Gêneros Literários Poesia Arcadismo ou Neoclassicismo resumo

 

 

 

Gêneros Literários Poesia Arcadismo ou Neoclassicismo resumo

 

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Gêneros Literários Poesia Arcadismo ou Neoclassicismo resumo

Gêneros Literários: Poesia Arcadismo ou Neoclassicismo

Gêneros Literários: Poesia X Prosa
A prosa tem um tema que reflete a realidade exterior, que mostra o mundo de fora, o que o autor observa. Ela é mais objetiva, mais concreta que a poesia, e por essa razão se utilizam linhas continuas.

Poesia – apresenta linguagem conotativa, escrita em versos. Ela é extremamente subjetiva, apresentando os sentimentos, a realidade interior. A poesia é abstrata e utiliza diversas figuras de linguagem.

A poesia pode ser dividida em lírica e épica.
A poesia lírica lida com um eu – lírico, ela reflete a realidade interior de UM homem. Por exemplo um autor.
A poesia épica lida com um eu lírico (nós lírico) que representa VARIOS homens. Como no caso de os Lusíadas, em que o eu lírico representa o povo português.
Antigamente nas poesias épicas era obrigatório haver fato históricos, mas hoje a definição foi alterada para a representação do eu lírico.

A Prosa pode ser dividida em
Contos – apenas uma célula dramática, um conflito, e tudo gira em torno desse conflito.
Novelas – vários conflitos, que apesar de estarem ligados, são independentes, ou seja, não são necessariamente ligados uns aos outros.
Romances – possuem varias células dramáticas ou conflitos, sendo um deles o principal, e todos os outros giram em torno dele. Nos romances os conflitos estão diretamente relacionados, e personagens estão interligados.

História da Literatura – Escolas Literárias

Trovadorismo – 1189 ou 1198
Humanismo – 1434
Classicismo – 1527 à Quinhentismo no Brasil – 1500
Barroco – 1580 à Brasil – 1601
Arcadismo – 1756 à Brasil – 1768
Romantismo – 1825 à Brasil – 1836
Realismo – 1865 à Brasil – 1881
...

Escola Literária – um conjunto de características ou semelhanças predominantes durante certo período de tempo

Estilo de época – são as características semelhantes entre um conjunto de artistas de certa época

Arcadismo ou Neoclassicismo – a volta da racionalidade e antropocentrismo clássica, dos descobrimentos e busca pelo poder e o equilíbrio. É objetiva, como a racionalidade da época.
Século XVIII

Surgiu em meio a:
à Iluminismo burguês – necessidade de mudar da crise e da escuridão, para uma época de luz e clareza. Eles querem um caminho de objetividade, de ciência. Eles não querem mais o caminho espiritual. Isso se deve ao fato de a burguesia ter enriquecido durante o tempo. Ela tinha o poder econômico e queria o poder político.

Escola literária – Arcádia lusitana (Portugal)
Arcádia ultramarina (Brasil)

O termo Arcádia vem do grego da época clássica, e quer dizer: um lugar em que as pessoas vivem uma vida simples, em contato com a natureza, tocando musicas, e vendo pastores e ninfas.

àA Inconfidência mineira no Brasil. Os brasileiros que estudavam na Europa trouxeram os ideais de liberdade para o Brasil.

Na época foram utilizadas frases do latim:
Inutilia truncat – acabar com as inutilidades da vida, que nesse caso eram os exageros barrocos, como por exemplo, a arte. O homem do arcadismo queria a simplicidade.

Carpe diem – vamos aproveitar enquanto há tempo, pois a vida é curta

Fugere urbem- a fuga da cidade para o campo.

Áurea mediocritas – a verdadeira felicidade não esta nas riquezas e sim no que é simples.

Essas frases como o ambiente BUCÓLICO (arvores, rios, lagos, animais, montanhas) representam muito bem os ideais do Arcadismo.

Nessa época a literatura era muito longe da realidade, pois os escritores que falavam de uma vida simples eram na verdade burgueses ricos, que viviam muito bem na cidade. Eles falavam que tinham que acabar com a busca pelas riquezas, porque na época as riquezas estavam relacionadas a nobreza. Os burgueses queriam que as riquezas passassem a pertencer a eles.

Sempre que havia a volta dos ideais clássicos, havia o retorno da estrutura fixa, com os sonetos e octetos, os versos decassílabos...  

Arcadismo – a poesia épica Brasileira

Caramuru da Santa Rita Durão
Caramuru fala de Diogo Alves Corrêa, um europeu que naufraga e chega no Brasil. Ele é capturado por uma tribo canibal. Quando ele estava prestes as ser comido, ele usa uma arma de fogo, que assusta os índios. Esse então acreditam  que Diogo era Caramuru, o deus do trovão. Eles o tornam seu chefe, e ele se casa com suas mulheres, Paraguaçu e Moema. Certo dia um navio europeu chega e Diogo vê sua chance de ir embora. Mas, ele sabia que não poderia levar uma mulher de volta para casa, então ele escolhe Paraguaçu e Moema fica inconformada. Quando os dois vão embora, Moema pula no mar e sai nadando atrás do barco. Ao fim ela morre.

Esse lado emocional do poema pode-se perceber que foge dos ideais árcades. Caramuru só se localiza do Arcadismo cronologicamente.

O Uruguai de Basílio da Gama
O Uruguai fala sobre a destruição das 7 missões brasileiras que na época viviam os jesuítas e os índios guaranis. No entanto no poema, o autor, faz com que os jesuítas pareçam mal, porque eles passaram muito tempo com os índios.
Esse poema fala de uma índia muito bonita chamada Lindóia, que amava um índio chamado Cacamo. Só que havia um jesuíta chamado Baldo, que tinha um filho chamado Baldeta. Baldo queria que seu filho casasse com Lindóia. Ela, que não amava Baldeta, acaba fugindo para floresta, e deita-se ao lado de uma serpente. Já que ela não poderia viver com Cacamo, ela preferia a morte, e assim ela se deixa morrer.

O Uruguai apesar de seguir características do Arcadismo como o poema épico, os fatos históricos, e o ambiente de natureza; ele já começava a apresentar uma estrutura diferente, que não possuía estrofes, nem as rimas e nem os versos decassílabos. O Uruguai já apresenta uma ruptura do esquema camoniano, e começa a ser prosa.

Ambos esses apresentam o indianismo/nativismo, em que os índios são vistos como heróis, sua beleza e cultura são apreciadas. Esses episódios possuem mais a emoção do que a razão, e fazem parte da transição do arcadismo para o romantismo.

Romantismo – século XVIII
Naquela época veio o iluminismo burguês, e na Europa ocorreram a Revolução Francesa e a Industrial. No Brasil ocorreu a independência, após a corte ter vindo, e ser necessário a construção de bibliotecas e faculdades.
Com a Revolução Industrial vieram os avanços tecnológicos, a ciência, a modernidade e a tipografia, e assim a literatura se tornou acessível para um publico maio. Ela se tornou o maior meio de entretenimento da época para os burgueses que tinham tempo e dinheiro.

Com a Revolução Francesa vieram os ideais, as novas expectativas: Igualdade, Fraternidade e Liberdade.

Em meio a essa euforia surgiu o Romantismo

Mas também naquela época surgiram os problemas, com a classe operária escrava que trabalhava durante horas, recebendo pouco e muitas vezes se machucando. A classe dos proletariados.

Alguns críticos dizem que o Romantismo é
Da burguesia, pela burguesia, para a burguesia

Os burgueses buscavam na literatura, algo que falasse sobre como eles queriam que o mundo fosse idealizado e perfeito.

Idealização da realidade
- amor vence tudo
- mulheres maravilhosas, delicadas, que lutavam pelo seu amor
- homens fortes, bonitos, fiéis
- sociedade perfeita

Os românticos, vivendo em seu próprio mundo, perderam a noção do social, da coletividade. Eles criaram um mundo próprio, extremamente pessoal, que valorizava o eu interior.

No entanto a realidade em meio a revolução industrial não era bonita, era suja, poluída, com sofrimento. Os românticos preferiam fugir daquela realidade para uma idealizada.

Essa literatura era egocêntrica (egocentrismo) em que apenas se pensava em si próprio, eles eram egoístas.

No Romantismo também há o:

à Nacionalismo – que veio com a independência e a revolução. Eles queria, exaltar a pátria, e para isso eles queria,m lembrar dos momentos gloriosos. Assim eles foram buscar no passado, nas suas origens, a Idade Média.

Assim surge o:
à Medievalismo – e com esse o retorno do teocêntrismo

Para encontrar fatos gloriosos precisa-se ter um herói nacional, que no caso dos europeus foram trazidos do passado os cavaleiros medievais.

No Brasil as características dos romantismo são muito semelhantes a dos europeus. Há a valorização da pátria nacional, só que em vez de buscar na Idade Média (que não existia) ele vão buscar nas suas origens, o descobrimento. Assim o herói nacional brasileiro é o índio.
Claro que esses heróis eram também idealizados, perfeitos, tanto os índios quanto os cavaleiros. Lembrando que não era a realidade verdadeira porque os índios da época já estavam em sua grande maioria mortos.

Os românticos se separaram da realidade, mas cedo ou tarde a realidade idealizada entre em choque com o mundo real. Isso acabou acontecendo no auge do romantismo, e os românticos acabaram descobrindo que seus ideais perfeitos, que foram prometidos durante a revolução, não estavam acontecendo. Assim, eles se desesperaram, eles queriam mais do que nunca fugir de todo aquele horror. Em seu auge, o romantismo entra em uma época de decadência, marcada pela preferência em se esconder na noite, não enxergando a situação em que viviam.
A Obra que dá origem ao romantismo na Europa é “Os sofrimentos do jovem Werther” de Goethe. Essa fala sobre a vida de Werther, um jovem que se separou da vida social, mas acaba conhecendo uma mulher pela qual se apaixona. Ela já estava noiva e o jovem sofre tanto com isso que acaba se matando.

Essas características, a morte pelo amor não correspondido, a separação social, tudo isso é típico do romantismo.

Já a obra que deu origem ao Romantismo em Portugal foi Camões de Almeida Garret. Ela fala sobre a excitante vida de Camões, cheia de amores e aventuras, uma vida que os românticos sonhavam em ter. Essa vida cheia de emoções é outra característica da escola.

Outra obra famosa é Viagens na minha terra, em que a grande presença do nacionalismo.

Mas os mais importantes são:
Alexandre Herculano, Eurico, o presbítero, romance histórico que mostra o resgate às origens.

Camilo Castelo Branco – o autor mais popular e o mais lido no século dele. Escreveu novelas passionais (que envolvem fortes emoções) Amor de Perdição e Amor de Salvação.
Ele teve uma vida típica de um romance, ficou órfão cedo, teve educação pobre, casou-se cedo e se separou, teve um caso com uma mulher casada e os dois acabaram presos, casaram-se após a morte do marido dela, teve um filho com problemas mentais, quase ficou cego, se suicida.

Romantismo no Brasil
Foi muito influenciado pela independência (1822). Em 1836, houve o inicio do Romantismo no Brasil, com a publicação de “Suspiros poéticos e saudades” de Gonçalves de Magalhães. Claro que como toda obra que inicia um período, ela apresenta traços do anterior. Um pouco antes o rei de Portugal veio para cá, e isso fez com que bibliotecas, escolas, tipografias, e o desenvolvimento da prosa ocorressem.

Fases da Poesia Romântica
1eira Geração – nacionalista ou indianista
2nda Geração – mal – do – século ou byroniana (Lord Byron)
3eira Geração – condoreira ou hugoana (Victor Hugo)

Romantismo – tipos de prosa
Romance indianista
Romance urbano
Romance regional

Poesia – 1eira geração
Nacionalista (sentimento natural de um país que conquistou sua independência) e Indianista (procuraram os heróis no século XV, nas raízes – o índio)
Aversão a Portugal – não queriam saber de Portugal
Seus maiores representantes foram
Gonçalves de Magalhães
Gonçalves Dias – que foi realmente consolidou a poesia indianista no Brasil

Gonçalves Dias era um típico brasileiro com sangue negro, branco e indígena. Ele fez várias viagens pelo país, o que ajudou-o a escrever sobre o Brasil que via. Foi ele que implantou e solidificou a poesia romântica em nossa literatura. Sua obra pode ser considerada a realização de um verdadeiro projeto de construção brasileira. Ele, buscando captar a sensibilidade e os sentimentos do nosso povo, criou uma poesia para o índio e para a natureza brasileira, expressa numa linguagem simples e acessível. Seus versos exploram métricas e ritmos variados e cultivou também poemas religiosos. Em sua poesia épica, canta os feitos heróicos de índios valorosos, substitutos da figura do herói medieval europeu. Na lírica tem como temas mais comuns a pátria, a natureza,
Deus, índio e o amor não correspondido.

Canção do Exílio
Ele foi para a Europa estudar, mas sentia tantas saudades de sua pátria, que parecia estar exilado. O texto é o mais nacionalista que o Brasil possui, tanto que faz parte do hino nacional. Os versos idealizados são típicos do romantismo. Nesse texto o lá é o Brasil, e o cá e a Europa. Existem inúmeras parodias dessa canção.

O Canto do Piaga
O texto é indianista, há a presença da natureza e das matas.

O Piaga é o líder espiritual da tribo, ele se dirige aos guerreiros a fala que eles precisam ouvir porque os deuses estavam falando por ele.
Um espectro com um crânio e uma cobra aparece, e assusta o piaga
A visão fala que o maracá (cajado) estava vibrando mas que o piaga não ouvia, prevê algo ruim
Ele fala que fenômenos naturais estranhos estavam acontecendo e que o piaga não percebia
Fala que os anhangas (espíritos ruins) não estavam deixando o piaga sonhar, e que os mânitos (espíritos bons) já tinham fugido
O espectro utiliza elementos da mata para poder identificar o que estava para vir pois ele não conhecia
Fala que monstros iriam chegar, matariam os guerreiros,  trariam a crueldade e desrespeitariam o que os índios tem de sagrado.
Os índios teriam que fugir, e poucos índios restaria.

Gonçalves pode fazer essas premonições porque ele já sabia o que tinha acontecido.
Características:
Lusofobia – aversão a tudo que vem de Portugal, os colonizadores aparecem como monstros
- liberdade formal do texto
- rimas e ritmo à todo verso tem alternância de sílabas tônicas (fortes) e átonas (fracas). Isso um ritmo de tambor. O autor conseguia auxiliar o tema e a estrutura com a temática. 

 

I – Juca – Pirama
Considerado o mais perfeito poema épico indianista de nossa literatura, Narra a história de um índio guerreiro que é capturado, e prefere passar a vergonha de ser um covarde e não morrer para poder salvar seu pai. Seu pai o amaldiçoa e o manda de volta para lutar e morrer como um guerreiro que luta pela sua pátria e seus descendentes.

Poesia Lírica de Gonçalves Dias
O indianismo também é expressado da poesia lírica. Essa possuía um trabalho formal intenso, mas era equilibrada, pois apesar de apresentar as características românticas, não caia nos exageros idealistas. A natureza apresenta diferentes características segundo o tema e o autor que escreve. Às vezes apresentam caráter exuberante, no caso do Leito de Folhas Verdes, apresenta caráter sensual.

 

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