Tipos de Corrosão resumo
Tipos de Corrosão resumo
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Tipos de Corrosão resumo
Tipos de Corrosão
- Corrosão Uniforme
- Ataque de toda a superfície metálica
- Diminuição da espessura
- Formação de pilhas de ação local
- Desgaste de fácil acompanhamento
- Leva a falhas significativas do equipamento
- Corrosão por Pites
- Localizada, com formação de cavidades de pequena extensão e razoável profundidade.
- Característica de materiais metálicos formadores de películas protetoras (passiváveis)
- Pilha ativa-passiva, com rompimento da camada passiva
- Pequena área anódica e grande área catódica
- Difícil acompanhamento
- Corrosão por Concentração Diferencial
- Corrosão por concentração iônica diferencial
- Pilhas de concentração iônica diferencial
- Ânodo – área com menor concentração
- Cátodo – área com maior concentração.
- Corrosão por aeração diferencial
- Pilhas de aeração diferencial
- Ânodo – área com menor concentração.
- Cátodo – área com maior concentração.
- Interface de saída de uma estrutura do solo ou da água para a atmosfera
- Corrosão em frestas
- Pilhas de aeração diferencial (meio gasoso) e de concentração iônica diferencial (meio líquido)
- Juntas soldadas com chapas superpostas, juntas rebitadas, ligações roscadas, revestimentos com chapas aparafusadas.
- Evitar frestas.
- Corrosão filiforme
- Filmes de revestimentos, especialmente tintas.
- Pilha de aeração diferencial provocada por defeito no filme de pintura.
- Corrosão Galvânica
- Pilhas de eletrodos diferentes.
- Maior ddp, maior corrosão.
- Menor relação entre área catódica e anódica => desgaste menor e mais uniforme da área anódica.
- Presença de íons metálicos (de materiais mais catódicos) no eletrólito => oxidação do metal, devido à redução destes íons..
- Corrosão Seletiva
- Formação de par galvânico devido a grande diferença de nobreza entre dois elementos de uma liga metálica.
5.1. Corrosão grafítica
- Ferros fundidos cinzentos e ferro nodular, usados em tubulações de água, de esgoto, drenagem.
- Grafite é mais catódico que o ferro.
- Revestimento interno com argamassa de cimento.
5.2. Corrosão por dezincificação
- Ligas de zinco, especialmente latões com alto teor de zinco, sendo o zinco o material mais anódico.
- Tratamento térmico de solubilização da liga, ou uso de ligas com elementos inibidores como As e Sb.
- Corrosão associada ao escoamento de Fluidos
- Aceleração dos processos corrosivos devido à associação do efeito mecânico com a ação corrosiva.
- Corrosão-erosão
- Erosão – desgaste mecânico provocado pela abrasão superficial de uma substância sólida, líquida ou gasosa.
- Desgaste maior do que se apenas o processo corrosivo ou erosivo agisse isoladamente.
- Tubulações, permutadores, pás de turbina.
- Corrosão com cavitação
- Cavitação – desgaste provocado em uma superfície metálica devido a ondas de choque do líquido, oriundas do colapso de bolhas gasosas.
- Cavitação surge em zonas de baixa pressão onde o líquido entra em ebulição formando bolhas (de vapor do líquido), as quais ao tomarem contato com zonas de pressão mais alta são destruídas criando ondas de choque no líquido.
- Corrosão por turbulência
- Processo corrosivo associado ao fluxo turbulento de um líquido. Ocorre particularmente quando há redução na área de fluxo.
- Aparecimento de bolhas gasosas (bolhas de ar) => impingimento.
- Corrosão Intergranular
- Corrosão na região dos contornos do grão.
- Grãos se destacam à medida que a corrosão se propaga.
- ddp ocasionada pelas diferenças nas características dos materiais (meio do grão e material vizinho ao contorno)
- Corrosão intergranular nos aços inoxidáveis
- Formação de uma região empobrecida (sensitização) em cromo ao longo dos contornos do grão (precipitação de carbonetos de cromo).
- Aços austeníticos – 440 a 950°C
- Aços ferríticos – acima de 925°C, sensitização mais rápida, número de meios corrosivos é bem maior. Tratamento térmico prolongado ( 2 a 3h) a 790°C, promovem a difusão do cromo da matriz para a região empobrecida, restaurando a resistência à corrosão.
- Prevenção – emprega-se aços inoxidáveis austeníticos com teor de carbono inferior a 0,03% ou aços contendo Nb ou Ti, que fixam o carbono, não permitindo a formação dos carbonetos de cromo.
- Aços inoxidáveis duplex (austeno-ferríticos) – maior resistência à corrosão intergranular que os austeníticos com mesmo teor de carbono – a precipitação de carbonetos é mais aleatória na estrutura.
- Corrosão intergranular de ligas de alumínio
- Ligas de alumínio magnésio, com mais de 3% de magnésio, podem formar precipitados de Mg2Al8 nos contornos do grão. Estes precipitados são corroídos.
- Também em ligas de alumínio-magnésio-zinco => precipitado de MgZn2.
- Ligas de alumínio-cobre => precipitado de CuAl2, mais nobre que a matriz. Agem como cátodos, acelerando a corrosão da região vizinha.
- Precipitados são imprescindíveis para a elevação da resistência mecânica.
- Fissuração por Corrosão
- Corrosões que produzem trincas e que estão associadas a esforços mecânicos (tensões residuais, ou conseqüentes do próprio processo corrosivo).
- Trincas intergranulares ou transganulares.
- Corrosão sob tensão
- Material submetido a tensões de tração, aplicadas ou residuais, é colocado em contato com um meio corrosivo específico.
- Fatores decisivos: dureza, encruamento, fases presentes.
- Propagação de trinca por corrosão sob tensão é geralmente lenta, até atingir o tamanho crítico para uma ruptura brusca.
- Fissuração induzida pela pressão de hidrogênio
- Hidrogênio no estado atômico tem grande capacidade de difusão em materiais metálicos.
- Hidrogênio atômico migra para o interior e acumula-se em falhas existentes, causando aumento de pressão no interior da falha.
- Falhas próximas à superfície: empolamento pelo hidrogênio.
- Corrosão-fadiga
- Progressão de uma trinca a partir da superfície até a fratura, quando o material é submetido a solicitações cíclicas.
- Processo corrosivo pode ser a causa do surgimento de uma trinca, por onde inicia-se a fadiga.
- Área anódica – base da trinca => região tensionada e encruada.
- Associação dos dois efeitos causa a falha do material em um número muito menor de ciclos.
Fonte do documento:http://facens.br/site/alunos/disciplinas/quimica/teo/2002/Tipos_de_Corrosao_-_Resumo.doc
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