Civilização pré-colombiana incas maia e astecas resumo

 


 

Civilização pré-colombiana incas maia e astecas resumo

 

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Civilização pré-colombiana incas maia e astecas resumo

ANTIGUIDADE NA AMÉRICA: POVOS PRÉ-COLOMBIANOS

HISTÓRIA GERAL II: TEXTO COMPLEMENTAR

CIVILIZAÇÃO MAIA

Origem: América do Norte.
Localização: fixaram-se na Península de Yucatán e suas proximidade por volta de 900 a.C.
Área ocupada: pode ser dividida em duas regiões – Terras Altas, formada pelas áreas hoje conhecidas como Guatemala e El Salvador; Terras Baixas, formada pelas áreas conhecidas com Guatemala, México e Península de Yucatán.
 
O processo de construção da civilização Maia é dividido em dois períodos, o primeiro ocorre entre 317 e 987 d. C. e o segundo ocorre entre 987 e 1697 d. C.. Estas datas são marcadas através dos conhecimentos já existentes sobre a civilização.
      Primeira Fase: os Maias foram influenciados pelas culturas: izapa e olmeca. Assim já possuíam o conhecimento de construção de templos e pirâmides. Edificaram grandes cidades como Palenque, Pedra Negra e Tekal, consideradas as cidades mais importantes. Apartir de 731 d.C. tem-se início um grande processo de expansão, o que levou os Maias a dominar toda a Península de Yucatán e a um fantástico florescimento cultural.
    Segunda Fase: é representada pelo apogeu e pela decadência da civilização Maia. Nesta segunda fase os Maias sofreram novas influências vindas do Norte (Região do México), o que levou às cidades Maias a se desenvolverem mais, passando de centros religiosos à cidades estruturadas militarmente.

     No desenvolvimento da sociedade Maia destacam-se três cidades: Chicenitza, Mayapan e Uxnal. Em 1004 é criada por estas cidades a Confederação Maia, após a confederação, dezenas de cidades foram criadas nos dois séculos seguintes, gerando um aumento no poder político da Confederação.

     Entre os séculos X e XI as três principais cidades entram em guerra, na qual Mayapan sai vitoriosa. Mayapan exerce uma hegemonia sustentada pelo militarismo. Várias revoltas explodem na região, levando Mayapan, em 1441, a ser incendiada. As guerras acabam gerando êxodo urbano nas grandes cidades.

     A decadência dos Maias é gerada principalmente pelo declínio da agricultura, mas outros fatores com, lutas internas, catástrofes naturais (terremotos, epidemias etc.) e guerras externas foram influências para a decadência Maia.

     Quando os europeus chegaram, em 1559, os sinais do enfraquecimento era evidente e tornaram fácil a conquista. Tayasal foi a ultima cidade Maia a ser tomada pelos europeus em 1697.
      Cidades Estados: os Maias não edificaram um Estado unificado, centralizado. A realidade era que as cidades que se destacavam (as importantes) exerciam o controle sobre as vilas, povoados e regiões próximas. As cidades eram geralmente controladas por famílias e possuíam autonomia política e econômica.

    
Apesar da unidade estabelecida na Conferencia Maia, a regra era a disputa entre as cidades por independência, novas terras, tributos, matéria-prima etc.
      Economia e Sociedade: sua economia era baseada na agricultura, que tecnologicamente era primitiva, porém sua produtividade é grande, principalmente de milho (principal base alimentar). Essa produção gerava excedentes, assim era possível deslocar um grande contingente para as construções de templos, pirâmides, reservatórios de água etc.

     Os Maias eram obrigados a realizarem o rodízio das terras, pois estas eram pouco férteis, assim poderiam então garantir a fertilidade delas por até 8 ou 10 anos antes de passarem para outra área cada vez mais distante das aldeias e cidades.
A fome foi um dos fatores que levaram a civilização Maia ao declínio, os fatores da fome foram o esgotamento dos solo próximo as cidades e vilas e o aumento da população.
A religião era a base da sociedade Maia, ela legitima o poder (exercido por famílias) – poder TEOCRATICO.
 
 
·    Ahaucan (supremo sacerdote): tem o poder de indicar os sacerdotes, rege as cerimônias, recebe tributos e decide sobre as coisas do Estado. Há sacerdotes com funções específicas como adivinhos, os escribas e os encarregados dos sacrifícios etc.
·    Halach Uinic (chefe supremo): o cargo é hereditário, o chefe mantêm uma serie de altos funcionários como administradores e magistrados (Batab), chefes militares (Nacom), polícia (Tupil) etc. Os diferentes escalões da burocracia e do sacerdócio significam maior ou menor status social.
·    Mazehualob (camponeses e artesãos): compunham a maioria da população, pagavam impostos, trabalhavam nas obras e moravam distantes dos centros.
·    Putunes (grandes mercadores): eram um grupo marginalizado pelos Maias e sofriam pressão dos povos vindos da região do atual México, com o tempo ganharam status e importância devido a suas atividades: comércio de penas, mantas, produtos agrículas, cera, mel, sal, cerâmica, produtos artísticos etc.
·    Escravos: geralmente eram espólios de guerra, serviam a um senhor, mas não trabalhavam na produção.

       Cultura:  os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia (eclipses solares e movimentos dos planetas) e matemática lhes permitiram criar um calendário cíclico de notável precisão. Na realidade, são dois calendários sobrepostos: o tzolkin, de 260 dias, e o haab de 365. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres. Para datar os acontecimentos utilizavam a "conta curta", de 256 anos, ou então a "conta longa" que principiava no início da era maia. Além disso, determinaram com notável exatidão o ano lunar, a trajetória de Vênus e o ano solar (365, 242 dias).Inventaram um sistema de numeração com base 20 e tinham noção do número zero, ao qual atribuíram um símbolo. Os maias utilizavam uma escrita hieroglífica que ainda não foi totalmente decifrada.

     A arte maia expressa-se, sobretudo, na arquitetura e na escultura. Suas monumentais construções - como a torre de Palenque, o observatório astronômico de El Caracol ou os palácios e pirâmides de Chichén Itzá, Palenque, Copán e Quiriguá - eram adornadas com elegantes esculturas, estuques e relevos. Podemos contemplar sua pintura nos grandes murais coloridos dos palácios. Utilizavam várias cores. As cenas tinham motivos religiosos ou históricos. Destacam-se os afrescos de Bonampak e Chichén Itzá. Também realizavam representações teatrais em que participavam homens e mulheres com máscaras, representando animais

Civilização Asteca

Origem: os astecas sofreram influencias dos olmecas, estes viveram, em tempos diferentes, na mesma região. Os olmecas constituíram uma hegemonia na região, que após as invasões dos povos oriundos do norte da América, chegou a seu fim.

     Os povos do Norte (chamados de Nahua, família lingüística nahuatl) construíram na região mexicana a cidade de Teotihuacán por volta de 500 e 600 d. C., influenciados pela cultura olmeca, esta cidade é uma das grandes cidades da época com enormes construções, pirâmides de homenagem ao Sol, a Lua e ao deus maior Quetzacoatl. Não há muitas informações dessa civilização.

     Os toltecas, oriundos da América do Norte, parecem terem sidos influenciados pela cultura olmeca e se submetidos aos sacerdotes da grande cidade Teotihuacán, pois deram continuidade à cultura e à administração da cidade, organizando um Estado forte e uma civilização rica, chegando ao fim aparentemente devido a disputas internas e a guerras externas em 1194 d. C.

     O povo mexica é originário da região Sul da América do Norte, denominada Aztlán, daí o nome de Asteca. Se fixaram na região do lago Texcoco, juntamente com outros povos e após 1325 começaram a construção do que seria a maior cidade do séc XV,  a grande e majestosa Tenochtitlán.

Localização: Região do México
Área ocupada: a área ocupada pelos astecas foi nas proximidade do lago Texcoco localizado no sul da América do Norte, onde Tenochtitlán foi construída apartir de 1325 d. C.
        Formação do Império Asteca: a formação do Império Asteca teve como base a união de três cidades: a capital Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopán, que juntas estenderam seu poder por toda a região. Como eram as relações políticas entre as três cidades e as demais não são muito claras, porém não era muito centralizada com nos Incas.

     Na confederação Asteca conviviam comunidades de diferentes culturas, costumes e idiomas, porem a unidade era marcada pela religião, pela centralização militar e pela arrecadação de impostos feitos em Tenochtitlán. As províncias da Região subordinavam-se aos Astecas, de maneira a não apenas pagarem impostos mas também serem obrigados a fornecerem contingentes militares e a serem submetidos aos tribunais da capital.

     O Império Asteca tem entre 1440 e 1520 o seu apogeu, antes de ser completamente destruído pelos colonizadores, com a chegada de Cortez, que após varias incursões em agosto de 1521 o império foi completamente conquistado. Um das razões da derrota dos Astecas foi o poderio militar, outro importante é que os Astecas não guerreavam para matar pás para submeter os demais povos à sua dominação, para os espanhóis a guerra era de conquista e extermínio. Outro fator pequeno mas importante foi a proliferação de doenças (a mais forte foi a epidemia de varíola), mas o fator realmente decisivo foi a união de alguns povos dominados pelo Astecas com os espanhóis. Esses povos queriam acabar com a hegemonia dos Astecas na região e os espanhóis eram fortes aliados, porem não imaginavam o que aconteceria após a derrota dos Astecas e a consolidação da colonização espanhola.

        Guerra e Economia: a guerra tinha vinculo com aspectos religiosos e econômicos, não destruíam os inimigos e suas riquezas, pois a idéia era submetê-los ao domínio e desfrutar das riquezas por meio dos impostos. Desta forma as regiões dominadas pelos Astecas mantinham seus costumes, deuses, idiomas etc. Algumas vezes os Astecas negociavam a rendição de determinada região ou cidade.

     A economia era sustentada justamente pelas regiões dominadas, com impostos pagos em mercadorias. Estima-se que Tenochtitlán arrecadava toneladas de: milho, cacau, pimenta seca; centenas de litros de mel; milhares de fardos de algodão, manufaturas têxteis, cerâmicas, armas, além de animais, aves, perfumes, papel etc.

     A produção agrícola era baseada nos cereais, acima de tudo no milho, que constituía a base alimentar das civilizações pré-colombianas. Sendo a base alimentar destas civilizações talvez elas não teriam se constituído sem o que possibilitava o crescimento de suas populações.

     A posse das terras tinha uma característica muito interessante, pois o Estado detinha a posse de todas as terras e as distribuía aos templos, cidades e bairros. Nas cidades de bairros as terras tinham um caráter coletivo, pois todos os adultos tinha o direito de cultivar um pedaço de terra para a sobrevivência. No final do império os sacerdotes, comerciantes, e chefes militares se desobrigaram dessa prática desenvolvendo-se assim uma forma de diferenciação social.

        Sociedade

         Sacerdotes, Chefes militares e altos funcionários (Tecuhtli – dignitário): escolhidos pelo soberano e possuíam uma série de privilégios como não pagar impostos e viviam em grandes residências;
         Administradores dos bairros (calpullec): inicialmente escolhidos pelos moradores dos bairros que posteriormente passaram a ser indicados pelo soberano;
         Comerciantes (pochtecas): monopolizavam o comércio de luxo, devido ao rápido enriquecimento ganharam poder e distinção;
         Artesão: trabalhavam geralmente vinculados a um senhor (tecuhtli), a maioria mantinha oficinas em templos e palácios, pagavam os impostos com artigos e não eram obrigados ao trabalho coletivo;
         Homens livre (macehuali): possuíam o direito de cultivar um pedaço de terra, tinham a obrigação de prestar o serviço militar, o trabalho coletivo e o pagamento dos impostos eram feitos com mercadorias, no caso com a maior parte da arrecadação.
         Prisioneiro, condenados e desterrados (tlatlacotin): este era a classe social mais baixa, na qual em troca de casa comida e trabalho vinculavam-se a um amo, não significando, assim, que erram escravos, pois podiam tornar-se livres.

        Religião e Cultura: de religião politeísta e astral (baseada nos astros), os Astecas foram os mais religiosos da região, seu deus mais importante era Uizlopochtli que representava o sol do meio-dia.

     Mitos e ritos eram ricos e relacionados à natureza, os cultos mais importantes estavam relacionados ao Sol. Era comum rituais de sacrifício, na qual a guerra era grande fornecedora de prisioneiros destinados aos sacrifícios. A energia da comunidade estava geralmente canalizada para as atividades que envolviam os rituais, realizados com grande minúcia nas encenações e procedimentos.

     Nas atividades artísticas nota-se as influências das civilizações olmecas e toltecas, anteriores aos astecas. A escultura em jade e as grandes construções. A arquitetura estava ligada a religiosidade, sendo a forma mais freqüente a pirâmide com escadaria culminando em um santuário no topo.

     As pinturas e afrescos coloridos também tinham importância nas artes astecas, na qual a figura dos escribas era importantíssima pois unido aos hieroglifos aparecia as pinturas.
De caráter religioso mais, a música e a poesia (intimamente relacionadas), eram acompanhadas de instrumentos, danças e encenações. A colonização infelizmente destruiu grande parte desta produção cultural.  

CIVILIZAÇÃO INCA
 
Origem: entre o lago Titicaca e a cidade de Cuzco (Peru).
Localização: Região oeste da América do Sul, voltada para o Pacífico.
Área ocupada: apartir da região de origem expandiram ocupando regiões hoje conhecidas como sul da Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, norte da Argentina chgando ao sul do Chile.  

     O IMPÉRIO Inca chegou a reunir cerca de 15 milhões de pessoas, povos que possuíam costumes, culturas e idiomas diferentes.

     Na região viviam povos avançados denominados pré-incaicos, estavam distribuídos por toda a costa lesta da América do Sul, nas serras e no altiplano andino. Os povos habitavam várias regiões como: os chavin que viviam nas serras peruanas; os manabi no litoral do Equador; os chimu no norte do Peru; e ainda haviam os chincas, mochicas, nazca e outros. A maioria possuía centros urbanos organizados, templos cerimoniais, agricultura diversificada (milho, batata e outros), alguns domesticavam lhamas, vicunhas, alpacas e cachorros-do-mato.A grande cidade era Tiahuanaco, centro cerimonial que recebeia milhares de pessoas por ano, apresenta influência dos chavin, estabeleceu-se por volta do séc X d. C.

       Expansão e Formação do Império Inca: o Império Inca absorveu as diversas culturas e colocou-as a serviço do crescente Império. O inicio do Império ficou marcado pela conquista dos chanca pelo inca Yupanqui em 1438 d.C. Ele ocupou quase todo o Peru, chegando até a fronteira com o Equador. A expansão do Império levou à conquista do altiplano boliviano, norte da Argentina, Chile (Tope Inca) e Equador, até o sul do Chile (Huayana Capac, 1493 – 1528).

     O processo de expansão do Império foi interrompido devido a disputas entre o irmão Huascar e Atahualpa, filhos de Huayana. Huascar centralizou-se em Cuzco e Atahualpa em Quito, a revalidade gerou uma gerra civil que enfraqueceu o império, a vitória de Atahualpa de nada serviu, pois os espanhóis liderados por Pizzaro destruíram o que sobrou do Império.

       A organização da sociedade: o Estado Inca era imperial capaz de controlas toda a sua extensão, o Inca era chefe do Estado, dotado de poderes sagrados hereditários e reverenciado por todos.

     Os sacerdotes eram escolhidos por ele em meio a nobreza, suas funções iam da manutenção dos templos, sacrifícios, adivinhações, curas milagrosas até feitiçaria e oráculos. As cerimônias eram na sua maioria para reverenciar o Deus Sol, cujo representante vivo era o Inca. Os sacerdotes tmbém tinha a função de divulgar junto a historiadores, os mitos, lendas e histórias sobre o Inca. É importante notar que haviam duas religiões, uma voltada para a nobreza e outra para a população pobre.

     A integridade do Império foi conquistada devido a uma complexa burocracia administrativa e militar. Os cargos eram distribuídos entre a nobreza e chegaram a adquirir caráter hereditário. Havia uma educação e formação militar. Assim como os burocratas esta camada era mantida com os tributos arrecadados.

     O controle da arrecadação e o poder das cidades e ayllus (terras doadas pelo Estado) era feito pelos curacas (funcionários do Estado) e seus assistentes espalhados pelo Império. Os llactaruna (camponeses), cultivavam as terras do Inca e do curacas e pagavam tributos em forma de mercadoria em troca recebiam o direto de trabalhar nos ayllus. Ainda o Estada obrigava-os a trabalhar nas construções de pirâmides, caminhos, pontes, canais de irrigação e terraços. Os Incas utilizavam o sistema de mita para a extração de minerais, é um trabalho compulsório, não remunerado, baseado na rotação da mão-de-obra, na qual os espanhóis utilizariam anos mais tarde.

     Haviam também artesão, curandeiros e feiticeiros, os primeiros eram considerados artistas, pintores, escultores, ceramistas, tapeceiros, ourives entre outros; os segundos vaziam os trabalhos de cirurgiões, farmacêuticos, conhecedores de plantas medicinais entre outras atividades.

     Os escravos eram chamados de yanaconas, a palavra é originaria das cidade de Yanacu. Em alguns momentos alguns povos conquistados tornavam-se escravos, suas funções eram domesticas e não trabalhavam nas plantações e nem construções.

       Economia e Planejamento: a base da economia Inca provinha dos ayllu, os llactaruna deveriam trabalhar nas terras do Estado, dos funcionários e nas construções para possuírem uma parte de terra para sua própria sobrevivência. A base da produção agrícola era: milho, batata, tomate, abóbora, amendoim etc. Nas partes altas o milho era plantado em terraços construídos nas encostas das serras e irrigados pelos canais de irrigação.

     Domesticavam lhama, vicunhas e alpacas para o fornecimento de lã, couro e transporte. O comercio era precário e restringia-se a bens de luxo destinados, portanto, à corte.

       Os censos, pontes e caminhos: os incas utilizavam de censo populacional pra controlar o Império. Utilizavam o quipo (calculadora manual, constituía de cordões coloridos e nós) nos cálculos matemáticos, os funcionários quipucamayucus realizavam o levantamento.

     O Estado Inca fazia uso dos censos com base para planejamentos, pois dava condições de: controlar a relação população/arrecadação de impostos; a necessidade de mão-de-obra para determinada obra pública; controle do crescimento demográfico; planejamento de deslocamentos da população para áreas não exploradas, afim de aliviar a densidade demográfica.

     Devido ao imenso Império, foi necessário uma infra-estrutura que permitisse a circulação de impostos, funcionários, trabalhadores pelo Império, desta forma foram construídas diversas pontes, estradas, ao longo desses caminhos havia tambos, construções que abrigavam alimento e água para os viajantes.

       Cultura: o idioma quéchua serviu de instrumento unificador do império inca. Como não tinham escrita, a cultura era transmitida oralmente. Com um conjunto de nós e barbantes coloridos, chamados quipos, os incas desenvolveram um engenhoso sistema de contabilidade. Na matemática, utilizavam o sistema numérico decimal. Os artesãos eram peritos no trabalho com o ouro. Mesmo sem conhecer o torno, alcançaram um bom domínio da cerâmica. Seus vasos tinham complicadas formas geométricas e de animais, ou uma combinação de ambas. A religião inca era uma mistura de culto à natureza (sol, terra, lua, mar e montanhas) e crenças mágicas. Os maiores templos eram dedicados ao Sol (Inti). Realizavam sacrifícios tanto de animais como de humanos.

 

Fonte do documento:http://www.ufscar.br/cursinhoufscar/aulas/America_Espanhola.doc

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Civilização pré-colombiana incas maia e astecas resumo

AS CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS
Quando Colombo chegou à América, em 1492, encontrou o continente habitado há muito tempo por várias civilizações e povos. Os povos pré-colombianos apresentavam diferentes estágios de desenvolvimento cultural e material, classificados em: sociedades de coletores/caçadores e sociedades agrárias. Dentro desse segundo grupo, três culturas merecem maior destaque: os maias e os astecas, no México e América Central, e os incas na Cordilheira dos Andes, na América do Sul. Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e matemática, além de dominar técnicas complexas de construção, metalurgia e cerâmica. Não conheciam a roda e o cavalo, mas desenvolveram técnicas eficientes de agricultura. Enquanto o fim da cultura maia é até hoje um mistério, sabemos que os povos astecas e incas decaíram perante à conquista espanhola.

OS MAIAS

      1. O território maia

A península do Yucatán foi o centro da cultura maia, a mais desenvolvida da América Central. Os diversos grupos étnicos que formaram o povo maia chegaram à América Central em 1500 a.C., vindos do norte, talvez procedentes do nordeste da Ásia, pelo estreito de Bering. A civilização maia estendeu-se até os atuais territórios de Belize, os planaltos da Guatemala e Honduras e parte dos estados mexicanos de Chiapas e Tabasco. Acredita-se que, no fim do século XV e início do XVI, as lutas internas entre as várias cidades maias provocaram sua rápida decadência.
Para lembrar:
Os povos organizados como sociedades de coletores/caçadores eram nômades, praticavam a caça, a pesca e a coleta. A agricultura, quando presente, era rudimentar (principalmente de milho e mandioca); desconheciam a metalurgia e organizavam-se em tribos.
São exemplos dessas sociedades: os tupi-guarani do Brasil, os patagônios da América do Sul e os sioux da América do Norte.

  1. As cidades maias

A civilização maia organizou-se como uma federação de cidades-estado e atingiu seu apogeu no século IV. Nesta época, começou a expansão maia, a partir das cidades de Uaxactún e Tikal. Os maias fundaram Palenque, Piedras Negras e Copán. Entre os séculos X e XII, destacou-se a Liga de Mayapán, formada pela aliança entre as cidades de Chichén Itzá, Uxmal e Mayapán. Esta tripla aliança constituiu um império, que teve sob o seu domínio outras doze cidades. O conjunto da cidade era considerado um templo. Os edifícios eram construídos com grandes blocos de pedra adornados com esculturas e altos-relevos, como os de Uaxactún e Copán.
Para lembrar:
Os templos maias tinham forma de pirâmide, com base retangular. Subia-se até a porta de entrada por escadarias muito íngremes. Junto ao templo, quase sempre havia um campo para o jogo de pelota. As pirâmides, embora semelhantes às do Egito, não serviam de tumbas. Com freqüência, eram utilizadas como observatórios astronômicos.
3. Os ritos
Só podiam subir aos templos os sacerdotes, que formavam a classe mais culta. Os maias acreditavam descender de um totem e eram politeístas. A influência dos toltecas introduziu certas práticas cerimoniais sangrentas, pouco antes da decadência dos maias. Adoravam a natureza, em particular os animais, as plantas e as pedras. Cuidavam de seus mortos, colocando-os em urnas de cerâmica.
Para lembrar:
A acrópole era o núcleo da cidade e desempenhava funções religiosas e políticas. A praça central tinha forma retangular e era rodeada de templos e palácios de pedra. No início, os palácios tinham o teto plano, sustentado por vigas de madeira. As vigas foram depois substituídas pela chamada "meia-abóbada maia".

  1. O calendário maia e a escrita

Os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia (eclipses solares e movimentos dos planetas) e matemática lhes permitiram criar um calendário cíclico de notável precisão. Na realidade, são dois calendários sobrepostos: o tzolkin, de 260 dias, e o haab de 365. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres.  Para datar os acontecimentos utilizavam a "conta curta", de 256 anos, ou então a "conta longa" que principiava no início da era maia. Além disso, determinaram com notável exatidão o ano lunar, a trajetória de Vênus e o ano solar (365,242 dias). Inventaram um sistema de numeração com base 20 e tinham noção do número zero, ao qual atribuíram um símbolo. Os maias utilizavam uma escrita hieroglífica que ainda não foi totalmente decifrada.

  1. A arte

A arte maia expressa-se, sobretudo, na arquitetura e na escultura. Suas monumentais construções — como a torre de Palenque, o observatório astronômico de El Caracol ou os palácios e pirâmides de Chichén Itzá, Palenque, Copán e Quiriguá — eram adornadas com elegantes esculturas, estuques e relevos. Podemos contemplar sua pintura nos grandes murais coloridos dos palácios. Utilizavam várias cores. As cenas tinham motivos religiosos ou históricos. Destacam-se os afrescos de Bonampak e Chichén Itzá. Também realizavam representações teatrais em que participavam homens e mulheres com máscaras, representando animais.

OS ASTECAS

  1. O território asteca

A cultura asteca estendia-se pelo vale do México, o litoral do Golfo do México e do Pacífico, a península de Tehuantec e parte da Guatemala. Os astecas são herdeiros da cultura tolteca. Segundo a história, reconstruída a partir dos códices que foram encontrados, sete tribos astecas procedentes do nordeste do México estabeleceram-se em Coatepec e perto do lago Pátzcuaro. No século XII, dirigiram-se até o vale do México. Em sua fuga pelo lago Texcoco, depois de um enfrentamento de tribos, viram, numa ilha, uma águia comendo uma serpente. Foi esse o lugar que escolheram para fundar, em 1325, a sua capital: Tenochtitlán, a atual cidade do México.

  1. A agricultura da América

Se podemos associar a civilização européia ao cultivo do trigo e a oriental ao cultivo de arroz, a civilização americana era vinculada ao cultivo do milho. O milho (ou choclo) constituía o alimento básico da população. No vale mexicano, também se plantavam tomates, vagens, algodão, feijão, melão, pimenta, pimentão, baunilha, abacate, amendoim e tabaco. O cacau era por vezes utilizado como moeda. A batata é originária de zonas temperadas; a expansão do seu cultivo se deve aos incas. Os povos da Mesoamérica construíram canais para a irrigação, porém desconheciam o arado e a roda.
Para lembrar:
O milho, a batata, a vagem, o pimentão e a abóbora são alimentos originários da América.

  1. O Império Asteca

Os astecas pagavam tributos à tribo tepaneca de Atzcapotzalco. Em 1440, a agressividade dessa tribo causou o surgimento de uma tríplice aliança entre as cidades de Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopán, que derrotou os tepanecas e iniciou sua expansão territorial pela zona ocidental do vale do México. Sob o reinado de Montezuma I, o Velho, os astecas tornaram-se um povo temido e vitorioso, ampliando seus domínios em mais de 200 quilômetros. Axayácatl, o sucessor de Montezuma, em 1469, conquistou a cidade de Tlatetolco e o vale de Toluca. O Império ampliou seus limites ao máximo sob o reinado de Ahuízotl, que impôs sua soberania sobre Tehuantepec, Oaxaca e parte da Guatemala. Em 1519, sob o reinado de Montezuma II, houve o primeiro encontro com os conquistadores espanhóis.
Para lembrar:
Os astecas cobriam a cabeça, os braços e as pernas com plumas e peles de animais. Calçavam alpargatas. Tanto a pintura como os ornamentos corporais serviam para distinguir as classes sociais. Faziam furos nas orelhas, no nariz e no queixo, onde colocavam adornos de ouro ou de osso. Os homens usavam um pano amarrado na cintura e uma manta quadrada presa com um nó no ombro direito. As mulheres vestiam saia e uma ampla camisa com mangas. O povo asteca, embora não possuísse escrita alfabética, utilizava um sistema hieroglífico próximo ao sistema fonético.

  1. Os nobres

A sociedade asteca era rigidamente dividida. O grupo social dos pipiltin (nobreza) era formada pela família real, sacerdotes, chefes de grupos guerreiros — como os Jaguares e as Águias — e chefes dos calpulli. Podiam participar também alguns plebeus (macehualtin) que tivessem realizado algum ato extraordinário. Tomar chocolate quente era um privilégio da nobreza. O resto da população era constituída de lavradores e artesãos. Havia, também, escravos (tlacotin).

  1.  A religião

A religião asteca era politeísta, embora tivesse poucos deuses. Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola. O deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada, criador do homem, protetor da vida e da fertilidade. Os sacerdotes eram um poderoso grupo social, encarregado de orientar a educação dos nobres, fazer previsões e dirigir as cerimônias rituais. A religiosidade asteca incluía a prática de sacrifícios. O derramamento de sangue e a oferenda do coração de animais ou de seres humanos eram ritos imprescindíveis para satisfazer os deuses.

O IMPÉRIO INCA

  1.  O território inca

O Império Inca teve origem nas planícies andinas do Peru. No século XVI, estendeu-se até o antigo reino de Quito e grande parte da atual Bolívia e Chile. O Peru era habitado por tribos aimaras, quíchuas e yuncas. A partir do século XI, os incas, de língua quíchua, começaram a dominar as demais tribos e, no século XIII, construíram um grande império. A lenda atribui sua fundação a Manco Capa e a Mama-Ocilo, sua irmã e esposa. A dinastia inca impôs uma severa organização hierárquica. Sua capital ficava em Cuzco, no Peru.

  1. As fortalezas incas

Os edifícios incas se caracterizam pela monumentalidade e sobriedade. Suas cidades eram verdadeiras fortalezas, construídas com grandes muralhas de pedra. Os incas eram mestres em cortar e unir grandes blocos de pedra; a cidade-fortaleza de Machu Picchu é o exemplo mais espetacular dessa arte. Machu Picchu foi descoberta em 1911, no topo de uma montanha de 2.400 m de altura, numa região inacessível da cordilheira dos Andes. Outras construções incas importantes ficam em Cuzco e Pisac. Cuzco, a capital do Império, tem uma rígida planificação urbana em forma quadriculada.
Para lembrar:
A severa administração hierarquizada dos incas também se revelou no bem-ordenado traçado das cidades e aldeias. Nas zonas adjacentes ao povoado, ficavam os campos, em terraços para o cultivo. Todas as aldeias comunicavam-se por uma excelente rede de caminhos. Os povoados eram dirigidos por um conselho de anciãos, que podiam ser nobres ou plebeus, e deviam obediência ao imperador.

  1. Formas de vida
  2.  

A organização social inca era muito hierarquizada. No topo estava o Inca (filho do Sol), que era o imperador; depois a alta aristocracia, à qual pertenciam os sacerdotes, burocratas e os curacas (cobradores de impostos, chefes locais, juízes e comandantes militares); camadas médias, artesãos e demais militares; e finalmente camponeses e escravos. Os camponeses eram recrutados para lutar no exército, realizar as tarefas da colheita ou trabalhar na construção das cidades, segundo a vontade do Inca. A família patriarcal era a base da sociedade, mas até os casamentos dependiam da autoridade máxima. O sistema penal era rígido e o sistema político extremamente despótico.

  1. O trabalho agrícola

A terra era propriedade do Inca (imperador) e repartida entre seus súditos. As terras reservadas ao Inca e aos sacerdotes eram cultivadas pelos camponeses, que recebiam também terras suficientes para subsistir. A agricultura era a base da economia inca; a ela se dedicavam os habitantes plebeus das aldeias. Baseava-se no cultivo de um cereal, o milho, e um tubérculo, a batata. As técnicas agrícolas eram rudimentares, já que desconheciam o arado. Para semear utilizavam um bastão pontiagudo. Os campos eram irrigados por meio de um sistema formado por diques, canais e aquedutos. Utilizava-se como adubo o guano, esterco produzido pelas aves marinhas. Possuíam rebanhos imensos de lhamas e vicunhas, que lhes forneciam lã.

  1. Cultura e religião

O idioma quíchua serviu de instrumento unificador do império inca. Como não tinham escrita, a cultura era transmitida oralmente. Com um conjunto de nós e barbantes coloridos, chamados quipós, os incas desenvolveram um engenhoso sistema de contabilidade. Na matemática, utilizavam o sistema numérico decimal. Os artesãos eram peritos no trabalho com o ouro. Mesmo sem conhecer o torno, alcançaram um bom domínio da cerâmica. Seus vasos tinham complicadas formas geométricas e de animais, ou uma combinação de ambas. A religião inca era uma mistura de culto à natureza (Sol, Terra, Lua, mar e montanhas) e crenças mágicas. Os maiores templos eram dedicados ao Sol (Inti). Realizavam sacrifícios de animais e de humanos.

OS POVOS INDíGENAS DA AMéRICA PORTUGUESA

Quem eram os habitantes daquela parte da América, quando os portugueses nela desembarcaram? Eles formavam uma população heterogênea, estimada entre três e cinco milhões de pessoas e estavam divididos em inúmeros povos: tupinambás, potiguares, guaranis, etc. Falavam línguas diferentes e tinham costumes também muito diferentes entre si.
As primeiras notícias sobre os povos americanos chegaram à Europa no século XVI. Eram histórias de viajantes, náufragos e missionários que viveram em aldeias litorâneas, entre grupos tupis¹. Os relatos generalizavam os traços culturais e, durante muito tempo, os índios foram considerados todos iguais. Hoje sabemos que não formavam um grupo homogêneo; apesar disso, podemos destacar características comuns entre eles.
Sua organização social, por exemplo, era muito diferente da dos europeus. Não tinham um Estado organizado, nem um único chefe. Cada povo era formado por diversas tribos, que falavam a mesma língua, mantinham os mesmos costumes e estavam ligadas por fortes laços culturais. Nas aldeias em que viviam, as habitações eram geralmente organizadas em forma de círculo ou ferradura. Algumas tribos contavam com uma única habitação coletiva.
Os povos indígenas praticavam a coleta de frutas e raízes, a caça, a pesca e, em alguns casos, a agricultura. De modo geral, deslocavam-se quando os recursos naturais da região ficavam próximos de se esgotar. Os grupos que praticavam a agricultura viviam, em geral, em aldeamentos maiores. Mais sedentários, dedicavam-se também a atividades como fabricação de cerâmica e de tecidos. Os não-agricultores, por sua vez, subdividiam-se em grupos pequenos, para facilitar a aquisição de alimentos. Deslocando-se com maior freqüência, quase não produziam cerâmicas, já que os recipientes eram incômodos para o transporte.
A coivara era a forma característica de preparação do terreno para o plantio. Geralmente, a roça pertencia a toda a tribo, mas os instrumentos de trabalho costumavam ser de posse individual.
A divisão de trabalho estava baseada no sexo e na idade. Simplificadamente podemos afirmar que eram tarefas femininas cuidar da roça (do plantio à colheita), coletar, fabricar farinha, fiar e tecer, fazer serviços domésticos e cuidar das crianças. Os homens se responsabilizavam por derrubar a mata e preparar a terra, caçar e pescar, fabricar canoas e armas, construir casas, proteger a tribo e fazer a guerra. Os casamentos se davam, em geral, entre membros da mesma tribo e em algumas sociedades era permitida a poligamia.


      1.  O conhecimento indígena

Os povos indígenas habitavam regiões naturalmente hostis, caracterizadas por densas florestas. Tinham, entretanto, ótimo domínio e conhecimento da natureza. Muitos grupos classificavam as estrelas em constelações. Os tupinambás previam chuvas pelo aparecimento de certas estrelas e conheciam a correspondência entre marés e fases da lua.
Inúmeras plantas eram utilizadas para remédio e mesmo como veneno, que aplicado à água dos rios intoxicava os peixes, facilitando sua captura. Alguns desses venenos também eram utilizados na caça. O curare é o mais conhecido deles. Colocado na ponta da flecha, paralisa e mata por asfixia o animal ferido.
Os objetos fabricados destinavam-se, em geral, ao uso no dia-a-dia (potes, urnas, etc.) ou em ritos e lestas (pintura, enfeites plumários, etc.). Com variações de tribo para tribo, fabricavam-se esteiras, redes e cestos de todo tipo.
Os adornos de plumas eram usados em ocasiões especiais, já que sua confecção era trabalhosa. Artisticamente combinadas em belas variações de cores, as plumas serviam para fazer enfeites, como colares, brincos, braceletes, diademas, toucas, caudas e mantas.
Nas pinturas corporais eram utilizados principalmente o vermelho do urucum, o azul-escuro do jenipapo, o preto do pó de carvão e o branco do calcário. As pinturas, muitas vezes, estavam relacionadas com o papel social do individuo ou com o ritual a ser realizado. Os motivos, geralmente geométricos, eram utilizados também em peças de cerâmica e de cestaria.
Os conhecimentos indígenas foram fundamentais para a sobrevivência dos europeus na América. Principalmente nas primeiras décadas de colonização, e acabaram incorporados à cultura que se formou na colônia portuguesa.

  1.   
  2. Situação atual dos povos indígenas

A maioria dos povos indígenas encontra-se hoje em reservas, muitas delas impostas sem levar em conta os interesses ou os territórios de origem dos diferentes povos. Mas os piores problemas são enfrentados por aqueles que não têm suas terras demarcadas e estão mais expostos à ação de invasores, como madeireiros e garimpeiros. Mesmo os territórios demarcados correm perigo. Não seria exagero afirmar que esse é um dos principais problemas enfrentados pelos povos indígenas na atualidade.
A partir da constatação de que seus direitos só serão respeitados se eles próprios passarem a defendê-los, os indígenas do Brasil começaram a se organizar em anos recentes. O acesso de muitos deles à instrução formal da sociedade dominada pelo homem branco facilitou o processo de organização, que culminou em 1980 com a fundação da União das Nações Indígenas (UNI), cujo objetivo consiste em articular as cerca de duzentas nações que habitam o país. As lideranças daí surgidas conseguiram incorporar à Constituição de 1988 muitos de seus direitos.
JOSÉ JOBSON DE A. ARRUDA E NELSON PILETTI. TODA A HISTÓRIA -
HISTÓRIA GERAL E HISTÓRIA DO BRASIL. EDITORA ÁTICA, SÃO PAULO, 2002. P. 188 E 189.

 

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Civilização pré-colombiana incas maia e astecas resumo

Os astecas

Origens
A influência dos olmecas entre os astecas também foi muito grande, sobretudo porque eles viveram, em tempos diferentes, basicamente na mesma região. Após a hegemonia olmeca, a região sofreu várias invasões de povos vindos da América do Norte.
Os primeiros povoadores procedentes do norte, da região de Nahua (família lingüística do nahuatl), construíram, entre 500 e 600 d.c, baseados nas tradições olmecas, uma grande cidade, Teotihuacán, com gigantescas pirâmides homenageando o Sol, a Lua e seu deus maior, Quetzacoatl. Nesse centro urbano desenvolveu-se uma sociedade  sobre a qual , infelizmente, temos poucas informações.
Os toltecas, uma das tribos nahuas do norte, chegaram à América Central entre 850 e 900 d.c., e talvez tenham se submetido aos sacerdotes de Teotihuacán, pois deram continuidade à construção e manutenção dessa grande cidade. Em razão do gigantismo de suas construções, muitos povos consideravam que ela havia sido construída por gigantes, antes da chegada dos homens à região. Eles organizaram um forte Estado e  uma rica civilização, que, após disputas internas, guerras externas e invasões, chegou ao fim em 1194 d.c.

Calendário Asteca
O povo mexica, mais conhecido como asteca, é originário da região de Aztlán (daí a palavra asteca), no sul da América do Norte. Ele se estabeleceu no planalto mexicano (especificamente nas ilhas do lago Texcoco), junto com outros povos, após uma longa marcha, em 1168 d.c. No ano de 1325 eles começaram a construção de sua cidade, Tenochtitlán, que no século XV  seria uma das maiores cidades do mundo.

Organização Política - A formação do Império Asteca    

A formação do Império asteca baseou-se na aliança de três grandes cidades, texcoco, Tlacopán e a capital, Tenochtitlán, estendendo seu poder por toda a região. As relações políticas que se estabeleceram entre elas e as regiões que controlavam anda não são muito claras. Contudo, pode-se afirmar que não era  uma estrutura rigorosamente centralizada, como ocorreria entre os incas.
Na confederação Asteca conviviam inúmeras  comunidades com  idiomas, costumes e culturas diferentes (zapotecas, mixtecas, totonacas, etc.) A unidade entre elas dava-se em torno de aspectos religiosos e, principalmente, através da centralização militar dos astecas e da arrecadação dos impostos em Tenochtitlán. As diversas províncias da região que, além dos tributos, elas deveriam fornecer contingentes militares e submeter-se aos tribunais da capital.
O Império asteca atingiu seu apogeu entre 1440 e 1520, quando foi inteiramente destruído pelos colonizadores espanhóis liderados por Cortés. Após diversas incursões colonizadoras em agosto de 1521 o Império Asteca foi inteiramente conquistado. Diversas razões levaram à derrota asteca a primeira é propriamente militar: a guerra, para os astecas, tinha como objetivo a dominação político-militar, para os espanhóis  a guerra era de conquista e extermínio. Além disso as estratégias militares e, principalmente, o armamento bélico dos colonizadores eram bem mais avançados. Outro motivo importante foi a proliferação de várias doenças e epidemias entre os astecas (a mais forte  foi a varíola). Um fato adicional que contribuiu muito para a derrota asteca foi a aliança estabelecida  entre alguns povos da região (tlaxcaltecas, totonecas, etc.) e os espanhóis. A intenção imediata desses povos era derrotar a hegemonia dos astecas na região, e os espanhóis eram fortes aliados para alcançar esse objetivo. Todavia, eles não puderam prever o que lhes aconteceria após a derrota asteca, com a consolidação da colonização européia.

Economia asteca

A sustentação da economia do Império estava baseada  justamente no pagamento dos tributos  em mercadorias. A não-destruição das cidades submetidas e a manutenção relativa do poder local incluíam-se nessa lógica de arrecadação dos tributos, que variavam muito. Estima-se que,  no final do Império, Tenochtitlán recebia toneladas de milho, feijão, cacau, pimenta seca; centenas de litros de mel, milhares de fardos de algodão, manufaturados têxteis, cerâmicas, armas, além de animais, aves, perfumes, papel, etc.
A produção agrícola estava baseada essencialmente nos cereais, sobretudo no milho que, na verdade, foi a base da alimentação das civilizações pré-colombianas. É bem provável que essas sociedades  não teriam se desenvolvido sem o milho, pois ele as sustentava e possibilitava o crescimento  de suas populações.
A posse das terras tinha uma característica muito interessante: o Estado asteca era proprietário de todas as terras e as distribuía aos templos, cidades e bairros (calpulli). Já nas cidades e bairros, a exploração da terra tinha um caráter coletivo, todo adulto tinha direito de cultivar um pedaço de terra para sobreviver e o dever de trabalha-la. Na fase final do Império, essa relação foi se modificando, pois sacerdotes, comerciantes e chefes militares se desobrigaram de trabalhar na terra, criando uma forma de diferenciação social.

Sociedade asteca

Pode ser uma sociedade fundada em aspectos religiosos e na guerra, aqueles que detinham mais poder eram os sacerdotes, seguidos dos chefes militares e dos altos funcionários do Império. Os altos funcionários militares e do Estado recebiam a denominação tecuhtli (dignitário), eram escolhidos pelo soberano e tinham uma série de privilégios (não pagavam impostos e viviam em grandes residências).
Logo abaixo estavam os calpullec, espécies de administradores dos bairros (calpulli). Inicialmente eles eram escolhidos pelos habitantes dos bairros, mas com o tempo passaram a ser indicados pelos soberano.
O comércio externo era realizado por poderosas corporações de comerciantes, os pochtecas. O comércio de luxo entre as cidades era monopolizado por eles. Em razão do rápido enriquecimento desse setor da sociedade, ele foi ganhando gradativamente poder e distinção.
A maioria dos artesãos trabalhava vinculada a algum senhor (tecuhtli), e muitos mantinham oficinas em palácios e templos. O imposto era pago em artigos de sua especialidade e não eram obrigados ao trabalho coletivo.
A maior parte da população estava entre os macehualli, que eram homens livres com direito a cultivar um pedaço de terra para sua sobrevivência,embora devessem obrigações como pagamento de impostos em mercadorias (a maior fonte de arrecadação), prestar o serviço militar e o trabalho coletivo (construir, conservar e limpar estradas, pontes e templos).
Os tlatlacotin formavam os estrato social mais baixo, composto geralmente por prisioneiros de guerra, condenados, desterrados. Em troca de casa, comida e trabalho, eles se vinculavam a um amo. Isso não significava que eram escravos, pois podiam torna-se livres e possuir bens.

Religião e cultura dos Astecas

Os astecas eram considerados o povo mais religioso da região. Sua religião era essencialmente  astral, isto é, baseada nos astros, e foram absorvendo deuses e ritos das mais importante era Uitzlopochtli, que representava o sol do meio-dia.
Os mitos e ritos astecas eram muito ricos e variados, e relacionavam-se com a natureza. Os cultos mais importantes sempre envolviam o Sol. Eram muito comuns rituais com sacrifícios humanos; a guerra, portanto, era uma grande fornecedora de prisioneiros para os sacrifícios.     Geralmente toda a energia da comunidade estava canalizada para as atividades ritualísticas, realizadas com uma série encenações e procedimentos minunciosos.
As atividades artísticas dos astecas foram muito influenciadas pelas tradições olmecas e toltecas. A escultura em jade e as grandes construções são exemplos claros dessas influências. A arquitetura estava ligada à vida religiosa, a forma mais freqüentemente utilizada era a pirâmide com escadarias, culminando em um santuário no topo.
Os afrescos coloridos e as pinturas murais também tinham destaque entre as artes astecas. O escriba  ostentava o título de pintor, pois os hieróglifos eram acompanhados por uma série de quadros cuidadosamente desenhados.
A música e a poesia estavam intimamente ligadas. Quase sempre acompanhadas  ´pr instrumentos, danças e encenações, as músicas tinham caráter religioso.
Infelizmente, a violência da colonização espanhola acabou destruindo grande parte dessa rica produção.
Os maias 
origens
Antes que os maias se radicassem em alguma regiões da América Central, existiam aí povos originários, como os otomies e otoncas. Vindos da  América do Norte , após décadas vagando  pela América Central, os mais estabeleceram-se no Yucatán e áreas próximas, por volta de 900  a . C. A produção do milho e a influência dos olmecas forram mito importante para o seu desenvolvimento
A área ocupada pelos maias pode ser dividida em duas regiões. A das terras altas (área abrangida hoje por El Salvador e Guatemala)  estava voltada para o Pacífico e, apesar de possuir boas condições naturais, não teve muita importância para a construção da civilização maia.
É comum  dividir-se o processo de construção da civilização maia  em uma primeira fase (317-987) e uma segunda fase (987-1697). A primeira  fase teria se iniciado em 317 d.C. Essa data , na realidade, tem como referência o mais antigo objeto maia encontrado até hoje. Sabe-se que essa civilização já existia antes de 317, mas não se dispõe ainda de informações precisas a respeito desse período.

Sociedade maia

A sociedade começou a desenvolver-se , com destaque para três cidades: Chichen-Itzá, Mayapan e Uxmal. Em 1004 foi criado a Confederação Maia, que reuniu essas três grandes cidades. Dezenas de cidades e povoados são criados ao longo dos duzentos anos seguintes, expandindo seu poder político na região. Após o período de união (entre os séculos X e XI), as cidades da Confederação entram em confronto, sendo Mayapan a vitoriosa. A hegemonia política dessa cidade  foi sustentada por uma forte base guerreira. Inúmeras revoltas explodem na região, e em 1441 Mayapan é incendiada; As grandes cidades são abandonadas por causa das guerras.
As lutas internas, as catástrofes naturais (terremotos, epidemias, etc.), as guerras externas e principalmente, o declínio da agricultura levaram a sociedade maia à decadência. Auando os europeus chegaram à região (1559), os sinais de enfraquecimento dos maias eram evidentes, tornando a conquista mais fácil. Em 1697, a última cidade maia (Tayasal) é conquistada e destruída pelos colonizadores.
Cada cidade tinha um chefe supremo (halach uinc), e o cargo era hereditário.
Os camponeses e artesãos compunham a maioria da população (mazehualob) eram obrigados a pagar os tributos, a trabalhar nas grandes obras e moravam nos bairros mais distantes dos centros. Os escravos, geralmente por conquinsta serviam a um senhor, mas não trabalhavam na produção

Religião dos Maias

A sociedade maia tinha um caráter fortemente religioso; a religião dava legitimidade ao poder, que era exercido basicamente por algumas famílias.
O Ahaucan (senhor da serpente) é o supremo sacerdote. Ele indica os outros sacerdotes, rege as cerimônias, recebe tributos e decide sobre as coisas do estado. Existiam também sacerdotes com funções específicas, como os adivinhos, os encarregados dos sacrifícios humanos, os escribas, etc.

A organização do Estado 

Os maias não chegaram a organizar um forte e poderoso Estado centralizado.
Na realidade, as cidades maias importantes controlavam as aldeias e terras próximas. Não havia nenhum poder ou instituição que as unificasse. Elas tinham autonomia econômica e política, e geralmente eram governadas por famílias.
Houve períodos  em que a unidade foi estabelecida entre algumas cidades, como durante a Confederação Maia. N entanto, a regra era a independência e a luta entre  cidades por novas terras, tributos, matérias primas, etc.  

Economia maia

A economia dos maias baseava-se na agricultura. A tecnologia empregada nas atividades agrícolas era bastante primitiva. Contudo, eles conseguiam uma extraordinária produtividade, principalmente do milho. É justamente em virtude dessa produção do milho, gerando excedentes, que um grande contingente de mão-de-obra podia ser liberado das atividades agrícolas para a construção de templos, pirâmides, reservatórios de água, etc.
As terras pouco férteis da região obrigavam os maias a realizar um rodízio, que geralmente mantinha a terra boa durante oito a dez anos. Após esse período era necessário procurar novas terras, cada vez mais distantes das aldeias e cidades. O esgotamento das terras, as distâncias cada vez maiores entre elas e as cidades e o aumento da população imseram à civilização maia uma dura realidade. A fome, um dos fatores que a levaram à decadência.

Cultura maia

Os conhecimentos de astronomia dos mais eram realmente avançados, e seus observatórios, bem-equipados. Eles podiam prever eclipses e elaboraram um calendário de 365 dias. Para o desenvolvimento da astronomia, a matemática era um elemento fundamental, daí terem acumulado conhecimento nessa área.
A atividade médica e a farmacêutica também eram bastante desenvolvidas, o que foi reconhecido até pelos colonizadores.
As peças teatrais, os poemas, as crônicas, as canções, tinham uma função literário-religiosa bem evidente.
Mas a arquitetura e a engenharia representam as áreas do conhecimento mais desenvolvidas pelos maias. Seus grandes centros religiosos, as pirâmides, as cidades com edifícios de vários andares, os canais de irrigação e os reservatórios de água maravilham os conquistadores europeus.
Os incas 

Origens 

O povo incaico é originário de uma região entre o lago Titicaca e a cidade de Cuzco, no Peru. A partir daí os incas expandiram-se por uma área que abrangia desde o sul da Colômbia, passando pelo Equador, Peru, Bolívia e norte da Argentina, até o sul do Chilel Esse Império chegou a reunir cerca de 15 milhões de pessoas, de povos com línguas, costumes e culturas diferentes.
Antes da construção do Império incaico viviam nessa região povos com culturas e formações sociais avançadas, que se costuma denominar pré-incaicos. Eles estavam distribuídos por toda a costa leste do continente sul-americano, nas serras e no altiplano andino; os chavin viviam nas serras peruanas; os manabi, no litoral do equador; os chimu, no norte do Peru; e havia ainda os chinchas, mochicas, nazca, e outros.
Talvez grande demonstração do desenvolvimento desses povos pré-incaicos seja Tiahuanaco. Tratava –se de um grande centro cerimonial (hoje suas ruínas estão a cerca de 100 Km de La Paz, capital da Bolívia) que recebia periodicamente milhares de pessoas por Ano. Estima-se que essa civilização que parece ter sido influenciada pelos chavin, estabeleceu-se na região por volta do século X d. C.

A organização política dos Incas

O Império Inca absorveu as diversas culturas das civilizações preexistentes, colocando-as  a serviço da expansão e manutenção do Império. A vitória sobre os chancas, em 1438 d. C., liderada pelo inca Yupanqui, marcou o início da formação do Império. Ele ocupou quase todo o Peru, chegando até a fronteira do Equador. Seus sucessores expandiram o Império para o altiplano boliviano, norte da Argentina, Chile (Tope Inca) e equador,até o sul da Colômbia (Huayana capac, 1493-1528).
A expansão foi interrompida em razão da disputa entre dois irmãos, filhos de Huayana: Huascar, que centralizou seu Império em Cuzco, e Atahualpa, sediado em Quito. A rivalidade entre os irmãos levou oi Império a uma verdadeira guerra civil, enfraquecendo-º A vitória de Atahualpa não lhe trouxe vantagens, pois, junto dela, chegaram os colonizadores, liderados por Pizarro, que destruíram todo o Império Inca.
Para controlar seur Império o Estado inca mantinha um constante censo populacional, um instrumento fundamental para o censo era o quipo,uma espécie de elaborada colculadora manual feita de cordões coloridos e nós. Quem realizava o levantamento e a leitura eram os funcionários chamados de quipucamayucus.
Esse imenso Império inca, controlado de perto pelo Estado, precisou de uma infra-estrutura que permitisse a circulação de funcionários, mensageiros, impostos, populações, exércitos, etc. Para que isso ocorresse, foi construída uma incrível rede de pontes e caminhos lajeados. Ao longo desses caminhos havia os tambos, pequenas construções que continham alimentos e água, servindo de alojamento para os viajantes.

Sociedade inca

O Estado inca era imperial, capaz de controlar rigidamente tudo o que ocorria em sua vasta extensão territorial. O chefe desse Estado era o Inca, um imperador com poderes sagrados hereditários, reverenciado por todos.
Ao lado do inca havia uma rede de sacerdotes, escolhidos por ele entre a nobreza.
Para manter o Império íntegro, criou-se uma complexa burocracia administrativa e militar. Os cargos administrativos eram distribuídos entre membros da nobreza e acabaram adquirindo hereditariedade. O caráter guerreiro do Império privilegiava a formação e educação militar. Como os burocratas, essa camada privilegiada era mantida graças aos tributos arrecadados pelo Estado.
Os camponeses, chamados de llactaruna, em troca do direito  de trabalho nos ayllus, eram obrigados a cultivar as terras do Inca e dos curacas e a pagar os impostos em mercadorias. Além disso, o estado os obrigava a trabalhar nas obras públicas, como as pirâmides, caminhos, pontes, canais de irrigação e terraços.
Havia também os artesãos especializados, considerados artistas (pintores, escultores, ceramistas, tapeceiros, ourives, etc.), e os curandeiros e feiticeiros (cirurgiões, farmacêuticos, conhecedores de plantas medicinais, etc.).
Os yanaconas, originários da sublevação da cidade de Yanacu, eram escravos. Às vezes algum povo conquistado também se tornava escravo.  Eles não trabalhavam na produção, e suas funções eram eminentemente domésticas.

Economia inca

A base da economia inca estava nos ayllu, espécie de comunidade agrária. Todas as terras do Império pertenciam ao Inca, logo, ao Estado. Através da vasta rede de funcionários, essas terras eram doadas aos camponeses para a sua sobrevivência. Os membros de cada ayllu deveriam, em troca, trabalhar nas terras do Estado e dos funcionários, nas obras públicas e pagar impostos.
A base da produção agrícola era o milho, seguido pela batata, tomate, abóbora, amendoim, etc. Nas áreas mais altas e com dificuldades de obtenção de água, o milho tinha de ser plantado nos terraços feitos nas encostas das serras com canais de irrigação.
A domesticação de ilhamas, vicunhas e alpacas foi importante para o fornecimento de lã, couro e transporte. Os cachorros-do-mato e porcos tinham importância secundária.
O comércio era muito precário e restringia-se basicamente aos bens de luxo destinados à corte.

Religião dos Incas

Havia uma rede de sacerdotes, escolhidos entre a nobreza. Suas funções variavam desde a manutenção dos templos, realização de sacrifícios, adivinhações, curas milagrosas, até feitiçarias e oráculos. A grande maioria dos cultos e cerimônias religiosas dos incas era em homenagem ao Sol. Os sacerdotes também tinham a função de ensinar e divulgar, junto com historiadores oficiais, os mitos, lendas e histórias sobre o inca. É interessante notar que existia uma religião para a nobreza e outra divulgada entre a população mais pobre.

Cultura inca

Lembrando o que já foi dito, o Estado inca utilizou-se das inúmeras conquistas das civilizações pré-incaicas para controlar e manter seu Império.
Eles faziam um uso abancado da matemática, conheciam inclusive o zero; conheciam  muito bem a astronomia, pois o Sol representava o deus mais importante, podendo prever eclipses e fazer calendários; usavam pesos e medidas padronizados.
Os trabalhos dos incas na manufatura do ouro, da prata e do cobre maravilharam os espanhóis. Além disso, produziam cerâmica, tecidos coloridos, esculturas e pinturas

Machu Pichu
Talvez as maiores produções incaicas estejam relacionadas com a arquitetura e a engenharia. Por meio delas foi possível construir pirâmides, palácios, pontes e caminhos; cidades como Cuzco e Machu Pichu, que reuniam milhares de pessoas e mantinham uma rica ordem urbanística. E os famosos terraços irrigados nas serras e montanhas para a produção agrícola.


Conclusão 

Concluímos então que  quando Colombo chegou à América, em 1492, encontrou o continente habitado há muito tempo por várias civilizações e povos. Os povos pré-colombianos apresentavam diferentes  estágios de desenvolvimento cultural e material, classificados em sociedades de coletores/caçadores e sociedades agrárias. Dentro desse segundo grupo, três culturas merecem maior destaque: os maias, os astecas e os incas. Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e matemática, além de dominar técnicas complexas de construção, metalurgia e cerâmica. Desenvolveram técnicas diferentes de agricultura. Enquanto o fim da cultura maia é até hoje um mistério, sabemos que os povos astecas e incas decaíram perante a conquista espanhola.
Bibliografia
Site: www.hitorianet.com.br    
História Integrada Geral e Brasil – Caminho das civilizações
Autor:  José Geraldo Vinci de Moraes
Editora:. Atual -  SP: 1998
http://www.coladaweb.com/historia/astecas,-incas-e-maias

 

Fonte do documento:http://www.cdb.br/prof/arquivos/19500_20110807042047.doc

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Civilização pré-colombiana incas maia e astecas resumo

Introdução

No Continente Americano existem dois centros de civilizações anteriores à chegada dos Europeus ao Continente; são os chamados Centros das Altas Culturas Meso-Americanas e sul-americanas. Entre essas civilizações pré-colombianas, as mais completas são as dos Astecas, dos Maias e dos Incas.
As sociedades pré-colombianas chamadas de “alta cultura” ou “culturas complexas” são aquelas que contavam com um estado centralizado e uma nítida hierarquia social. Essas culturas desenvolveram técnicas agrícolas apoiadas em sistemas de irrigação artificial.

 

Maias

Os índios da Guatemala e das Planícies de Yucatán e Honduras desenvolviam uma outra civilização americana.
A cultura Maia teve o seu apogeu no século VIII.
Os Maias construíam belos templos de pedra e produziam pinturas, esculturas e cerâmicas de excelente qualidade. Inventaram um sistema de calendário baseado nos movimentos do sol, da lua e do planeta Vênus. Desenvolveram uma escrita hieroglífica e inventaram o conceito matemático de zero e o sistema decimal.
O domínio Maia estendia-se pelas regiões onde hoje se localizam os Estados de Honduras, Belize, Guatemala e parte da Península de Yucatán, no México. O declínio da cultura Maia começou a partir do século X. Eles estavam organizados em cidade-estado, independestes entre si; mas com uma cultura comum que os unia por meio da adoração aos mesmos deuses, da língua que falavam, das práticas agrícolas e de outros aspectos no seu modo de vida.
Os Maias cultivavam o milho, o cacau, o algodão e várias frutas. Criavam abelhas, perus e outros animais. As plantações eram desenvolvidas pelo sistema de coivara, que consistia em derrubar a mata e colocar fogo para limpar o terreno destinado ao plantio. A civilização Maia foi a única a desenvolver, na América Pré-Colombiana, um sistema de escrita completo, foi apenas ela que conseguiu registrar grande parte de sua cultura e sua tradição.
As cidades construídas pelos Maias tinham largas avenidas pavimentadas. Vários dos templos religiosos dos Maias, ainda se encontram em bom estado de conservação. Eles tinham uma medicina avançada e já realizavam cirurgias aplicando anestesias. A encenação de espetáculos teatrais e leitura de poesias eram muito apreciadas por todos. Os Maias também se preocupavam com a ciência e as artes, seus astrônomos podiam calcular as fases da lua, os eclipses solares e as órbitas de outros astros em séculos passados e futuros. Segundo a tradição Maia, mundo atual organizou-se em 3114 a.C., em substituição a um mundo anterior.
O interesse dos Maias em demarcar o tempo aliava-se à necessidade de registrar os acontecimentos. Eles deixaram abundantes inscrições em hieróglifos nas edificações de pedra e em estelas, bem como em um papel, que fabricavam a partir de casca de árvores. Os poucos manuscritos desse tipo que sobreviveram permitiram a identificação de um sistema de escrita pictórica com pelo menos oitocentos signos. Os Maias registraram nomes, datas de nascimento, ascensões ao poder, batalhas e mortes.
Nenhuma outra cultura Pré-Colombiana possuía um tal domínio do conhecimento abstrato.

 

Astecas

Os Astecas oriundos de uma região misteriosa que chamavam de Aztlán, consideravam-se um povo eleito que recebera de seu deus tribal, Huitzilopochtli, uma promessa.
Sua peregrinação terminaria no dia em que vissem uma águia pousada num nopal (espécie de cacto) devorando uma serpente. Este local passaria a ser o seu lar. “ Eu vos farei reis e senhores de tudo o que houver no mundo”  teria dito.
Os Astecas chegaram ao Vale Central por volta de 1200 a.C. .
Depois de perambularem entre povoados já existentes, instalaram-se em uma região árida, infestada de cobras venenosas. Sendo um povo enérgico e determinado comeram as cobras e prosperaram.
Começaram a servir como vassalos e mercenários aos Estados vizinhos e foram ganhando fama por sua coragem e crueldade.
Os Astecas fugindo da fúria de Coxcoxtli (chefe da cidade-estado de Culhuacán)por terem oferecido a sua filha em sacrifício para homenagear Huitzilopocht, foram para os pântanos. Seu deus conduziu-os então para uma pequena ilha, na qual encontraram, confirmando a profecia, uma águia num nopal devorando uma serpente. Aí construíram um templo e se fixaram. Foi assim que, no ano de 1345 a.C., os Astecas fundaram Tenochtitlán.
Em vários sentidos, a ilha era ideal para instalar um povoado. As águas do lago serviam como proteção contra ataques e também favoreciam o transporte de mercadorias e mantimentos; além disso forneciam peixes, patos e algas comestíveis. Engenhosamente, os Astecas obtiveram terras férteis para o cultivo escavando o rico solo do fundo do lago e organizando canteiros entre os baixios. Plantaram milho, chiles, feijão e abóbora em chinampas (jardins flutuantes construídos a partir de pilares martelados no fundo do lago interligados com esteira de vime e galho de árvores, presos no fundo com a ajuda de pedras pesadas e eram plantados chorões à volta desses jardins para evitar que fossem levados pela água). São chamados de chinampas porque pareciam estar suspensos no lago.
Em 1428 d.C.,os Astecas constituíam o poder dominante no Vale Central.
Com o crescente poder e prestigio do Império Asteca, Tenochtitlán tornou-se a cidade mais rica do México. Montezuma I, que governou de 1440 a 1468 d.C., trouxe arquitetos de Chalco, uma cidade-estado famosa por suas construções, para que projetassem ruas e canais e embelezassem Tenochtitlán. Nos edifícios políticos o adobe foi substituído por pedra. Jardins foram plantados e construiu-se um aqueduto para trazer água fresca das fontes.
Quando Ahuítzotl, ambicioso filho de  Montezuma I subiu ao trono em 1468 d.C., inaugurou seu reinado ordenando que o grande templo de Huitzilopochtli, no centro da capital fosse reconstruído em escala monumental e consagrado novamente numa orgia de derramamento de sangue.
Era na praça principal que se localizava o mercado dos produtos provenientes de todas as regiões do Império.
Todos os Astecas freqüentavam escolas publicas, somente filhos de pessoas nobres tinham uma educação especial.
Todos os alunos aprendiam a ler e a  escrever; e estudavam matemática, religião, medicina, historia, astronomia e artes.
O calendário Asteca possuía 260 dias, divididos por vinte meses de 13 dias, e o calendário solar registrava 265 dias dividido em 18 meses de 20 doas e um mês curto de cinco dias, considerado maléfico, durante o qual eram aguardadas as catástrofes.

 

Incas

O Império Inca formou-se na região andina, onde hoje se encontra os estados da Colômbia (somente a região sul) o Equador, Peru, Bolívia, Chile e norte da Argentina.
A civilização Inca contava com um Império de aproximadamente de 12 milhões de habitantes, numa região pobre de recursos naturais, bem como técnicas rudimentares de aproveitamento do solo.
O centro político do Império Inca era a cidade de Cuzco.
O Estado regulamentava a vida, limitava os desejos e impunha o trabalho perpetuo no interesse coletivo. O trabalho era obrigatório, a preguiça era considerada vicio principal. O Império era dividido em quatro vice-reinos os quais, vice-reis eram encarregados cada um de administrar uma parte desses: norte, sul, este e oeste.
Esta centralização só foi possível pelo desenvolvimento de uma excelente rede de estradas. Em cada região, os Incas calculavam a extensão de terreno cultivado necessário para alimentar um homem casado sem filhos. Era o que se designava como “tupu”. Os “tupus” eram repartidos anualmente pela comunidade. Cada índio tinha o direito de dispor individualmente de sua casa, de seu quintal e de suas árvores frutíferas. O excedente do solo cultivável era propriedade do Inca. Os membros lavravam o terreno excedente para a manutenção dos sacerdotes, da elite e para a constituição das reservas que eram depositadas em grandes armazéns espalhados pelas estradas. Não havia divisão de trabalho. Contudo, certos índios especializavam-se, de pai para filho, no fabrico de tecidos finos, de objetos de enfeites de ouro e pedra, na pintura e na escultura. A religião era simples: adoravam o sol e seu representante direto na terra, o Inca, encarnação do sol. A festas religiosas eram numerosas.

 

 

Povos Caçadores, Coletores e Nômades

Eles caracterizavam-se por um modo de vida nômade em que as suas atividades eram: a caça, a coleta de raízes e frutos.
Entre vários grupos alguns desenvolveram uma agricultura de subsistência.
O povo Jê e o Tupi-guarani viveram de 1500 a.C. a 1500 d.C. no Brasil; o povo apache viveu numa época anterior a Cristo e localizava-se nos Estados Unidos; os esquimós de 10.000 a.C. a 1500 d.C. localizavam-se no Alasca (U.S.A.).
A maioria dos esquimós são baixos e robustos; eles usavam casacos de pele com capuz que os protegiam do frio. Moravam em iglus no inverno e em tendas feitas em peles de rena, no verão. Os utensílios domésticos utilizados pelos esquimós eram feitos de ossos, marfim, pedras e madeiras.
Os seus cães eram usados para a caça e também para puxar os trenós.
Ainda hoje são encontrados esquimós no Alasca.

 

 

Bibliografia

 

.Nações do Mundo – México – editora abril
.O Mundo do Saber – editora delta
.Enciclopédia Delta Universal
.Enciclopédia Barsa
.Apostila Harmonia do Universo – editora posigraf

 

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Civilização pré-colombiana incas maia e astecas resumo

História Geral

O Império Asteca

Numerosos grupos indígenas habitavam a América pré-colombiana, entre eles os astecas, maias e incas que formaram grandes civilizações com conhecimentos tecnológicos avançados.

Os astecas, ou mexicas, emigraram da região de Aztlán, território dos atuais Estados Unidos, para o vale do México, e fixaram-se nas ilhas do lago Texcoco onde fundaram a cidade de Tenochtitlán (atual cidade do México), em 1325.

Povo guerreiro, os astecas aperfeiçoaram sua organização militar e em aliança com os povos de Texcoco e Tlacopán, conquistaram outros povos da região, formando uma Confederação. Em 1428, já formavam um império que ocupava a região do México atual, do Atlântico ao Pacífico, com 38 províncias e cerca de 500 cidades.
Por volta de 1440, no início do governo de Montezuma I, estima-se que cerca de 15 milhões habitavam o império. No século XVI, a capital do Império, Tenochtitlán era uma das maiores cidades do mundo, e também um grande centro cultural e econômico, com templos, palácios, mercados, monumentos artísticos, ruas bem traçadas, praças e canais de irrigação.  
No início a sociedade asteca era igualitária, não havia a propriedade privada da terra, mas, no final do século XV, devido às guerras e conquistas de outros povos, os governantes foram acumulando poderes cada vez maiores. Cobravam tributos em espécies (alimentos, armas, tecidos e outros objetos), exploravam a mão de obra dos povos dominados para o trabalho na agricultura.
O poder político estava concentrado na figura do imperador (o tlatoani) que vivia em Tenochtitlán. O imperador comandava o exército, chefiava o Conselho Supremo e controlava os estoques de alimentos para distribuir à população em  épocas de escassez. O cargo não era hereditário, o governante era eleito entre os membros da elite e sempre de uma mesma família.
A Economia Asteca
A economia asteca era baseada na agricultura e a propriedade da terra pertencia ao Estado. Cultivavam milho, tabaco, feijão, pimenta, tomate, cacau, baunilha, algodão, abóbora, melão, etc. do cacau extraíam uma bebida forte chamada xocoalt.
Os astecas desenvolveram e aperfeiçoaram as técnicas de produção, uso de adubos, a construção de barragens e canais de irrigação e a construção das chinampas (jardins flutuantes), para obterem maior área de plantio.
O comércio era outra atividade importante e bem desenvolvida, os mercados eram abastecidos de tecidos, roupas prontas, utensílios domésticos, móveis, peles, objetos de cerâmica e muitos outros produtos. As transações comerciais eram feitas por meio de trocas e em alguns casos os grãos de cacau eram usados como moeda.
No artesanato, habilidosos artesãos confeccionavam peças de ourivesaria e de arte plumária, tecelões, confeccionavam tecidos com fibras vegetais, além de pintores e escultores.
A sociedade Asteca
A sociedade asteca era formada por camadas bem distintas. Na camada mais alta estava a nobreza: o imperador (tlatoani) e sua família, os sacerdotes e os chefes guerreiros.
O imperador detinha poderes absolutos sobre a sociedade e contava com um conselho formado por chefes militares que o auxiliavam nas decisões políticas.
Os guerreiros ocupavam uma posição social privilegiada. Embora não recebessem pagamento, quando se sobressaíam, recebiam prêmios, como roupas, terras e escravos.
Os sacerdotes eram encarregados dos cultos, dos sacrifícios e colaboravam na administração do Estado. Escolhiam o dia para começar as batalhas e interpretavam os sinais dos céus.
Na camada intermediária: estavam os artesãos de elite e comerciantes (os pochtecas).
A base da sociedade asteca era formada pelos camponeses; a maioria da população que pagava pesados tributos ao Estado e cultivavam as terras que garantiam o sustento do império. Por último, os escravos: prisioneiros de guerra, condenados pela justiça, desertores do exército, ou aqueles que não conseguissem pagar suas dívidas.
Religião e Cultura
Os astecas eram politeístas. Seus principais deuses eram: Quetzalcoált, deus do vento, a serpente emplumada, que representava a sabedoria e o conhecimento. Huitzilopochtli: deus da Guerra e do Sol. Em sua honra os astecas construíram a principal pirâmide de Tenochtitlán e em sua homenagem ofereciam o coração de um guerreiro sacrificado. Tlaloc: deus da chuva e dos fenômenos reluzentes. Crianças eram sacrificadas em sua homenagem. O calendário, o trabalho, a educação, a ética, o lazer, o Estado eram orientados por preceitos religiosos.

Os astecas desenvolveram um calendário solar, composto de 18 meses de 20 dias cada e mais 5 dias complementares, além de 1 dia extra a cada 4 anos, para compensar 6 horas por ano, como acontece nos anos bissextos do nosso calendário. Os cinco dias que restavam eram chamados de vazios, e acreditavam que traziam má sorte, assim, nada de importante devia ser feito nesses dias. Criaram também um calendário religioso, usado pelos sacerdotes, indicando que o mundo terminava e recomeçava um ciclo a cada 52 anos.

Os astecas conheciam várias plantas medicinais, das quais faziam remédios. Tinham também alguns medicamentos de origem animal e mineral. Tratavam de feridas, doenças de pele, dos olhos, do ouvido, etc.

Na arquitetura desenvolveram técnicas avançadas de construção. As pirâmides eram locais de culto e sacrifícios humanos.

A conquista do Império Asteca
No início do século XVI, a Espanha organizou várias expedições para o reconhecimento e dominação das terras continentais. A mais importante delas foi comandada por Hernán Cortés, em 1519, que conquistou o Império Asteca. Cortez partiu de Cuba chefiando uma expedição com 11 navios de guerra, cem marinheiros, 600 soldados, dez canhões e 16 cavalos. Foram recebidos com cordialidade por Montezuma II, Imperador Asteca, pois, de início os astecas acreditaram que os espanhóis eram enviados dos deuses. Porém, os espanhóis, com suas armas de fogo e cavalos, desconhecidos dos nativos, levaram ampla vantagem. Contaram com o apoio de muitos indígenas dominados pelos astecas descontentes com os pagamentos de tributos ao imperador.
Em novembro do mesmo ano, a expedição espanhola chegou à cidade de Tenochtitlán. Montezuma II foi preso pelos espanhóis, que o obrigaram a reconhecer o rei espanhol como soberano do México e a mostrar os mapas das terras e os registros dos impostos.
Violentas lutas foram travadas entre os espanhóis e os astecas. Cortés ordenou que fosse envenenada a água que servia Tenochtitlán e cercou a cidade para que ninguém saísse e nenhuma ajuda entrasse. Após seis meses de batalhas, sitiada, sem água e sem alimentos, a cidade de Tenochtitlán foi completamente arrasada em 13 de agosto de 1521.
21/03/2012
 Fontes consultadas:
.Peregalli, Enrique. A América que os europeus encontraram. São Paulo, 27ª edição, Ed. Atual, 2004.
.Soustelle, Jacques. A Civilização Asteca. Rio de Janeiro, Zahar Editor, 1987.

Deuses Astecas
Deuses da mitologia asteca, religião asteca, panteão, representação dos deuses, simbolismos


Quetzalcóatl: o "Pássaro Serpente" era o deus mais venerado entre os astecas

 

Introdução
A mitologia asteca era repleta de deuses e deusas, pois a religião deste povo era politeísta. Os astecas costumavam fazer rituais de sacrifícios humanos e de animais para agradar ou acalmar seus deuses. Os deuses tinham forma humana misturada com animais e estavam diretamente ligados às forças da natureza e aos sentimentos humanos.
Principais deuses astecas:
- Quetzalcóatl: representado no formato de "Pássaro Serpente" com copo humano era o principal deus da religião asteca. Representava a vida, a vegetação, os alimentos e a força espiritual existente nos indivíduos. Também representava o planeta Vênus.
- Huitzilopochtli: era o deus da guerra e do Estado Asteca. Era o deus padroeiro da cidade de Tenochtitlán.
- Tlaloc: deus da chuva que detinha o poder de produzir os relâmpagos e trovões. Era muito temido, pois também representava algumas doenças. Por representar a chuva, era muito cultuado entre os agricultores astecas.
- Xiuhtecuhtli: deus do fogo e do calor.
- Xipe Totec: deus da fertilidade.
- Acuecucyoticihuati: deusa dos mares e das águas dos rios.
- Atlacoya: deusa da seca.
- Centeotl: deus do milho (principal alimento dos astecas).
- Chalchiutotolin: deus muito temido entre os astecas, representava as pestes, doenças e pragas.
- Chalmecacihuilt: deus do mundo subterrâneo e do sacrifício
- Chantico: deusa do fogo doméstico e dos vulcões.
- Coatlicue: deusa terrestre da vida e da morte.
- Ometeotl: deus da criação.
- Cochimetl: deus das atividades comerciais e dos mercadores.
- Ilmatecuhtli: criadora das estrelas, era considerada a deusa da beleza.
- Xochipilli: deus do amor, das danças  e das flores.
- Xólotl: deus do relâmpago e dos espíritos.
- Tezcatlipoca: criador do mundo, era o deus das estrelas e da lua. Senhor da morte, era muito temido pelos astecas. 

História dos Maias 
Conheça a história da Civilização Maia, aspectos culturais, economia, religião, calendário, trabalho no campo, o imperador, escrita e arquitetura
 
Calendário Maia: exemplo da cultura maia
 
Introdução 
A civilização maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do atual México). Este povo nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Organização e sociedade 
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos. As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 
Economia e agricultura 
A economia era baseada na agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço arquitetônico. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
Religião
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.

Escrita 
Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.
Matemática maia
Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.
Calendário Maia 
Conheça o calendário maia, religioso e agrícola, recomeço da nova era maia, sincronização
 
Calendário maia: organização dos eventos religiosos, agrícolas e vida pessoal
  
  Introdução 
Os maias possuíam dois calendários, sendo um relacionado a vida religiosa e outro que seguia os eventos da agricultura.
Calendário religioso 
Chamado pelos maias de Tzolkim, o calendário religioso possuía um ano composto por 260 dias, dividido em 13 meses (cada mês tinha 20 dias). Esse calendário era orientado pela Lua. Repleto de previsões astrológicas, este calendário estava ligado ao período de gestação dos seres humanos. 

Os maias acreditavam que este calendário tinha o poder de orientar e reger a vida pessoal (amor, família, trabalho, saúde, etc) dos indivíduos. 

Calendário Agrícola

Os maias chamavam este calendário de Haab. Possuía 365 dias de acordo com o ano solar. Era dividido em 18 meses de 20 dias, além de 5 dias destinados a festas. Estava ligado aos eventos agrícolas (plantio e colheita) realizados pelos maias.

A sincronização dos calendários

Estes dois calendários não funcionavam separadamente. A cada 52 anos solares, os dois calendários se sincronizavam matematicamente pelo planeta Vênus. 

A cada 3.172 anos solares ocorria o encontro do início destes dois calendários. Para os maias, este período simbolizava o recomeço de uma nova Era.
Deuses Maias 
Os principais deuses da religião dos maias, o que cada um representava


Kukulkán: deus do vento na religião maia
  Principais deuses maias:
- Hunab Kú: principal deus para os maias. Era o deus criador de tudo.
- Itzamná : señor de los cielos, la noche y el día e hijo de Hunab kú. deus senhor do céu, da noite e do dia. Era filho de Hunab Kú.
- Kukulkán: deus do vento.
- Kinich Ahau: deus do Sol.
- Ixchel: deusa da Lua, das inundações, da gravidez e do tecido.
- Chaac: deus da chuva.
- Wakax Yol K'awil o Nal: deus da agricultura.
- Ah Puch : deus da morte.
- Yum kaax:  deus da guerra.
- Xaman Ek: representava a estrela do norte.
- Ixtab: deusa do suicídio.
- Ek Chuah: deus protetor dos comerciantes e do cacau.
- Ik: deus do vento.
- Kakupakat: deus da guerra.

História dos Incas 
Conheça a história do Império Inca, cultura, economia, religião, trabalho, organização social, o imperador: sapa-inca, Machu Picchu, o quipo, escrita e arquitetura
 
Machu Picchu: cidade sagrada dos incas

 Introdução 
A Civilização Inca desenvolveu-se na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram conquistados e dominados pelos espanhóis no ano de 1532.
Governo 
O imperador, conhecido por Sapa Inca, era considerado um deus na Terra. A sociedade era extremamente hierarquizada e formada por: nobres ( governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei  em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.
Cultura Inca
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de  pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias. 
Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.

A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti ). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem: o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.
Para saber mais:
- Baudin, Louis - A vida quotidiana no tempo dos últimos Incas, Edições "livros do Brasil", Lisboa, s/d.
- Galeano, Eduardo - As veias abertas da América Latina, Editora Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1978
- Séjouné, Laurette - América Latina I: antiguas culturas precolombianas Siglo XXI, México, 1978, 8ª ed.
- Wasserman, Claudia (coordenação) - História da América Latina: cinco séculos, Editora da Universidade Federal do RG do Sul, P. Alegre, 1996
Deuses Incas 
Os principais deuses da religião dos Incas, o que cada um representava, significados


Viracocha: o deus mestre do mundo na religião inca
 
  Principais deuses Incas:
Inti
Deus supremo na religião inca. Era o deus do Sol que exercia a soberania no plano divino. Era o deus mais popular no Império Inca, sendo adorado em vários santuários. 


Viracocha

De acordo com a religião inca, Viracocha era o mestre do mundo. Surgiu das águas e criou o Céu e a Terra. Era um deus nômade e tinha como companheiro o pássaro inti.

Mama Quilla
Era a esposa do deus Inti e mãe Lua. Mãe do firmamento, tinha uma estátua no Templo do Sol.


Pacha Mama

Também conhecida como a Mãe Terra, esta deusa era encarregada de propiciar fertilidade à agricultura.

Pachacámac
Era uma reedição de Viracocha, porém cultuado e venerado na costa central do Império Inca. Era conhecido como o deus dos terremotos.


Mama Sara
Era a deusa Mãe do Milho, principal alimento dos incas.
Wacon
Deus maligno e cruel, era o responsável pela seca na costa do Peru. Os incas acreditavam que este deus era um devorador de crianças.
Supay
Era um deus que habitava as profundezas da Terra e o mundo subterrâneo dos mortos. Os incas consideravam ele como uma espécie de demônio.

Mama Cocha
Era a deusa Mãe do Mar. Era cultuada principalmente nas regiões costeiras do Império Inca. Recebia oferentas e cultos para acalmar as águas bravas e favorecer a pesca. Representava tudo o que era feminino.

 

Fonte do documento: http://historiamarista.wikispaces.com/file/view/Incas,+Maias+e+Astecas+-+POVOS+PR%C3%89-COLOMBIANOS..doc

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