia, estão reforçados por anéis incompletos de cartilagem. No interior dos pulmões, os anéis são substituídos por pequenas placas de cartilagem que circundam o brônquio completamente. Músculos lisos também circundam os brônquios. Com o prosseguimento das ramificações, as placas de cartilagem tornam-se progressivamente menores e em maior número, formando anéis incompletos, e os músculos lisos que circundam as passagens aéreas tornam-se prevalentes. As paredes dos bronquíolos não contêm cartilagens e são circundadas por músculos lisos. Este fato explica um dos principais sintomas dos distúrbios causados por um ataque de asma. Em resposta a diversos alérgenos, os músculos dos bronquíolos entram em espasmo e como não há cartilagens reforçando as passagens aéreas, entram em colapso, tornando a respiração muito difícil.
Brônquios (principais – lobares – segmentares) → bronquíolos → bronquíolos terminais → bronquíolos respiratórios → ductos alveolares → sacos alveolares e alvéolos pulmonares.

9- Pulmão
Os pulmões são os principais órgãos do sistema respiratório, onde se processam as trocas gasosas da respiração (no alvéolo); ou seja, a hematose. É um órgão par, de tecido espongiforme, formado pelas paredes dos alvéolos, que são bolsas aéreas, aproximadamente cônicas e pelo sistema de tubos brônquicos.

Localização
Os pulmões localizam-se lateralmente na caixa torácica, guardando entre si um espaço na linha mediana, o qual chamamos mediastino, onde localizam importantes estruturas: o coração, a aorta, as veias cavas, os vasos pulmonares, o esôfago, parte da traquéia e dos brônquios e o timo.

Morfologia

           Os pulmões têm a forma semelhante à de um cone ou de uma pirâmide, com base inferior e ápice superior e pontiagudo. O ápice de cada pulmão encontra-se sobrepassando o estreito espaço do alto da cavidade torácica, atrás da clavícula (cerca de 1 a 2 cm acima da clavícula).
A base de cada pulmão é larga e côncava e descansa sobre a superfície convexa do diafragma e recebe o nome de face diafragmática. Possui uma face totalmente convexa, que acompanha a curvatura das costelas e recebe o nome de face costal.  A última face volta-se para o mediastino, no plano sagital mediano, recebendo o nome de face mediastinal. Nesta face encontramos uma depressão em forma de raquete, denominada hilo pulmonar. O hilo é a região onde as estruturas que formam a raiz do pulmão (o pedículo), isto é, os brônquios, vasos sangüíneos, linfáticos e nervos ¾ entram ou saem do pulmão.
O pulmão esquerdo apresenta uma concavidade para o coração chamada incisura cardíaca, na sua face mediastinal.
CURIOSIDADE:   Os pulmões de um recém-nascido são rosa mas podem tornar-se descoloridos em um adulto como resultado do fumo ou poluição do ar. O fumo não apenas descolore os pulmões, como também pode causar deterioração dos alvéolos pulmonares. Enfisema e Câncer de pulmão são doenças que estão ligadas ao fumo. Se uma pessoa se desloca para um ambiente menos poluído ou deixa de fumar, os pulmões devem ficar mais róseos e funcionar mais eficazmente, a menos que eles tenham sido lesados permanentemente por doenças.

Divisão do pulmão

           Cada pulmão é dividido em lobos superior e inferior por uma fissura oblíqua. O pulmão direito é ainda dividido por uma fissura horizontal que delimita um lobo médio. Assim, o pulmão direito tem três (3) lobos, enquanto o esquerdo tem dois (2).
Além desses cinco (5) lobos, que são visíveis externamente, cada pulmão é subdividido por tabiques de tecido conjuntivo em unidades menores chamadas segmentos broncopulmonares. Cada segmento broncopulmonar representa a porção do pulmão que é suprida por um específico brônquio segmentar (terciário). O lobo superior do pulmão direito tem três (3) segmentos; o lobo médio tem dois (2); o lobo inferior tem cinco (5) (total de 10 segmentos). 
No pulmão esquerdo, tanto o lobo superior como o inferior tem cinco (5) segmentos cada um, embora alguns deles não estejam distintamente separados. Os segmentos broncopulmonares são importantes cirurgicamente porque um segmento alterado pode ser removido sem que seja necessário remover o lobo inteiro ou o pulmão inteiro. Por outro lado, as doenças não se espalham facilmente através dos tabiques que separam os segmentos, de forma que as patologias tendem a ficar confinadas a um ou alguns segmentos em vez de se espalharem livremente pelo pulmão.
O pulmão esquerdo é menor do que o direito, pois o coração ocupa grande parte do hemitórax esquerdo.

Pleura

           Cada pulmão é envolvido por um saco de paredes duplas chamado pleura, formadas por membrana serosa.
A porção da pleura que adere firmemente aos pulmões é a pleura visceral (ou pulmonar). A porção que reveste as paredes da cavidade torácica é a pleura parietal. As camadas visceral e parietal são contínuas ao nível do hilo pulmonar. Entre as duas camadas da pleura há uma cavidade pleural extremamente delgada (fina) que é preenchida pelo fluido (líquido) pleural. Este é secretado pela pleura, e age como lubrificante para reduzir o atrito entre as duas camadas durante os movimentos respiratórios: inspiração e expiração.

Inervação dos pulmões

           Na raiz de cada pulmão situa-se o plexo pulmonar, composto de fibras nervosas autônomas aferentes e eferentes. O plexo é formado por ramos do tronco simpático e recebe fibras parassimpáticas do nervo vago.
As fibras eferentes simpáticas produzem broncodilatação e vasoconstrição. As fibras eferentes parassimpáticas produzem broncoconstrição, vasodilatação e aumentam a secreção glandular.
Os impulsos aferentes derivados da membrana mucosa brônquica e dos receptores de distensão nas paredes alveolares passam para o sistema nervoso central, nos nervos simpáticos e parassimpáticos.

10- Mecânica da respiração
Para manter uma concentração de oxigênio e de dióxido de carbono no ar alveolar que seja favorável para sua difusão através da membrana alveolar, é necessário constantemente fazer chegar aos pulmões ar fresco e remover o ar do seu interior. Cerca de 500ml de ar entra e sai dos pulmões em cada respiração. Como a respiração é repetida cerca de 16 vezes por minuto, o oxigênio de 8000ml (8 litros) de ar entra no sistema respiratório a cada minuto.
A mecânica da respiração pode ser resumida nos seguintes tópicos:

  1. Expansão do tórax e aumento das dimensões intratorácicas, por ação dos músculos  respiratórios, e principalmente, por ação da cúpula do diafragma.
  2. Também os pulmões se expandem em três eixos: cefálico-caudal, antero-posterior e latero-lateral.
  3. O ar percorre as vias aéreas, onde é então aquecido, umedecido e purificado.
  4. Ocorrem as trocas gasosas entre o sangue e o pulmão a nível alveolar (hematose).
  5. Ao expandir o máximo o tórax, o diafragma e os demais músculos respiratórios se relaxam, o que faz com que o gradil costal volte a sua posição de repouso. Com isto, o ar é expelido dos pulmões, enquanto eles voltam à posição de repouso com a diminuição do volume torácico.

A respiração torácica consiste em elevação das costelas durante a inspiração (movimentos do ar em direção aos pulmões) seguida de abaixamento das mesmas durante a fase de expiração (movimentos do ar para fora dos pulmões, de volta à atmosfera). A elevação das costelas leva à expansão da caixa torácica e ao aumento do diâmetro tanto sagital como transversal: posição inspiratória. O abaixamento das costelas resulta em diminuição destes dois diâmetros: posição expiratória.

Classificação da freqüência respiratória

  1. Apnéia – parada respiratória (após três minutos começa a morte dos neurônios).
  2. Eupnéia – freqüência normal e sem dificuldade (respiração normal).
  3. Taquipnéia – freqüência respiratória aumentada
  4. Bradipnéia – freqüência respiratória diminuída
  5. Dispnéia – dificuldade respiratória acompanhada de dor.

11- Adaptação do sistema respiratório ao exercício físico

  • Uma adaptação do sistema respiratório, considerada normal, ocorre como conseqüência dos exercícios físicos/ musculares. Durante um exercício forçado a freqüência pode passar de 15 a 20 mov./min (normal) para até 50 mov./min. O conteúdo pulmonar gasoso pode aumentar de 500ml para até 2.000ml.
  • O aumento da temperatura do corpo durante o exercício favorece o aumento da ventilação pulmonar.
  • Outra adaptação importante é aquela por que passa o sistema respiratório quando se varia a pressão atmosférica, como acontece por exemplo, quando se atinge grandes altitudes (aclimatação). A adaptação variará segundo se faça uma ascensão rápida ou lenta.

 

  •   CONSIDERAÇÕES FINAIS

OBS 1:  Até mesmo em condições normais, a primeira respiração da vida constitui uma dificuldade porque o recém-nascido tem que superar as grandes forças de tensão superficial para inflar parcialmente seus alvéolos pulmonares colapsados. A pressão trans-pulmonar necessária para a primeira respiração é 15 a 20 vezes aquela que necessitamos para as respirações subseqüentes, e uma criança com Síndrome da Angústia Respiratória precisa duplicar esse esforço em todas respirações. Felizmente, muitos recém-nascidos com essa afecção podem ser salvos através de ventiladores mecânicos que os mantêm vivos até que seus pulmões amadureçam e produzam surfactante suficiente.

OBS 2:  Pessoas com distúrbios pulmonares freqüentemente queixam-se de dispnéia, uma sensação subjetiva de respiração curta.  Contudo, a dispnéia pode ocorrer até mesmo quando a ventilação é normal, e pode não ocorrer mesmo durante o exercício, quando o volume total de movimento de ar é muito alto.

OBS 3:  Uma FENDA PALATINA forma-se quando o processo palatino da maxila e/ou as lâminas horizontais do osso palatino falham em se encontrarem na linha mediana. Essa condição pode ser corrigida cirurgicamente. O problema mais imediato e sério diante de uma criança com fenda palatina é que pode estar impossibilitada de ter força de sucção suficiente para se alimentar corretamente.

 

Fonte do documento:http://www.institutounipac.com.br/aulas/2012/1/UBEFM01N1/000089/000/RESUMO%20RESPIRATORIO.doc

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