O período joanino no brasil resumo

 

 

 

O período joanino no brasil resumo

 

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O período joanino no brasil resumo

O PERÍODO JOANINO NO BRASIL – 1808-1821

  • Período compreendido entre a proclamação da Independência (7/09/1822) à Proclamação da República (15/11/1889).

ANTECEDENTES: A Corte no Brasil.

  • No início do século XIX, a política expansionista de Napoleão Bonaparte altera o equilíbrio político da Europa. O imperador tenta impor a supremacia da França sobre os demais países. A Inglaterra resiste e Napoleão decreta o chamado bloqueio continental: a proibição, sob a ameaça das armas, de os demais países do continente negociarem com a Inglaterra.
  • Portugal tenta uma política de neutralidade, mas continua negociando com os ingleses . Em represália, o imperador francês ordena a invasão de Portugal pelas tropas do general Jean Junot. Firma com a Espanha o Tratado de Fontaine-bleau (1807), que reparte o território português entre os dois países, dividindo-o em dois reinos, Lusitânia e Algarves. Essa divisão não é posta em prática, mas a ameaça de uma invasão francesa faz com que a família real portuguesa se transfira para o Brasil.

Fuga da Família Real: em outubro de 1807 os governos português e inglês assinaram um acordo secreto em que a Inglaterra se comprometeu ajudar a nobreza em fuga. A notícia da fuga da família real espalhou-se, e Lisboa foi tomada pelo caos. Apavorada, a população da cidade saiu às ruas para protestar contra os governantes que não hesitaram em deixá-la entregue à própria sorte.
O Séquito Real: em 29/11/1807, depois de vários incidentes, a esquadra real partiu de Lisboa escoltada por navios de guerra ingleses. Vários nobres morreram afogados ao tentar alcançar a nado os navios superlotados. Nas 36 embarcações, o príncipe-regente Dom João, a família real e seu séquito, estimado em 15 mil pessoas, trouxeram jóias, peças de ouro e prata e a quantia de 80 milhões de cruzados, o equivalente à metade do dinheiro circulante no reino.

  • Em janeiro de 1808, a frota lusa chegou à Bahia. O Brasil, por conta deste fato, passou a ser sede da monarquia portuguesa até a volta da família real a Portugal.

Dom João VI (1767-1826), filho da rainha Dona Maria I e do príncipe Dom Pedro III (de Portugal), herdou o direito ao trono com a morte do primogênito Dom José I . Em 1785, casou-se com dona Carlota Joaquina, uma das herdeiras do trono espanhol. Dom João assumiu a regência de Portugal em 1792, quando sua mãe enlouqueceu e enfrentou conflitos internos e externos durante todo o seu governo.
A Corte no Rio de Janeiro: 7/03/1808, a corte se transferiu para o Rio de Janeiro. No primeiro momento, a mudança provocou grandes conflitos com a população local. A pequena cidade, com apenas 46 ruas, 19 largos, 6 becos e 4 travessas e cerca de 45.000 pessoas, não tinha como acomodar de uma hora para outra os 15 mil novos habitantes! Para resolver o problema, os funcionários reais recorreram à violência, obrigando os moradores das melhores casas a abandoná-las. A senha P.R. (príncipe-regente), inscrita nas portas das casas escolhidas, passou a ter para o povo o sentido pejorativo de “ponha-se na rua”.
Novas Instituições: a burocracia administrativa do Estado português foi remontada no Brasil. Para fazer frente às novas despesas foi criado, em 1808, o primeiro Banco do Brasil.

  • Função: obter fundos para cobrir gastos luxuosos da Corte, pagar os soldados e promover transações comerciais. Instalaram-se o Erário Régio, depois transformado em Ministério da Fazenda; o Conselho de Estado; a Junta de Comércio; a Intendência Geral da Polícia; o Desembargo do Paço; a Mesa de Consciência e Ordens (ou tribunal) e a Junta Real de Agricultura e Navegação.
  • No Brasil, D Carlota tentou derrubar D João e conspirou com diferentes grupos da nobreza espanhola. Pretendia conquistar a Coroa da Espanha, unir os dois reinos e tornar-se imperatriz das Américas. Quando D João, de volta a Portugal, submeteu-se ao regime constitucionalista, D Carlota e D Miguel assumiram a luta pela autonomia do trono frente às Cortes. Na corte portuguesa, D João sofreu constantes tentativas de golpes tramados pela esposa e pelo filho, D Miguel. Prenderam D João durante 1 revolta em Lisboa, em 1824. O rei fugiu sob a proteção dos ingleses e mandou prender a esposa e o filho (bastardo). Isolado na corte, morreu dois anos depois.
  • Segundo RIBEIRO , no episódio da chegada da família real, D João, ainda como príncipe regente, se vê obrigado a decretar a abertura dos portos, ainda que em caráter temporário, ainda que tal decisão nunca tenha sido revogada. Abrir os portos significaria abrir as fronteiras do Brasil para o comércio internacional, rompendo com o Pacto Colonial = Somente Portugal forneceria gêneros para o Brasil e tudo o que o Brasil produzisse, só poderia ser comerciado com Portugal ou àqueles aos quais a Portugal conviesse.
  • Por conta disso, a autora cita outro autor, Caio Prado Jr. que dá o perfil do problema :

“(...) Desencadeiam-se, então, as forças renovadoras latentes que, daí por diante, afirmar-se-ão cada vez mais no sentido de transformarem a antiga colônia numa comunidade internacional e autônoma. Será um processo demorado – em nossos dias ainda não se completou -, evoluindo com intrmitências e através de uma sucessão de arrancos bruscos, paradas e mesmo recuos” (Prado Jr., 1969: 124).

  • Medidas urgentes foram tomadas para a instalação de instituições, como as já apontadas acima, mas também no âmbito intelectual. Lembrar que a feição das cidades era predominantemente rural e muitas ainda assim se mantiveram até fins do século XIX, como São Paulo. Já o Rio de Janeiro, observou maiores mudanças, por conta dos novos hábitos trazidos com os novos moradores vindos das Cortes

- Criação da Imprensa Régia (13-5-1808), Biblioteca Pública (1810 e aberta ao público em 1814), Jardim Botânico do Rio (1810), Museu Nacional (1818).

  • Em 1808 circulou o primeiro jornal (A Gazeta do Rio), em 1812, a primeira revista (As Variações ou Ensaios de Literatura), em 1813, a primeira revista carioca – O Patriota.
  • Missão artístico-cultural francesa = contratada em 1816, trouxe para o Brasil artistas e artesãos franceses para ensinarem as técnicas das atividades por eles desenvolvidas na Europa, além de retratarem a vida cotidiana brasileira em suas obras.
  • Para o campo educacional, são criados cursos para o preparo de pessoal mais diversificado: para a defesa militar = Academia Real da Marinha (1808), Academia Real Militar (1810. Em 1858, passou a Escola Central, em 1874, Escola Politécnica, e hoje é a Escola Nacional de Engenharia); para a área médica = curso de cirurgia na Bahia (1808) e cursos de cirurgia e anatomia do Rio de Janeiro e no ano seguinte, o de medicina (Visavam atender à formação de médicos e cirurgiões para o Exército e Marinha); ofícios diversos = serralheiros, oficiais de lima e espingardeiros em Minas Gerais (1812); economia, agricultura, botânica, quimica, geologia, mineralogia, desenho técnico etc.
  • Estes cursos representam a inauguração do nível superior de ensino no Brasil, mas que visavam mais o preparo imediato para o exercício dos ofícios, ou seja, eram mais profissionalizantes e não universitários = seguiam padrões mais literários (retóricos) que científicos
  • Estrutura do ensino:

1) primário = nível de instrumentalização técnica (ler e escrever). Éra procurado por aqueles que queriam passar à etapa seguinte e também aos que almejassem pequenos cargos burocráticos;
2) secundário = permanece com a organização das aulas régias (aulas avulsas e não como cursos “fechados”, como o de Humanidades no tempo dos jesuítas) e se incorporam novos cursos aos já existentes, desde os jesuítas.

  • Como Portugal havia ficado com a proteção da Inglaterra, a situação da metrópole havia se modificado. Em 1809 os ingleses haviam expulsado os franceses do país e as Cortes Portuguesas começaram a reclamar pela volta da família real – que os havia abandonado
  • Como a situação no Brasil estava profundamente modificada no que diz respeito à autonomia das camadas médias em relação ao comércio com as Nações Amigas, as Cortes não viam esta situação com bons olhos = seria o fim da exploração colonial e dos privilégios que a colônia poderia conceder aos portugueses?
  • O descontentamento na Metrópole chegou a tal ponto que em 1820 rebelaram-se na cidade do Porto no episódio conhecido por “Revolução Constitucionalista” = visavam a liberalização do regime, o fortalecimento das Cortes em detrimento do absolutismo real e, mais tarde, lutaram para que o Brasil voltasse aos moldes coloniais como antes de 1808.
  • A volta da família real à Portugal, deu-se em 1821, mas D. Pedro, ficou para levar adiante as pretensões de D João, bem como da elite econômica que obteve o apoio das camadas intermediárias da população para levar o Brasil a se emancipar de Portugal, ainda que pelas mãos do futuro sucessor do trono português.

O período napoleônico foi de 1799-1815).

Lembrar do episódio conhecido como União das Coroas Ibéricas, o que justifica porque Portugal obteve o apoio inglês.

Em 1777, aquele que tinha por primeiro ministro o Marquês de Pombal.

RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: A Organização Escolar. Campinas: Editora Autores Associados, 2000, pp. 37-45.

 

Fonte do documento:http://files.lilianazevedo.webnode.com.br/200000132-a4d0ca5cab/Da%20chegada%20de%20D%20Jo%C3%A3o%20%C3%A0%20Independ%C3%AAncia.doc

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