História resumo

 


 

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História resumo

Brasil Colonial
A Economia Colonial à “Economia integrada ao sistema capitalista, em sua área periférica, fornecedora de produtos vegetais tropicais e metais preciosos.”

Essa frase descreve características do período colonial e de algumas características que permanecem em nossa economia até hoje.

O capitalismo à o dinheiro deve ser aplicado para ter lucro

Durante o capitalismo mercantil havia a noção de comprar e vender e ter lucro com isso. Depois veio o capitalismo (XVIII) industrial em que o lucro vinha de investimentos industriais. Depois veio o capitalismo monopolista (XIX), em que os lucros vinham de investimentos nos monopólios. Por ultimo vem o capitalismo financeiro que hoje está em crise.

CAPITALISMO MERCANTIL ou comercial – Séc. XVI ao XVIII – baseado no comércio e algumas características do mercantilismo.
- Balança comercial favorável – vender mais do que comprar
- Metalismo ou Bulionismo – a medida de riqueza de um país era feita pela quantidade de ouro e prata guardados. Isso era uma verificação de como os países estavam crescendo economicamente.

Grandes potências da época eram Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda.

A Espanha e Portugal seguiram o mercantilismo ao pé da letra e guardaram todas as riquezas. Eles na época eram muito ricos, pois com as expansões entraram muitas riquezas. No entanto os ideais do capitalismo eram de que o dinheiro fosse investido. Isso foi o que a Inglaterra, Holanda e França fizeram. Eles investiram em tecnologia e em negócios, o que na época fez com que eles não se tornassem ricos. Mas, quando veio a crise e a desvalorização, Portugal e a Espanha perderam tudo enquanto esses saíram ganhando.

Sistema Colonial – o ideal era que as colônias ajudassem suas metrópoles a manter a balança comercial favorável. Sendo exploradas e sempre obedecendo às metrópoles, essas colônias se tornaram COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO.
Elas ajudavam a metrópole comprando caro, e vendendo barato; mas era de interesse da metrópole que suas colônias crescessem para dar lucro. Isso claro dentro do sistema de exploração.

Produtos
à Pau – Brasil à não foi plantado, ele já existia dentro do Brasil. Ele, por estar localizado na mata atlântica, que era muito próxima do litoral, acabou sendo o primeiro a ser explorado. Isso devido ao fato de os portugueses não estarem interessados em ficar no Brasil, eles só vinham pegar madeira e voltavam para Portugal.

O pau-brasil era explorado através dos ESCAMBRO (troca) com os índios. No inicio a relação entre eles era muito boa, porque na época ambos acreditavam estar ganhando: os índios davam árvores que eram abundantes enquanto ganhavam em troca tesouras e pedrinhas que eram baratas na Europa.

à Cana de Açúcar
A relação com os índios começa a piorar quando o foco de exploração muda. Quando o pau-brasil começa a acabar no litoral e a exploração chega à serra do mar, os portugueses decidem não continuar. Assim, foram levadas mudas de CANA DE AÇUCAR, que na Europa eram muito caras e não cresciam bem. Os europeus usavam o açúcar da cana para adoçar bebidas. Mas a cana não existia no Brasil, ela tinha que ser plantada. Para plantar havia a necessidade de haver um sistema de infra-estrutura, e com isso os portugueses começam a usar o TRABALHO ESCRAVO INDÍGENA, e esses, com o tempo, se rebelam.

O grande problema era que não havia um grande numero de índios, eles não eram resistentes as doenças européias e podiam fugir para dentro das matas. Assim  ESCRAVOS AFRICANAOS são trazidos. Esses, eram mais resistentes, tinham conhecimentos agrícolas, eram escravos estrangeiros que não tinham para onde fugir, e davam lucro para o governo português por serem comercializados.

1550 – 1650 à Estrutura
Engenho =
Plantação
Casa Grande
Senzala – onde escravos eram mantidos
Engenho – moenda de cana
Casa das caldeiras – cana era fervida
Etc

As plantações eram feitas a partir da queimada das florestas. A casa grande era a residência do senhor, de onde ele administrava o engenho, e a maior parte delas tinha um armazém onde se guardava o açúcar.
Depois de terminar o açúcar (escuro) era empacotado e mandado para Portugal. De lá ele era revendido para os holandeses que refinavam e vendiam a varejo para o resto da Europa. Não era de interesse para Portugal para fazer o refino porque dava muito trabalho.
Na época o Brasil se tornou o maior produtor de cana do mundo (40% da produção), com isso Portugal e a Holanda enriqueceram muito.

Mas esse sistema era muito frágil e essa época em que todos estavam satisfeitos não duraria muito.
Em 1580 o rei de Portugal morreu, e o rei da Espanha que era o parente mais próximo tomou domínio (1580-1640). O problema era que a Espanha era inimiga da Holanda e assim ela decide parar de vender o açúcar para a tal. Mas vamos lembrar que a maior parte do açúcar que os holandeses refinavam vinha do Brasil, e eles decidem que se não pudessem comprar o açúcar de Portugal ele iriam diretamente a fonte.
A Holanda então invade e domina Pernambuco, e grande parte do Nordeste, que na época eram os maiores produtores do Brasil. Eles dominam tudo menos a Baía, que era a segunda maior produtora. Assim, os holandeses conquistam os principais portos de trafico de escravos e impedem a chegada de escravos na Baía. O problema era que o trabalho nos engenhos era muito duro, e havia a necessidade de compra de novos escravos constantemente. Os senhores baianos não ficaram felizes com a falta de escravos.

Em outra parte do Brasil...
A capitania de S. Vicente (atual SP) possuía uma economia de subsistência. Ela não era de interesse para os portugueses, pois era localizada no litoral com terras pobres. Lá, o povo tinha que viver do que se plantava, e acima da serra os jesuítas criaram uma missão. Como eles não tinham dinheiro para comprar escravos africanos, eles utilizavam a mão de obra indígena.

Os senhores do nordeste que na época estavam com dificuldades se lembraram dos sulistas que possuíam escravos indígenas. Eles então decidiram comprar índios, o que por sua vez deixou os sulistas muito satisfeitos com o comercio. Mas não havia uma grande quantidade de índios o suficiente para a necessidade porque muitos deles fugiram para o interior do continente.
Surgiram então os BANDEIRANTES, sulistas que faziam expedições para o interior para caçar índios. Na época o litoral atlântico era ocupado pelos portugueses, e o pacífico pelos espanhóis; o interior do continente estava desocupado. Foi para essa região que os bandeirantes foram, mas mesmo assim encontrar índios era difícil. Por causa disso as expedições demoravam anos, e eles retornavam com milhares de índios. A maior parte dos índios (mulheres, crianças e idosos) era morta no caminho, e apenas os mais fortes conseguiam chegar ao nordeste. Com o tempo eles chegaram cada vez mais no longe e aos poucos o numero de índios foi diminuindo.

Os holandeses que não compravam mais cana começaram a plantar a sua própria, e o SISTEMA CANAVIAL ENTRA EM CRISE. Mas quando os holandeses foram expulsos devido a governantes incompetentes (depois de Mauricio de Nassal que deu liberdade religiosa para os judeus convertidos); eles também foram retirados dos portos. Assim acabaram os problemas de falta de escravos, e acabaram-se as expedições dos bandeirantes.
Os sulistas que tinham ficado dependentes da venda de índios, decidem  usar seus conhecimentos do interior do país para ir explorar ouro nos sertão.

à O Ouro
O ouro, desde o começo, era o maior alvo de interesse dos portugueses (que viviam numa sociedade capitalista mercantil que era metalista). Mas eles não conseguiram encontrar, porque não tinha ouro no litoral. Na época os portugueses não podiam entrar no interior por causa do Tratado de Torsedilhas feito com os espanhóis. No entanto os bandeirantes eram independentes e bandidos, eles não tinham compromisso algum, e assim começaram se as expedições de ouro.
Essas expedições eram muito caras e não obter sucesso não era uma opção. Com isso os bandeirantes começaram a fazer contratos com os senhores feudais, principalmente àqueles em que eles iam atrás de escravos fujões.

As coisas mudaram em 1697 quando surgiram os primeiros sinais de ouro, em 1700 acharam Minas Gerais. O ouro dessa região era de aluvião, pó ou pepitas, que ficavam no fundo de riachos e rios. Esse ouro era peneirado e toneladas eram encontradas. Lembrando que o sistema na época era o metalismo, quando Portugal soube que havia ouro no Brasil ele ficou maravilhado. Ele tomou proveito da situação criando um sistema de controle onde havia contratadores. Esses pagavam para o governo para ter o direito de comprar ouro, sendo que o ouro era comprado por um preço mais barato. O governo também criava impostos chamados QUINTO em que se cobrava 1/3 do que se era ganho com a venda do produto.
Com tantos impostos e ganhando tão pouco surgiu o contrabando e pelo fato de o ouro ser em pepitas era muito fácil fazer tal atividade. Havia diversas maneiras de contrabandear, como por exemplo, mulheres nas suas saias, nos saltos dos sapatos e em estatuas de santos ocas. O ouro era levado para colônias espanholas e então revendido para a Europa. O governo no inicio não se preocupou, até perceber que estava perdendo muito.
No séc. XVIII o governo português decidiu tomar medidas de controle. Assim o governo criou as CASAS DE FUNDIÇÃO. Essas casas transformavam o ouro em barras carimbadas e numeradas. Surgiram algumas revoltas como a de Felipe dos Santos e claro que o povo arranjou outras maneiras de enganar o governo; falsificando barras de ouro que eram idênticas, mas não registradas.

A exploração de ouro, diferente do sistema canavial, não era agrária e aos poucos começaram a surgir centros urbanos: Vila Rica, Diamantina, Sabará e S. João del Rey. Essas cidades eram baseadas no comercio, e para abastecê-las surgiram centros de produção interligados por estradas.

Administração Colonial
Inicio: 1500-1530 à houve um desinteresse em ter um sistema de ocupação pois não havia a necessidade para a exploração do pau-brasil.
- Portugal depois começou a perder o comercio feito com o oriente e os franceses estavam cada vez mais próximos da America, não querendo perder o Brasil ele envia:
1eira Experiência de Colonização: Expedição Colonizadora (1530-15320) da Vila de S. Vicente. Essas experiências mostrou que havia a necessidade de um sistema mais elaborado, que fosse baseado em poucos portugueses, pouco dinheiro gasto, e na exploração de escravos indígenas e africanos.
Surge as capitanias hereditárias à teve fracasso total, mas mostrou que havia terras no litoral onde se podia plantar cana de açúcar – Sesmarias
Assim surge o GOVERNO GERAL – 1547-1808 – que administrava o Brasil como um todo e não em regiões menores. Geralmente os governantes vinham de Portugal, passavam quatro anos e retornavam.
CÂMERAS MUNICIPAIS = administração local que cuidava dos municípios e as regiões do interior, limpeza pública e segurança local. Para fazer parte das câmeras tinhas que ser um “homem bom” (homem branco, mais velho, cristão velho, que possuía bens sem ser comerciante). Eles eram grandes proprietários e esses por ficaram no Brasil deram origem ao poder local que mais tarde virou a elite brasileira.

Portugal – O Tratado de Methuem, séc. XVIII
No passado certas decisões foram tomadas, que apesar de beneficiarem certo grupo, prejudicam o país como um todo. Um exemplo disso é o tratado de Methuem ou “O tratado dos vinhos e panos”. Portugal na época possuía uma elite com muitos nobres que tinham renda a partir da produção de vinho. Claro que esse vinho não era tão bom quanto os franceses ou italianos. Assim para tentando garantir um mercado para seus vinhos, Portugal decide fazer um acordo com a Inglaterra. Esse acordo foi desastroso e Portugal que já estava em crise hipotecou seu país e entrou em decadência. Nesse tratado Portugal entraria como os vinhos, e a Inglaterra com os manufaturados (panos). A partir do acordo a Inglaterra poderia vender seus manufaturados em Portugal a um preço baixo, por não haver impostos. Em Portugal já havia poucos manufaturados, e com a chegada dos ingleses, esses faliram com a competição. A Inglaterra então teve o monopólio dos manufaturados em Portugal e a partir do aumento do preço fez com que Portugal entrasse em decadência. A Inglaterra apenas enriqueceu, aumentou seu comércio e foi em direção a primeira revolução industrial. Isso afetou o Brasil, porque o ouro foi parar na mão dos ingleses.

 

América Pré- Colombiana e dominação de grandes civilizações indígenas por espanhóis

Grandes civilizações:
Maias – sul do México e América Central
Astecas- planaltos mexicanos
Incas – atuais Peru, Equador e Bolívia
Colonização Espanhola
Colombo chegou nas Antilhas e América Central, na Ilha de São Domingos
Eles foram ocupando para conseguir riquezas fáceis, com pouco trabalho e dinheiro gasto. De preferência na praia, só que os espanhóis não deram sorte, e começaram então as expedições para o interior.
Expedições:
- Região Sul da América do Norte – não subiram porque era muito frio
- Região da América do Sul
Eles foram para lá por causa de boatos de civilizações muito ricas na região.

Os Maias
Na região do México, Guatemala, Honduras e S. Salvador havia os maias, uma civilização muito bem organizada, muito rica e bem desenvolvida. Eles possuíam uma arquitetura avançada, com grande desenvolvimento cultural, político, econômico e cientifico. Os maias se dedicavam a agricultura, cultivando feijão, cacau, algodão, pimenta e milho; eles também extraiam o mel e a cera das abelhas. A sua cidade mais famosa é Chichen Itzá no México, fundada em 550 (paralelamente a Idade Média Européia). Uma característica maia era o estudo astronômico e os sacrifícios religiosos humanos. Apenas o sacerdote podia subir no tempo, sendo esse localizado no centro da cidade e muito parecido com o dos Astecas. Eles nunca chegaram a ser tornar um império, e quando os espanhóis chegaram já estavam praticamente extintos. Acredita-se que a razão para sua decadência foi à escassez de alimentos e terras férteis (falta de recursos), o que fez com que eles abandonassem a região. Supõe-se hoje que outro fator que pode ter levado a decadência foi a invasão de outros povos, os toltecas.

Mas isso não aconteceu com os Astecas e os Incas, que na época de colonização estavam em seu apogeu. Os espanhóis conseguiram dominá-los devido a muito planejamento, crueldade, e sorte.

Astecas
Os espanhóis chegaram às ilhas da atual Cuba, e ouviram falar sobre um povo rico e muito avançado. 
Os astecas eram um povo do norte que desceu e encontrou a região fértil; seu império ocupou o centro-sul do México (planaltos) por 300 anos.
Eles eram um povo muito violento, em que quando dominavam outros povos, os dominados eram em sua grande maioria tornados prisioneiros ou sacrifícios religiosos. Eles possuíam uma sociedade muito avançada, e sua capital Tenochticlan, habitada por 300 mil pessoas, que era a maior cidade do mundo, foi construída sobre um lago. Essa cidade era muito bem organizada, com sistema de esgoto, avenidas, estradas, pontes, sistema de água e casas bem divididas. Eles possuíam uma agricultura muito bem desenvolvida e muitas ervas eram usadas na medicina. Esse uso de recursos dos povos dominados fez com que os Astecas crescessem, odiados pelos outros.
Os espanhóis montaram uma expedição que comparada com o tamanho da população asteca não era nada. FERNÃO CORTÊS investiu muito nessa expedição, e eles se aproveitaram de muitas coincidências. Os espanhóis chegaram na época do jubileu, que era de 50 em 50 anos e indicava o fim de um ciclo e o começo de outro. Eles acreditavam que se a terra fosse acabar ela acabaria nessa época. Eles acreditavam que homens da lua, montados em dragões e carregando raios anunciariam o fim quando ele chegasse. Fernão quando chegou na costa tinha capturado alguns nativos, entre eles MARINA, que era uma princesa e mais tarde se tornaria sua amante. Com ele Fernão foi capaz de aprender sobre as crenças e costumes astecas. Então certo dia aparece com seus homens no território asteca, assustando a população com sua pele branca, armaduras brilhantes, armas barulhentos e montados em cavalos. Eles deram a acreditar que os homens da lua haviam chegado.
O rei dos astecas, Montezuma, quando soube que os homens da lua tinham chegado entrou em depressão. Quando ele finalmente se recuperou os espanhóis já tinham chegado a Tenochticlan. Assim para tentar impedi-los ele manda presentes, entre eles objetos de ouro que interessaram os colonizadores imensamente. Eles entraram na capital e foram recebidos muito bem, mas com o tempo os astecas perceberam que os espanhóis estavam passando varíola para a população e estavam destruindo tudo atrás de ouro. Com isso um grupo de astecas decidiu atacar, e Marina que descobriu avisou Fernão. Sabendo disso muitos deles tentaram fugir, na noite chamada NOITE TRISTE. Muitos deles tentaram levar tudo o que tinham conseguido só que eles precisavam atravessar o lago, assim vários afundaram ou foram mortos pelos astecas.
Restaram uns 20 homens, entre eles Fernão. Chegaram de Cuba na época 500 espanhóis buscando prender Fernão. Ele faz um acordo com eles e com os povos dominados, juntos eles invadem a capital e atacam. Os astecas que estavam em meio a uma epidemia de varíola, não conseguiram resistir. Tenochticlan foi totalmente destruída e a população exterminada.
Como conseqüência dessa ação houve o saque. Os espanhóis levaram tudo que os interessava, destruindo grande parte do que restou. Eles não se preocuparam em preservar as peças, derretendo tudo para levar o ouro e as pedras preciosas para a Europa metalista.
Fernão voltou para a Europa acreditando que iria receber o controle da região dominada, como vice-rei; mas, os espanhóis tinham outros planos para a região. Assim Cortês, recebeu pelo que fez, mas não o controle das terras que tanto desejava.

Os Incas
Foram dominados quase que ao mesmo tempo em que os astecas, só que de uma maneira diferente. Os Incas eram a maior civilização da América, e estavam em seu apogeu há anos. Eles ocupavam o Peru, a Bolívia, o Chile, o Equador e o Norte da Argentina. Eles eram muito desenvolvidos, mas tinham certa dificuldade para construção e agricultura já que estavam numa região montanhosa. Suas construções apesar de serem decoradas de maneira simples, apresentavam estrutura bem complexa. Suas duas capitais eram Quito e Cuzco, e a única cidade que resta até hoje é Machu Pichu, cidade religiosa isolada nas montanhas. O imperador era considerado um semideus: In Ca – deus do sol.
A sociedade era organizada por um sistema numérico de decimais

Inca (imperador)
Panakas (governador de suyus e famílias nobres)
Turiquak e Wakas (governadores de províncias e sacerdotes)
Chefes tribais e demais sacerdotes
Altos funcionários como o kipukamayoq
Ayllus (povo)
Yanas (escravos)

Eles possuíam um meio de contabilidade a base de nós, feito para manter os panakas. O império se mantinha por meio de normas rígidas, que regulavam a vida dos 12 milhões de habitantes. A agricultura era feita em terraços nas laterais das montanhas, com redes de irrigação. Eles contruiram estradas, desenvolveram um sistema de contagem, e eram mestres na metalurgia. Foram ótimos astrônomos e possuíam arquitetura bem planejada que resistia a terremotos.

Para destruir esse enorme império foi necessária muita crueldade um pouco de sorte, e nesse caso o encarregado foi Pizarro, um homem que diferente de Cortês, não era dotado de muita política. O Pizarro  não tinha a esperteza de Cortês, e possui menos do que 500 homens. Ele se aproveitou das lutas sucessórias que estavam acontecendo entre os dois sucessores do antigo rei inca, para matar ambos. Para os incas o imperador é um líder divino, e com a morte de seus dois sucessores o império entrou em decadência. Com o tempo os espanhóis dominaram toda a região, e Pizarro foi morto por um de seus companheiros na busca pelo ouro.

A principal conseqüência da ocupação foi o saque e que os espanhóis pegavam tudo de precioso e mandavam de volta para a Europa. Esse saque funcionou até que se acabaram os produtos, e os espanhóis perceberam que tinham que organizar o império. A partir daí eles teriam que explorar as terras atrás de riquezas.

Assim eles começaram com a mineração – México, Peru e Bolívia
Para a mineração haveria a exploração de mão – de – obra, só que na Europa a escravidão de índios não era muito bem vista, principalmente pela Igreja.

Primeiramente foi necessário abastecer as regiões de mineração com produtos para que conseguissem continuar a funcionar. Assim eles criaram um sistema em que haveria regiões de abastecimento em volta da região de mineração. E essas forneceriam os produtos necessários.

Assim surge a ECOMIENDA, uma maneira de resolver a questão de mão de obra das áreas de abastecimento e de mineração. Principalmente a primeira.
O sistema era assim:

ENCOMENDERO – um espanhol na Europa recebia do governo espanhol uma ENCOMIENDA que era uma porção de terra grande e todas as comunidades indígenas dentro de sua terra.
Eles recebiam a missão de converter os índios ao catolicismo (eles tinham que salvar a alma dos índios). Em troca por esse “grande” favor eles poderiam usar o trabalho dos indígenas. Isso não era considerado algo ruim, pois era uma troca de favores.  Esse sistema funcionou por um bom tempo em ambas as regiões, que funcionavam com poucos espanhóis e muitos indígenas (mão de obra e trabalhos agrícolas)

A diferença da América Espanhola da Portuguesa era de que havia muitos índios, então quase não havia a necessidade de escravos africanos. Por causa dessa grande abundancia de índios o sistema de encomiendas funcionou.

Outro sistema que funcionou muito bem era o:
MITA – ou o trabalho forçado das comunidades indígenas. Esse sistema foi desenvolvido pelos Incas, e apropriado pelos espanhóis. No casa das encomiendas que eram usados eram os índios dentro das terras, já na mita, eram os índios e áreas próximas, que eram usados na mineração.
Os incas faziam com que cada comunidade mandasse um grupo de homens para trabalhar em áreas publicas. Havia um rodízio de grupos e as obras beneficiavam as comunidades. Os espanhóis usaram isso, para forçar homens das comunidades indígenas a irem trabalhar nas minas. A mineração era um trabalho muito brutal, então constantemente índios tinham que ser mandados para substituir os mortos. Com o tempo todos os homens fortes estavam sendo mandados para as minas e as comunidades que tinham apenas velhos, mulheres, e crianças, não conseguiram se manter. Varias dessas comunidades foram extintas. Assim surgiu em certas áreas a escravidão africana, que ninguém era contra.

Assim concluímos que tanto a Mita quanto a encomienda eram meios de exploração de índios.

Organização Social da América Espanhola: Sociedade

Chapetones – super elite de funcionários espanhóis que não eram os mais ricos. Tinham o poder social e o político.
Criollo – tinham o poder econômico, eram brancos filhos de espanhóis, nascidos na América. Eles eram muito ricos, mas não podiam exercer os principais cargos.
Brancos Pobres – pequenos proprietários, comerciantes e pequenos funcionários
Mestiços – altamente discriminados, não podendo ser funcionário algum
Indígenas – explorados na mita e na encomienda, mas legalmente eram livres.
Escravos Negros – eram propriedade e podiam ser comercializados

Chapetones - o governo espanhol não confiava nos colonos (por causa do sistema metrópole à colônia), e assim a Espanha mandava espanhóis que tinham interesse na Espanha para exercer cargos mais importantes (cardiais, bispos, governadores, vice-rei). Eles eram a parte pequena da nobreza espanhola. Os colonos, principalmente os ricos não ficavam muito felizes, e assim surge o apelido pejorativo “chapeuzinho”

Os criollos eram ricos, donos das minas e grandes propriedades na América. Mas exatamente por essas propriedades e por eles terem nascidos lá é que eles não podiam exercer cargos de grande importância.

Mestiços eram muito discriminados, e não podiam ascender socialmente. Eles não podiam entrar para a Igreja, serem funcionários, nem estudar. Eles ficavam com os piores serviços possíveis.

Administração Espanhola
Os espanhóis dominaram a maior parte do continente, mas desde o começo eles optaram pela DESCENTRALIZAÇÃO. Eles dividiram as terras em vice-reinos que eram pedaços de terras maiores e em capitanias gerais que eram menores. Nas Espanha haviam dois órgãos coordenadores da administração da America. Havia um governo que diferente dos portugueses que era geral, era descentralizado.
- Casa de Contratación – cuidava da economia e os impostos
- Conselho das Índias – cuidava da administração e dos administradores

Ambos esses cuidavam para que as terras dessem lucro para a metrópole. Por causa dessa descentralização e da fragmentação houve após a independência a formação de diversos países.

Cultura Espanhola na America
Os Espanhóis como os outros países na Europa, buscavam transplantar a sua cultura para as suas colônias. Um fator é a língua, que apesar de ser o espanhol originário de Castela, tem algumas variações. A religião implantada foi a católica, que foi um fator muito intolerante e forçado nos índios. A arte foi uma cópia do estilo Europeu barroco do séc. XVI e XVII.

 

Revoluções – AS revoluções Inglesas do séc. XVII

Na Inglaterra Medieval o poder era dividido entre reis e nobre (senhores feudais). Eles já tinham um sistema de leis, mas que não eram escritas.
DIREITO CONSUETUDINÁRIO – baseado no costume. A idéia desse sistema era de que todos seriam julgados por seus iguais: nobres julgavam nobres...

No fim do séc. XIII, o Rei Ricardo morreu e deixou para seus três filhos:
Para o mais velho: Ricardo Coração de Leão, o trono
Para o do meio, grande parte dos feudos
Para o caçula: nada, por isso ficou conhecido como João Sem Terra

O Ricardo decidiu participar das Cruzadas e João tomou o trono. Ele era um governador incompetente. Ricardo voltou, mas logo morreu e como não tinha herdeiros João ficou continuou a ser rei. Por ele ser incompetente os senhores feudais decidiram arranjar uma maneira de controlar o rei. Eles passaram a:

MAGNA CARTA (1215), que não limitava o poder do rei, mas inspecionava sua administração. O rei João precisou assinar.
De acordo com essa carta um Parlamento foi estabelecido, e esse controlaria os impostos. Para o rei poder aumentar os impostos ele precisaria convocar o Parlamento, então o rei preferia não ter que aumentar os impostos.

O Parlamento era dividido em:
- Câmara dos Lordes (nobres e grandes proprietários de terras)
- Câmara dos Comuns (burguesia, médios proprietários, e pequena nobreza)

Mas com o tempo o poder do rei foi crescendo, e no séc. XVI veio a Dinastia Tudor, com a tomada do poder por Henrique XII durante a Guerra das Duas Rosas. Seu filho Henrique XIII se tornou rei, quando seu irmão morreu. Seu irmão era casado com a princesa da Espanha, Catarina de Aragão, que na época era a monarquia mais importante da Europa. Quando seu irmão morreu, para manter o acordo ele se casou com a cunhada.
Na época para um rei, não ter filhos homens, era horrível, pois a dinastia só deveria continuar com sucessores homens. No entanto sua primeira mulher só teve uma filha, Maria, e logo Catarina não pode ter mais filhos. O rei, preocupado quis anular seu casamento com a desculpa de que Catarina era sua irmã (cunhada). No entanto a pedido do rei da Espanha, o papa não anulou o casamento e Henrique ficou muito bravo.
Ele passou então o ATO DE SUPREMACIA, que separava a Inglaterra da Igreja Católica e a convertia ao Anglicanismo, em que o rei era o chefe, ou seja, ele. Seu casamento foi então anulado e ele casou com Ana Bolena, escolhida por sua família ter muitos homens. Ela também teve uma menina, Elizabeth I. Ele a acusou de um monte de coisas, e se separou. Ele se casou novamente e teve um filho homem. Ela morreu dando a luz, e seu filho Ricardo era muito fraco. Após a morte, o rei ia se casar com uma alemã, mas eles se odiavam, e ela foi mandada de volta antes do casamento. Ele se casou com uma menina de 17 anos, e em seu sexto casamento morreu.
Ricardo assumiu o trono aos 14 anos e morreu aos 18. Isso destruiu o sonho de Henrique. Maria se tornou rainha. Ela era extremamente católica, e tentou fazer da Inglaterra um país católico. Ela perseguiu anglicanos e matou vários, ficando conhecida como Maria a Sanguinária.
Depois veio Elizabeth I, filha de Ana Bolena. Ela foi uma ótima governante, e foi ela que tornou a Inglaterra a grande potência que é. Na época rainha era a esposa do rei, assim ela usou os casamentos para fazer alianças com diversos reis solteiros da Europa. Ela ficava noiva deles, e eles com a idéia de virarem reis da Inglaterra, faziam alianças. Quando vinha uma proposta melhor, ela cancelava o casamento, mas a aliança já estava feita. Aos poucos eles perceberam que Elizabeth jamais se casaria.
Ela tinha uma ótima relação com o Parlamento, e somente os convocava quando fosse necessário. Só que depois de governar por 50 anos ele faleceu, dando fim a dinastia Tudor.

Seu Jaime I assume o trono dando origem a dinastia Stuart. Ele seguia um tipo de governo absoluto, em que todo o poder deveria ser dele, o rei. Sua relação com o Parlamento não era boa, porque eles não gostavam do fato de ele gastar tanto em palácios e festas e precisar aumentar os impostos por causa disso.

Os problemas mesmo entre Jaime e o Parlamento era entre um grupo de deputados da Câmera dos Comuns, que eram puritanos. A Inglaterra era protestante, mas isso não impediu que outros grupos protestantes surgissem, e esse muitas vezes eram perseguidos. A religião puritana era a favorita entre os burgueses porque seguia ideais capitalistas, como lucrar e investir. O problema era que os puritanos ingleses levavam muito a sério, e somente gastavam dinheiro no que fosse necessário.
Esses valores iam totalmente contra a corte do rei e ele não gostava disso, porque nunca conseguia aumentar os impostos. Para encontrar uma solução o rei chegou a incentivar a ida de puritanos para os Estados Unidos. Muitos deles foram, mas a grande maioria ficou, o que só fez com que a relação piorasse. Jaime morreu e seu filho Carlos I assumiu. Carlos era mais intolerante e gostava de gastar mais que seu pai, isso só gera um agravamento da relação entre ele e o Parlamento.
Mas daí veio a guerra contra os escoceses e o rei precisava de dinheiro para pagar os soldados. O Parlamento se aproveitando da situação passa para o rei a PETIÇÃO DE DIREITOS, em que eles faziam um pedido ao rei para melhorar a situação da população, principalmente aquelas que envolviam questões de perseguição religiosa. O rei não aceitou e o Parlamento falou que não aumentaria os impostos para a guerra. Com isso o rei resolveu atacar o Parlamento, que reagiu

Revolução Puritana – revolução que alterou os padrões de uma das maiores potencias européias

Do lado do rei estavam os “cavaleiros” à a alta nobreza característica da época
Do lado do Parlamento estavam os “cabeças redondas” à puritanos, burgueses, e a pequena nobreza, que apesar de ser simples, estava muito preparada para a batalha.

O Parlamento ganhou, e houve a derrota do rei e de seus seguidores. Só que veio a questão de o que fazer com o rei Carlo I. Eles não poderiam devolver o poder ao rei, e ele não ficaria sem, assim a solução foi matar o rei. Sua família fugiu da Inglaterra.

Os cabeças redondas e o Parlamento decidiram que a Inglaterra teria no poder um ditador chamado Oliver Cromwell. Já que a Inglaterra estava sem rei, eles tentariam uma experiência única em sua história, uma EXPERIENCIA REPUBICANA, em que Oliver seria controlado pelo Parlamento. Ele foi um ótimo governador, mas quando teve oportunidade ele usou o apoio dos cabeças redondas para fechar o Parlamento.

Mas a ação mais brilhante dele foi:
ATO DE NAVEGAÇÃO – estabelecia que toda a mercadoria que entrasse ou saísse da Inglaterra, mesmo que só de passagem, deveria ser transportada por navios ingleses ou por onde a mercadoria era originária. A Inglaterra na época era um dos maiores centros comerciais do mundo e era um porto de passagem de várias rotas. Os ingleses arranjaram uma maneira de multiplicar sua marinha, colocando embarcações suas no meio de rotas de passagem pela Inglaterra.  Com isso a Inglaterra se tornou a maior potencia naval da Europa.
Oliver morreu e seu filho Richard assumiu. Mas os ingleses não gostaram da republica em que o poder era hereditário, assim Richard nunca pode governar propriamente.   

Naquela época o Parlamento, que tinha conseguido voltar, decidiu restaurar a Dinastia Stuart, com os filhos de Carlos I. O filho mais velho, Carlos II, que anteriormente estava exilado na côrte de Luis XIV em Versalhes, uma corte com poder absoluto, foi ao poder. Carlos queria esse poder absoluto, mas isso gerou conflito com o parlamento. Carlos era esperto, e conseguiu conviver com o Parlamento, resistindo ao incêndio de Londres, e uma epidemia de cólera.
Mas ele não tinha filhos e quando morreu, seu irmão Jaime II virou rei. Ele só piorou o conflito com o Parlamento, principalmente por causa do absolutismo de seu governo.
Depois de Cromwell os ingleses viram o quanto gostavam de ter um rei e uma monarquia. Mas eles queriam acabar com os Stuarts, e com Jaime II, pois eles não eram bons governantes.

A Inglaterra na época era anglicana, e Jaime II finalmente foi odiado pela população quando se casou com uma católica e se converteu. O Parlamento então chamou Guilherme de Orange, um holandês. Guilherme foi chamado para ser rei e ele promoveu a REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688) em que eles tiraram Jaime do poder. Jaime é mandado embora e Guilherme faz um acordo com o Parlamento. Ele seria rei da Inglaterra segundo algumas condições:
“o rei reina mas não governa”
Quem governaria seria o parlamento, através de um acordo entre burgueses e nobres, acontecimento que nunca antes tinha ocorrido. O rei apenas representaria o povo, ou seja, no sentido moral.

Esse sistema evoluiu no séc. XIX – quando o povo ganhou o direito de votar. Eles votam em um partido político e o partido político vencedor escolhia o 1eiro ministro. Esse sistema é bem direto e aos poucos passou as ser utilizado.

Os reis, rainhas, príncipes e princesas são o meio de propaganda da Inglaterra e de seus produtos. Eles representam a estabilidade inglesa, representam 1000 anos de monarquia e um estado glorioso.
A partir do séc. XX esse sistema se espalhou pelas monarquias da Europa, em que se tornaram monarquias parlamentares..  


Ricardo
Ricardo Coração de Leão
João (Sem Terra)

Dinastia Tudor
Henrique XII
Henrique XIII
Ricardo
Maria (a Sanguinária)
Elizabeth I

Dinastia Stuart
Jaime I
Carlos I – decapitado

Experiência Republicana
Oliver Cromwell
Richard Cromwell (Ricardinho cai não cai)

Restauração da Dinastia Stuart
Carlos II
Jaime II

Revolução Gloriosa
Guilherme de Orange

 

O Absolutismo na França – séc. XVI
Esse é o modelo teórico para o absolutismo

Na França da época um dos grandes problemas era a intolerância religiosa, e como de costume a mais influente deveria se impor e perseguir as outras menores. Nesse caso a maioria eram os católicos e a minoria os calvinistas (huguenotes). Havia um grande conflito entre os dois, sendo que o calvinismo foi adotado pelos burgueses e membros da pequena nobreza. Enquanto a família real era católica. O conflito ficou tão sério que o estado chegou a incentivar a ida dos calvinistas a França Antártica (Rio de Janeiro) e ao Canadá. Essas colônias acabaram por não resolver o problema.
Assim o rei decide casar sua irmã Margot, que era católica, com seu primo Henrique, que era protestante. Mas os católicos fanáticos tinham outra idéia e conseguiram convencer o rei doente de que seria melhor ter matar os protestantes durante o casamento. Na noite após o casamento houve o MASSACRE DE SÃO BARTOLOMEU, que foi muito violento e muitos morreram.

Algum tempo depois o rei morreu, e seu parente mais próximo era Henrique, que tinha sobrevivido o massacre. Ele se tornou o rei Henrique IV, dando origem à dinastia Bourbon. Mas na época um rei da frança precisava ser católico, então Henrique acabou se convertendo (Paris valia uma missa).

No entanto Henrique sabia da intolerância religiosa, assim quando assumiu o poder passou o Édito de Nantes – que dava relativa liberdade religiosa para os protestantes. Ele governou por alguns anos e depois foi assassinado por um católico fanático.

O governo passou para seu filho Luís XIII, que era um rei medíocre e sem popularidade. Ele tinha pouco interesse pelos assuntos de estado, assim deixando esse poder nas mãos de seu primeiro ministro, o Cardeal Richelieu. O Luís morreu cedo por problemas estomacais, e o trono foi passado ao seu filho Luís XIV. Ele na época tinha menos de cinco anos de idade e assim o regente da França foi o Cardeal Mazarino, um italiano nomeado pela rainha. Ele ensinou ao rei o que era necessário sobre Estado, política, a arte de governar, e acima de tudo o luxo.

A relação de Luís com os nobres não era boa. Quando tinha apenas 9 anos, houve a FRONDA, um conflito entre nobres na luta pelo poder pelo fato de um estrangeiro, Mazarino, ter tanta influencia. O jovem Luís teve que fugir várias vezes, e chegou a sair de Paris o que era embaraçoso para um rei. Ele também foi quase assassinado diversas vezes, o que gerou nele grande desconfiança na nobreza.

Em 1953 a Fronda acabou e em 1954, Luís foi nomeado rei, com o apoio do cardeal.

A nobreza da época estava acostumada ao poder trazido pelo governo de Luís XIII (um rei fraco). Mas eles não estavam em uma situação financeira boa. Um modo de vida que Luís XIV levou ao extremo para poder controlar a nobreza foi a questão de que, segundo ele, se os nobres quisesse receber cargos ele precisariam ir morar na corte. Assim o rei construiu o Palácio de Versalhes, que superava qualquer outro da Europa, onde os nobres viveriam se quisessem adquirir poder.

Isso enfraqueceu a nobreza pois a corte de Versalhes era o símbolo de uma corte luxuosa, que girava em torno do rei. Todos os que viviam nela precisavam gastar muito para manter os padrões de seu monarca. A vida em Versalhes era nada menos do que uma armadilha exatamente pelo fato de ser caríssima. Os nobres entravam em um ciclo na busca pelo poder, que acabavam se rebaixando a cargos sujos para poder receber mais do rei. Cada vez mais eles foram ficando nas mãos do rei, e aos poucos o poder da nobreza foi esvaziando.    

Luís XIV era o modelo de um monarca absoluto, sendo também conhecido como o Rei Sol. Ele tornou a França uma grande potência, e só ele poderia ter todo aquele luxo. O absolutismo francês chegou ao seu apogeu com esse monarca, que controlava a nobreza com Versalhes, a burguesia com o comércio (que era na base da exportação de bens) e o povo com a comida a os impostos.

O problema foi que Luís entrava em muitas guerras. No início a França conseguiu se manter, mas depois acabou entrando em uma crise econômica horrível que desequilibrou o sistema estável em que viviam. Com a alta taxa de mortalidade o rei Luís faleceu, não deixando herdeiros próximos. Quem herdou foi seu bisneto:

Luís XV à O Bem Amado. Ele nasceu na corte de Versalhes e a única realidade que conhecia era aquela do luxo. Por incompetência não mudou a corte que estava cada vez mais corrompida, e acaba sendo controlado pelo próprio sistema que ele deveria controlar. Ele deixou de cumprir suas obrigações como rei e entrava em diversas guerras, o que fez com que a França continuasse arruinada e decadente.

Ninguém fazia nada, pois no lema do absolutismo real era:
“Deus o escolheu como rei, portanto, ele só deve satisfação a ele” O poder era dado por deus, e somente deus poderia tirá-lo dele.

 

 

A Revolução Francesa
Transição da idade Moderna para a Contemporânea. Influenciou a Conjura Bahiana, no Brasil.
No final do século XVIII, a França era o país mais próspero da Europa. O problema eram seus gastos: o governo a metia em guerras desnecessárias, por prestígio, e sustentava os gastos de uma corte luxuosa e os privilégios de certos grupos, como o clero e a nobreza. Tudo isso custava muito caro. O absolutismo  caía no desprestígio e as ideias iluministas se espalhavam.

O povo e a burguesia pagavam por isso, e pagavam muito caro. Viver na França era quase inviável: tudo tinha imposto. A burguesia se queixava, pois com mais dinheiro poderia investir um pouco mais em Indústria, e ganhar um pouco das manufaturas inglesas. A tudo isso se seguia as más colheitas, péssimas

  • CRISE: gastos excessivos + impostos elevados sobre o povo +más colheitas = FOME

Crescia o ódio da população sobre o governo.

Luís XIV (que fez Versalhes) inaugurou uma política de gastos ostensivos que afundariam a França.
Luís XVI (o rei da Época) não era mal intencionado, só era lerdo. Sua esposa, a rainha Maria Antonieta eventualmente participava da política. Enquanto isso, formava-se uma panela de pressão social na Fça.

Fracassos dos Ministérios:

  • Turgot (ministro das finanças): sugere que parte do dinheiro dado à nobreza seja devolvido. Não havia mais dinheiro para pagar os funcionários.
  • Necker (ministro das finanças): baqueiro suíço, sugere cobrar impostos dos ricos. É demitido.
  • Calonne – cardeal. Sugere o mesmo.

Necker é chamado de volta, com uma condição: cobrar impostos da nobreza. 

Estados gerais: espécie de parlamento britânico (tratava de questões econômicas). 1 estado = 1 voto. Votação para nobreza pagar impostos:
1º estado = clero                                                     3º estado = povo + burguesia
2º estado = nobreza

Resultado:                       2                                      X                                       1
Durante as reuniões, as notícias chegaram a Paris. Membros da burguesia e de um povão furioso resolvem atacar uma fortaleza que se localizava ao centro de Paris: A queda da Bastilha. É simbólica.

1ª Fase: Revolução Burguesa (burguesia+povo) – 1789/1792
Começa um movimento exigindo mudanças.

Assembléia Nacional Constituinte
Representação pela maioria (=povo). 1ª ação: fim dos privilégios do clero e da nobreza.Documento que marcou a transição para a Idade Contemporânea:

  • Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão: todos são iguais perante a lei. Baseou a declaração dos direitos humanos que a Onu fez depois da 2ª GM.
  • A burguesia quer calma; não quer que revirem tudo de ponta cabeça. Lento fim da associação entre burguesia e povo

A Assembléia Constituinte estabelece Monarquia Constitucional. Há pela 1ª vez a divisão dos 3 poderes:

  • Executivo – Rei.
  • Legislativo – Assembléia Legislativa com voto censitário: voto de acordo com a renda. Povão e os nobres estavam sem dinheiros e falidos, respectivamente. Aproveitamento da burguesia.
  • Judiciário – juízes determinados pelo legislativo

O Rei continuava isolado em Versalhes e o povo, revoltado.

A Marcha do Pão – multidão de mulheres seguiu até Versalhes. O Rei e a Rainha são levados, à força até Paris: não podiam mais viver longe da miséria. Lá, foram obrigados a jurar obediência à Constituição.
Invasão – Prússia e Áustria, preocupados com a instabilidade da França, invadiram-na.

Assembléia Constituinte (1791-1792)

  • Realistas (absolutismo) – direita
  • Girondinos (burguesia) – centro-direita
  • Jacobinos (povo e pequena burguesia) – esquerda
  • Extrema esquerda – radicais que queriam muitas mudanças.

Tentativa de Fuga do Rei
A situação do Rei estava difícil. Ele era absoluto mas jurou obediência. Família real tenta fugir para o lado das tropas austríacas (tropas do cunhado). Épego. Fica de vez desmoralizado.

2ª Fase: Revolução Popular(+ radical)
Burguesia já havia conseguido o poder para si por meio do voto censitário. Quem passa a governar a França é a convenção, com voto universal masculino. Está na mão, principalmente, dos jacobinos. Dão o
GOLPE doa Montanheses – jacobinos passam a mandar na convenção. Decidem pela Proclamação da República. O Rei se torna uma figura inútil, e é transferido para a prisão, junto com toda a família real.
Os mais radicais ainda, os Sans-culottes, passam a governar a França por meio da
Junta de Salvação Pública: Danton, Marat e Robespierre.

                                                                                           
São radicais: dizem que não adianta reformar a França se não eliminar o pessoal do antigo governo. Propõe o extermínio físico na nobreza e da Igreja (como instituição)
1º - Rei foi morto com a Guilhotina.
2º - Maria Antonieta foi separada da família e futuramente e decapitada.
3º - Filha ficou presa 5 anos, foi exilada. Filho foi entregue a um sapateiro que o educaria: morreu meses depois.

Período do Terror: guilhotinas já não davam mais conta, começaram as queimadas. Houveram mudanças modernas também,como:

  • Adoção do sistema métrico decimal
  • Ensino primário obrigatório
  • Direitos para os camponeses

França vence os invasores austríacos e prussianos. São criadas milícias de jovens recém-formados e muito competentes. Aí inicia-se a ascensão de um comandante excelente: Napoleão Bonaparte.

Marat foi morto pela irmã de um girondino; Danton é preso e morto. Girondinos armam um golpe para o exército francês matar Robespierre.

3ª Fase: Contra Revolução Burguesa
Diretório: regime burguês, membros escolhidos por voto censitário. Franca seria governada como uma empresa. Membros são impopulares e corruptos. A França já estava cansada de 10 anos de Revolução, e passa a depositar suas esperanças em um só jovem:
Napoleão Bonaparte começa a se apresentar ao povo francês.
Dia 18 Brumário: fim da Revolução Francesa pelo antigo calendário. Napoleão consegue o poder a partir daí.

Conclusões: a partir da Revolução Francesa o tempo se acelera.

  • Queda do antigo regime (absolutismo)
  • Supressão dos restos do Feudalismo
  • Ascensão da burguesia no poder político
  • Início de um período de instabilidade Revolucionária

É criado um consulado. Realizações do Consulado:

  • Recuperação econômica e financeira
  • Reorganização administrativa
  • Preparação do Código Civil (um dos melhores até então, inspirou até o brasileiro)
  • Concordata com a Igreja
  • Paz externa

Napoleão derruba o diretório e faz a convenção nomeá-lo 1º cônsul. Ele cria o funcionalismo público profissional: a ideia era criar uma elite administrativa que profissionalizasse esse setor. Napoleão novamente pressiona a convenção a nomeá-lo cônsul único, uma vez que o outro cônsul era ofuscado por sua imagem.  Depois,ele busca o apoio popular para fazer um plebiscito para tornar-se cônsul vitalício. Ele consegue.
A Revolução Francesa é Revolucionária.

A Era Napoleônica
Importância histórica de Napoleão:

  • Conservou as conquistas básicas da Revolução Francesa
  • Divulgou os ideais revolucionários pela Europa
  • Deu um aspecto prático às ideias da RF, muitas vezes teóricas demais.

Napoleão muda seu titulo, cônsul é pouco, vira Imperador.

O Episódio da Coroação – 1PONTO DA PU!!
Napoleão forçou o Papa a vir até a catedral de Notre-Damme (Paris) para coroa-lo. Papa levanta a coroa, ele pega a coroa e poe em sua cabeça. = quem me deu o poder não foi a Igreja, mas sim minhas conquistas.

Napoleão quer dominar a Europa. Na briga em terra, os franceses eram infalíveis. Mas em mar a Inglaterra era invencível, sua marinha era a melhor da Europa. E seu território era uma ilha. O jeito foi impor a ela um
Bloqueio Continental: os países europeus não fariam comercio com a Inglaterra, para quebrar sua economia.
Não aderiram:

  • Holanda – não aderiu por ser aliada comercial desde o século XVII. Quando as tropas do Rei da Holanda são derrotadas, ele foge para a Inglaterra. O trono fica vago e é ocupado pelo irmão de Napoleão.

HOLANDA                   invasão

  • Estados Papais(centro-sul da Itália) – Papa odiava Napoleão por causa do episódio da coroação. Napoleão invade a região.

ESTADOS PAPAIS                  invasão

  • Portugal – era parceiro comercial da Inglaterra desde o século XIV. Exportava as mercadorias da colônia brasileira, e disso tirava sustento. Quando as tropas de Napoleão invadem, D. João transfere seu governo para o Brasil. Não é uma fuga da família real. Todo o governo (10.000 pessoas) é transferido; a família real tem um pouco mais do que 100 pessoas. Além de tudo, o território brasileiro era protegido pela marinha inglesa. Napoleão não poderia legitimar sua invasão à Portugal,e diz que D. João foi a única pessoa que conseguiu engana-lo. Graças a essa invasão, a Independência do Brasil veio muito mais cedo do que qualquer país americano.
  • Espanha - não adere ao bloqueio pois era um regime absolutista e Napoleão representa uma ameaça. Família real é raptada.

ESPANHA               invasão

  • Suécia – aceita que um general francês se torne Rei.

SUÉCIA                    invasão.

  • Império Austríaco – Napoleão casa-se com a filha do Imperador Austríaco.

ÁREAS SOB INFLUÊNCIA DO IMPÉRIO AUSTRO-HÚNGARO (HUNGRIA, ALEMANHA, DINAMARCA, CHECOSLOVÁQUIA)              invasão

  • BÉLGICA e POLÔNIA               invasão
  • Rússia – Napoleão agora mirava a maior nação da Europa. Exército russo era rudimentar e mal equipado, mas tinham um grande aliado: o General Inverno.

- Técnica dos russos: deixar os franceses entrarem, retrocediam e iam destruindo TUDO, para os franceses não terem onde se abrigar no inverno. Os franceses invadiram super bem equipados, com 450.000 homens COM UNIFORMES DE VERÃO. Quando se deram conta, era outono e chovia: se formavam os lamaçais, e eles não tinham como voltar. O inverno russo fez, literalmente, virarem picolé 400.000 homens.
{Rússia utilizou essa mesma técnica na 2ª GM para vencer as tropas nazistas.}

Essa derrota mostrou para a Europa que Napoleão era vencível. Além disso, uma aliança dos prussianos e ingleses derrotaram as tropas de Napoleão em Leipzig. O que fazer com ele agora? Foi mandado para governar a ilha de Elba. Paralelamente, os países europeus decidem se reorganizar, para isso fazem o...

Congresso de Viena
A ideia era fazer a Europa voltar para o que era antes da Revolução Francesa (+-1789). Nele, os países decidem:

  • Reorganizar o mapa europeu
  • Restaurar o absolutismo
  • Padrinhos dessa reunião: Áustria, Prússia, Rússia.

Entre as soluções propostas estão:

  • Restauração dos Bourbom na França: assume o rei Luís XVIII, irmão de Luís XVI. Povo francês não gosta.
  • Santa Aliança (ideia mais perigosa): combate ao liberalismo E a qualquer movimento iluminista ou de Independência na América.

Esta declaração irritou profundamente a única nação independente da América até então (EUA),  que fez sua primeira declaração oficial e internacional; feita pelo presidente James Monroe, e conhecida como...

Doutrina Monroe

“A América para os americanos”; ou seja, os problemas da América devem ser tratados pelos próprios povos americanos, não dizem respeito a ninguém mais.
ATENÇÃO!: é claro que futuramente esse conceito foi distorcido e serviu de justificativa para o Imperialismo americano (estadunidense) no continente americano.

As Independências na América Latina

A busca pela independência na América Espanhola deu-se na pratica por 3 motivos:

  1. Os criollos queriam livrar-se da política mercantilista e absolutista da Esapanha;
  2. Invasão Napoleônica na Espanha (rapto da Família real);
  3. As ideias iluministas;

Quem fez de fato as independências foram os criollos.

  • Criollos – elite branca nascida da América, que tinha poder econômico mas não tinha poder/prestígio POLÍTICO; era o que desejavam, e a independência seria um meio de consegui-lo.

 
O contexto:
O império colonial espanhol na América se estendia do sudoeste norte americano ao sul da América do Sul; era uma área muito grande, e por isso difícil de controlar. Ela teve, nos tempos de colonização, de ser dividida em Vice-Reinos. Essa divisão inicial fez com que a área originasse vários países. A economia dessa área crescia, enquanto a Espanha afundava política e socialmente, e por isso ela passa a ser uma parasita de suas colônias, amarrando o crescimento econômico destas. Isso gera violência e opressão. Os criollos, as elites locais, são o motor dessas independências.

Primeiramente, os criollos queriam aproveitar-se na Invasão Napoleônica na Espanha. A família real foi raptada e o irmão de Napoleão vira rei; então, os colonos afirmam que o rei é Ilegítimo, e por isso a colônia não pode ser fiel à sua metrópole. Não deu certo, por que até esses movimentos se organizarem ERA TARDE: o Rei da Espanha já tinha voltado e Napoleão já fora vencido.

As idéias iluministas ficaram nas Constituições, nas Declarações de Independência, nos discursos políticos, mas nunca foram aplicadas na prática. Até por que entre as idéias iluministas e os interesses dos criollos não havia NADA EM COMUM. Elas foram mais um pretexto, uma desculpa para lutar pela Independência.
As maioria das independências da América se caracterizou pela mudança de poder político para quem já tinha poder econômico: os criollos.
Para os índios e mestiços, a situaçãopiora. Os criollos são mais exploradores ainda que os colonizadores, e a situação vai se tornando explosiva, especialmente no México.

O Caudilhismo:

  • = um militar ou general do exercito exerce o poder.

Caudilhos eram generais que lutaram pelas guerras de Independência na América, alguns deles eram do povo, outros eram criollos, como Simon Bolívar. Eles lidavam com exércitos de milhares de pessoas, sabiam ser austeros e passaram a querer o poder. Como eles tiveram uma influencia muito grande nas Independências, na hora de dividir os poderes do novo país, não poderiam ser deixados de lado. Muitos viravam ditadores, como Tojillo.

Um exemplo atualíssimo: Hugo Chávez e a Venezuela
Chávez era militar no exercito e tentou dar um golpe de estado para chegar ao poder nos anos 90. Não conseguiu: o jeito foi chegar pelas urnas nos anos 2000. Ele não mede esforços para: (aí está o perigo)

  1. Se manter no poder
  2. Abater a oposição

México:
A Independência do México acontece em duas fases: a segunda, realizada pelos criollos (classe média da região) se concretiza, a primeira, que propõe mudanças sociais, não. A guerra de Independência do México, mesmo após a segunda fase, durou anos, por que a região era muito rica em metais ($$$) e a Espanha não queria perdê-la = tensão social

1a fase:
Começou em Dolores, que é a regiao mais pobre do país até hoje.
Líderes – padre Hidalgo (1o) e Padre Morellos (2o)
Neste primeiro momento, há a proposta ed mudanças sociais; como essas mudanças não eram do interesse dos criollos nem dos espanhóis, privilegiados no sistema social, os movimentos foram massacrados pelas tropas espanholas.

2a fase:
Líder – Augustín Itúrbide.
Alguns anos depois, este movimento foi apoiado pelos criollos pois não implicaria em mudanças sociais, e teve sucesso, culminando na Independência do México. Seguida da Guerra de Independência, é claro.
Apesar do México der finalmente independente, essa independência não agradou ao povão e aos índios, por que não houve perspectiva de mudanças sociais; do mais, o país perde mais da metade de seus territórios para os EUA. O século XIX foi muito difícil para o país: os franceses invadem, os Eua também. E isso fez com que no início do século XX, nos anos 20/30, surgissem movimentos que pedem uma reforma agrária radical, que beneficiaria as classes mais pobres.
Acontece a Revolução de 1910, cujos líderes são Panchovilla e Zapata, que propõe reforma agrária e direitos dos índios e dos mestiços (maioria da população).
Nos anos 40 o governo finalmente cede, faz uma reforma que reduz, assim, a tensão social. Antigos proprietários retomam parte de suas propriedades, fazendo, assim, uma reconciliação.Até hoje há movimentos de guerrilha nas regiões onde nasceram esses movimentos.

  • 1930-1990, há um esvaziamento de tudo que foi conquistado. Ou seja: houve mudanças no papel, mas não na pratica. Permanece no poder o Partido Revolucionário Institucional (nome curioso= revolucionário é o oposto de institucional)
  • Anos 90, com investimentos dos EUA, a economia mexicana se recuperou, e passou a ser dominada pelas empresas maquilladoras – que se instalam em regiões próximas aos EUA, como na fronteira, para explorar a mão de obra barata.
  • Crise 2008, esses investimentos passam a diminuir, o que leva ao México a uma grande crise, junto com os EUA, e idem as economias de ambos os países. Essa crise levou a duas conseqüências muito sérias.

 

1a – aumento da imigração ilegal – na verdade, ela sempre existiu. É o sonho de muitos mexicanos cruzar a fronteira e viver o sonho americano. É difícil impedir, a área fronteiriça é muito grande, deserta, horrososa, e além de tudo, os empresários gostam, pois há aumento na mão de obra barata.  Os americanos tentam fechar essa fronteira com cerca eletrônica, e há, por parte dos conservadores, uma reação contra essa imigração, o que levou à...
Lei do Arizona – diz que qualquer indivíduo que estiver sem documentos e for considerado um imigrante ilegal pode ser preso. Esta lei é inconstitucional, pois fere os direitos individuais.

2a – aumento do NARCOTRÁFICO – este também já existia, mas saiu do controle das autoridades com a crise. O centro do Narcotráfico na América era a Colômbia, mas este se transferiu para o México: é muito mais próximo dos EUA, grande mercado consumidor dos traficantes. As ações do governo tem sido bastante intensas e, apesar de tudo, esse pessoal tem muito dinheiro, e tem corrompido a sociedade, mandando e desmandando nas cidades da fronteira. A situação na atualidade, apesar de não ter sido muito mostrada pelos noticiários, esta fora de controle.

O Brasil segue o mesmo caminho do México, infelizmente, pois apresenta um grande mercado consumidor. No Rio de Janeiro, muitos morros tem sido ocupados por bases policiais, que depois vão, aos poucos, melhorando a infra-estrutura das regiões com escola, hospitais. Os traficantes estão sendo expulsos, aos poucos, dos morros, porém, em muitos, a situação já saiu do controle das autoridades.

América Central – Áreas equivalentes a Republica Dominicana, Belize, Guatemala, El Salvador, Haiti, Nicarágua, etc. As ações de independências desses países foram feitas pela classe médi(pequenos comerciantes, intelectuais, jornalistas), mas com o apoio dos criollos, que queriam a Independência, mas temiam que o povão se revoltasse, ou que até apoiasse, mas pedindo mudanças sociais, que eles não iam querer ceder. Era uma área de pouca importância econômica, por isso não praticamente não houveram guerras de independência ou complicações. Depois da independência, Criollos tomam todo o poder.
A área é totalmente DESCENTRALIZADA, pois foi inicialmente dividida em Capitanias Gerais, e muitos países figuram entre os mais miseráveis do mundo, como o Haiti, e passaram pelas mãos de ditaduras cruéis e guerras civis de mais de 20 anos; até hoje acontecem revoltas e insatisfações sociais. Houve a tentativa de criar um governo central, mas cada área era governada por ume elite criolla que não quis ceder. Se a América Central fosse um só país, seria muito mais viável.

Cuba
Uma das primeiras áreas da América a ser colonizada, ainda por Colombo. Espanhóis não encontraram ouro, prata ou outra forma de riqueza fácil, e a pequena população indígena local morreu por conta das doenças. Logo, houve a necesidade de se importar mão de obra escrava, da África.
Para que a região gerasse lucros à economia colonial:
PLANTATION  = monocultura, trabalho escravo, latifúndio e exportação)
2 PRODUTOS:    CANA DE AÇÚCAR – rum
TABACO – charuto

Até hoje, os dois produtos permanecem sendo a base da economia cubana. A situação permanece assim durante os séculos XVI, XVII, XVIII e XIX: dependente da Espanha.
+- 1827 – TODA a América Espanhola era independente, MENOS CUBA. Os espanhóis conseguiram, através de um sistema repressivo, manter a ilha para si.

José Martí – poeta cubano; passou a maior parte de sua vida no exílio nos EUA. É um dos principais líderes da Independência Cubana, mas não viveu para vê-la.
EUA, na época, se sentiam incomodados de terem uma colônia espanhola a poucos km de sua costa, e necessita na necessidade de apoio da opinião publica para intervir. Para isso, um certo dia, os EUA mandam um velho navio de Guerra para Havana. Uma hora, os marinheiros foram ser divertir em uma aérea boemia da cidade e o navio explode. Não se sabe se foi de propósito, por que a caldeira do navio ficava ao lado da casa de pólvora.
Norte americanos acusam os espanhóis e declaram guerra à Espanha = Guerra Hispano-Americana (1895/97)
Acontece a Independência de Cuba, e EUA ficam com as Filipinas e Puerto Rico.
De 1900 a 1959, essa independência é relativa: O sistema econômico cubano fica nas mãos das empresas americanas. Os EUA chegam a entrar lá até para trocar de governo.
Anos 30 –  EUA escolhem um homem que julgam ser confiante para governar a Ilha:
Fulgencio Batista. Nessa década, foram abertos cassinos, hotéis, night clubs, e infra-estrutura turística na ilha, e entregues nas mãos da máfia americana. A classe média estava descontente com Fulgencio: ele era roubalheiro e sanguinário. Crescia o mal estar na ilha.

  1. 1953 – grupo de jovens ricos liderados por um advogado recém-formado chamado Fidel Castro atacam uma base militar na Ilha; ai começaria a Revolução. Mas eles foram presos, libertados e mandados para um exílio de 3 anos, onde conhecem um médico argentino chamado Ernesto (Tchê) Guevara.
  2. 1956 – Iniciam as Guerrilhas (= atacar e fugir). O governo Bastista, que já não era forte, começa a ruir. Invadem Cuba.
  3. 1959 – Durante a festa de Ano Novo, este grupo de jovens assume o poder.

Nos anos 60/70, Cuba chega ao auge de sua popularidade, por estar vivendo um “regime diferente”, uma “nova esperança”. Depois, percebe-se o quanto o sistema é frágil e sanguinário. O mundo se simpatiza com o novo governo; até mesmo os americanos. Até que Guevara, nomeado ministro das Economia, toma uma medida radical demais:

    • Desapropriação de Terras e Bancos Norte Americanos

Em 1961 há uma tentativa de derrubar Castro organizada pela Cia (Baía dos Porcos). Realizam várias tentativas de matá-lo.

    • Bloqueio Comercial à Cuba – instituído em 1962 pelos EUA; nenhum aliado americano ou os EUA poderiam realizar comércio com a ilha. Dura até hoje.

Conseqüência:

    • Medidas de Guevara se tornam mais intensas – desapropriação de negócios e propriedades particulares. Governo cubano toma TUDO.

Então a classe média cubana vai fugindo aos poucos e indo para a Flórida. Lojas, casas, carros, contas bancárias, TUDO é tomado pelo governo.
Cuba, para a IRA americana, ADERE, a partir de 1962 à UNIÃO SOVIÉTICA. EUA não gostavam de ter uma colônia espanhola perto de seu território; agora tem um verdadeiro inimigo.

A crise dos foguetes:
No auge dessa “inimizade” entre Cuba e os EUA, bases de foguetes apontados para o território americano são instalados em Cuba. Esses foguetes receberiam armas nucleares. Kennedy deu um ultimato e disse que se estas não fossem desmontadas, declararia Guerra à Cuba.  Foi o momento em que o mundo chegou mais perto de uma guerra nuclear, que não ocorreu na verdade graças ao bom senso dos políticos, por que muitos generais queriam, na verdade, que estas bombas fossem de fato explodidas. Foram 10 DIAS DE ABSOLUTO PAVOR E TENSÃO NO MUNDO INTEIRO. Kennedy e Krutchov acordaram que a URSS desmontaria esses navios, mísseis e ogivas e EUA se comprometeriam a não invadir Cuba.

1962-1990 – Cuba fica protegida pela URSS, que ainda compram sua cana-de-açúcar e seu tabaco. O problema é que eles não conseguem atender a própria demanda de bens de consumo como carros e eletrodomésticos, que dirá as de Cuba. Os carros que circulam na ilha são americanos, e dos anos 40-50.

1995...? – houve flexibilização do bloqueio: liberação de certos remédios, redes hoteleiras se instalaram, etc.
 

 

 


2006/2007 – Fidel se afasta do comando da Ilha por problemas de saúde. O povo tem esperança de um novo governo, de jovens, que reabririam a ilha, mas Fidel elege seu irmão Raul, poucos anos mais novo, para sucedê-lo.

Haiti

Ilha de São Domingos; é uma das primeiras áreas descobertas e colonizadas da América. Chegou a ser uma das colônias mais ricas e promissoras da América, e daí passou ao país mais miserável do continente.
Inicialmente, era igual a Cuba – tinha uma pequena população indígena que foi massacrada pelos espanhóis. Foi plantado: cana-de-açúcar e tabaco. Para isso, foi trazido um número muito grande de escravos da África.
Século XVI – Franceses tomam a Ilha; depois, Espanhóis tomam a Ilha; Por último, franceses retomam a Ilha e a dividem em dois:

    • República Dominicana – metade direita da Ilha; dos Espanhois
    • Haiti – metade esquerda da Ilha; da França

Os ESCRAVOS iniciam um movimento de Independência com ideais iluministas, cujo líder é Touissant Coverture, e a França se sente desmoralizada para impedir. A princípio sem grandes obstáculos, até que Napoleão toma o poder na França e convida Coverture para negociar. No navio, ele é acorrentado e morre em uma prisão na França.

Guerra de Independência – atinge um nível de destruição e violência pouco visto na América. Até as florestas são destruídas, impossibilitando a agricultura. Durou +- 10 anos.  

Colônia Rica e Próspera

 

País Miserável e Ruínas

  

 


Maioria dos bens cai nas mãos da elite mulata; país tem vários ditadores doidos.
Século XX – constantes intervenções americanas quando medidas que prejudicavam seu controle sob a cana e o tabaco eram tomadas.

1957 – François Duvalier, médico negro, é eleito presidente. Famoso por instalar sistema de saúde na ilha, com pequenos hospitais/postos de saúde. “Papa-doc” – “papai-médico”
Ele explorava a idéia do vodu (culto ligado à idéia de morte) e dizia ser um grão-mestre. Durante seus 20 anos de governo, ele saqueou a ilha: não investiu em infra-estrutura, etc.
Tonton-macoute – polícia supostamente feita de mortos-vivos.
Morre em 1977 e deixa seu filho, “baby doc”, que só piora o país com uma assustadora corrupção. Foi deposto em 1988.

1988-2004/05 – situação de absoluto caos: golpes militares, eleições fraudulentas, eleitores e candidatos sendo cortados a machado vivo. Verdadeira zona. Tropas da Onu entram no país, e o Brasil está no controle destas tropas desde 2005. O exercito haitiano foi praticamente extinto; foi bom, por que eles usavam-se de seu armamento para saquear o país e só causavam confusão. Quando uma pequena esperança começou a surgir, veio o terremoto em 2010. O país inteiro veio abaixo, inclusive a capital Port au Prince.

América do Sul – Bolívar

Simon Bolívar era um criollo da Venezuela de origem riquíssima, que fez a Independência das Venezuela e da Colômbia, ajudou a do Equador e da Bolívia e participou da Argentina. Seu grande sonho era criar a Grã-Colômbia, América do Sul unificando os paises da mas ele não conseguiu devido às elites criollas desses países. Bolívar e os criollos entram em conflito, mas ele perde e a América do Sul se fragmente; ele morre perseguido, pobre e doente. Bolívar, na verdade, só é usado pelas elites; tinha tendências autoritárias, mas era importante líder militar e político.

Hugo Chávez – se diz um líder de um movimento bolivariano de eliminação da pobreza na Venezuela. Tem tranformado seu país em uma ditadura, é aliado do Irã e auxilia Cuba.

  • Se Bolívar queria unificar a América do Sul e Chavez se diz bolivariano, será que ele quer dominar a América do Sul? Para que vive criando conflitos constantes com a Colômbia? Por que tem comprado tantas armas da Rússia?

Argentina

Independência paralela à das áreas bolivarianas. Esse processo determinou como o país é até hoje. Era o Vice-Reino da Prata. A área que depois se tornou Argentina era claramente dividida em 2 grupos:   Interior – proprietários de terras   Buenos Aires – comerciantes
Conforme o tempo decorre, há conflitos entre ambos os grupos, mas quem manda mais é o grupo de Buenos Aires: é o centro cultural, de decisões políticas e sociais. Centro de tudo.
O portenho é visto pelos outros como arrogante. Houve um momento em que a Argentina quase se tornou um país desenvolvido, mas o capital foi mal investido.
Houve uma INVOLUÇÃO – o país está cada vez mais decadente. A maneira como ocorreu a Independência deu muito mais influencia a um só grupo, e isso permanece até hoje.

  • San Martín – comandou a Independência da Argentina e sua Guerra de Independência. Quando ele estava quase conseguindo essa independência, ele atravessou a região dos Andes e foi para o Chile, pois pensava que se ele fizesse a Independência lá também, poderia unificar ambos os países. Ao ver que era impossível, ele entrega a Argentina a Bernardo O’Higgins, um chileno. Argentinos se sentem traídos. Ele chega a se exilar na Europa.

 

Paraguai

Nasceu em meio ao processo de Independência que estava acontecendo. Durante a divisão geográfica, acabou ficando sem saída para o mar, o que lhe fechava as possibilidades de comércio. Acreditou-se que ele seria anexado pela Argentina ou pelo Brasil. Não há praticamente guerra de independência, por que a região não era importante para a Espanha.
Dr Francisco – propôs que o país produzisse a maior parte de suas necessidades e que se acostumasse com um padrão de vida modesto.
Mas para garantir que o país seguisse sendo independente, a maior parte da população masculina foi para o exercito. Isso incomodou o Brasil e a Argentina. Passaram a acreditar que o país queria conquistar uma saída para o mar. Isso é um gatilho para .
Guerra do Paraguai – país sai da guerra completamente acabado.

Peru

Último a se tornar independente da Espanha, em 1823. Região de extrema importância econômica para a Espanha, por suas vastas minas de ouro e prata. Era a sede principal da administração espanhola na América.

  • Batalha de Ayakusho – batalha final dos espanhóis na América.

Uruguai (1825)
Se tornou INDEPENDENTE DO BRASIL, não da Espanha. É uma área de intensa colonização espanhola, embora já tenha chego a pertencer a Portugal.
1808 – corte portuguesa se transfere para o RJ e Espanha é tomada por Napoleão. Aproveitando-se da situação, D. João adiciona o Uruguai ao território brasileiro, mas só é capaz de mantê-lo por meio da força.
1822 – Brasil independente
1825 – Uruguai declara sua própria independência e pede proteção à Argentina.
Brasil e Argentina entram em uma guerra que dura 5 anos, mas cujas batalhas só acontecem esporadicamente. Porém, ambos estavam em grandes dívidas com a Inglaterra e a situação chega a uma grande crise. A Inglaterra pressiona o Brasil e a Argentina a aceitar essa independência.

Conclusão: O processo de independência da América Latina tornou os países verdadeiramente INDEPENDENTES? Não, foi uma independência relativa, ou seja, só política, não econômica.

Revolução Industrial

Gerou uma serie de teorias sociais, políticas e econômicas. Revolução não é sinônimo de violência, guerra, mas sim de MUDANÇA. E houve mudanças importantes na vida das pessoas nos aspectos políticos, econômicos e sociais. É uma mudança tecnológica que transforma as estruturas da vida em sociedade.
Até então, TUDO GIRAVA EM TORNO DA FORÇA HUMANA para movimentar as coisas. Pela 1a vez na história, OUTRA FORÇA movimentaria as coisas: o vapor.
Tudo começou quando um cientista, sentado próximo a uma chaleira, percebeu que a força no vapor levantava a tampa desta. Pensou que esta força poderia ser usada para movimentar coisas. As caldeiras de uma tecelagem, por exemplo. Depois, veio a energia elétrica, o motor a explosão, e esse processo, que começou no século XVIII ainda não acabou, nem há indícios de que vai acabar.
Anos 40 – surge o computador, máquina que realiza aspectos do pensamento humano.
Anos 80 – essa máquina se torna pessoal.

Antes, o artesão controlava todo o sistema produtivo. Agora não mais.
Ao final do feudalismo, a costume da área comum, onde o servo poderia fazer uma agricultura de subsistência e ter carneiros, permaneceu. A lã dos carneiros dos nobres geralmente servia para fazer tecidos destinados a consumo local.
Flandres – região onde nasce esse costume; corresponde à atual Bélgica e Holanda. Produziam tecidos de excelente qualidade, tinham grande demanda de matéria prima.
A partir do século XVII, os grandes proprietários passam a fazer um CERCAMENTO dessa área comum, pois precisavam de mais espaço para produzir mais lã. Isso não era bom para os servos, que migraram para as cidades – ÊXODO RURAL.
Agora, o servo passa a trabalhar na linha de produção. O empresário é dono da máquina, das ferramentas e do produto final. O que sobrava ao servo? Somente seu salário.
O trabalhador passa a vender sua força de trabalho. Patrão passa a estabelecer as horas de trabalho, e o trabalhador passa a se especializar cada vez mais: um só corta o tecido, outro só tinge... = ALIENAÇÃO do trabalhador = ele passa a perder a noção de coletivo

Condições de trabalho eram horrorosas. Trabalhadores passam a morar perto do trabalho – surgem os cortiços, que tinham condições muito ruins, sem saneamento básico e sem o mínimo conforto.
É uma situação muito tensa, trabalhadores perdem a perspectiva de futuro, muitos se matavam, ou vão para as drogas ou para o álcool.

Aí surge a máquina. Máquina não faz greve, não vira alcoólatra, trabalha quantas horas quiser. Isso gera:

  1. Demissões em massas
  2. Valor da fora de trabalho decai ainda mais.

Em muitas áreas, o trabalho dos homens era substituído pelo das mulheres e das crianças, que recebiam, ½ e 1/3 do salário dos homens, respectivamente. Essa 1a fase foi péssima para os trabalhadores. Com o excedente de mão de obra, o empregador poderia fazer o que quiser: aumentar a quantidade de horas, diminuir os salários a vontade.

    • Não tinham chaminés = problemas respiratórios
    • Mulheres sofrem – maridos agressivos
    • Turnos de 12 horas – uso do café
    • Sem lugar para fazer necessidades
    • Crianças tiravam os fios da agulha – muitas furavam as mãozinhas

William Lud funda o movimento ludista de destruição das máquinas. Depois, passam a perceber que não é esse o caminho, não adianta ser tão radical.

Por que o berço da Revolução Industrial foi a Inglaterra? Pelos 4 fatores ESSENCIAIS:

  1. CAPITAL – o acúmulo primitivo. Os acordos comerciais da rainha Elizabeth e o Ato de Navegação assinado por Cromwell foram essenciais para tal. A Revolução foi, em parte, financiada com outro brasileiro advindo das dívidas de Portugal.
  2. PÚBLICO CONSUMIDOR – burguesia e classe média, ambos fortes, na época.
  3. MÃO-DE-OBRA – o êxodo rural, associado ao fato da máquina substituir diversos trabalho humano gerou um excedente de MDO que acabou barateando a mesma.
  4. MATÉRIA-PRIMA – Inglaterra tinha grandes minas de carvão e de ferro. A lã vinha de lá também, e o algodão da América.

Máquinas de madeira passaram a ser substituídas pelas de ferro: duravam mais e tinham peças trocáveis.

1a fase – Inglaterra – 1760 a 1850
2a fase – Europa Ocidental (França, Alemanha, Norte da Itália, Bélgica, Holanda, Países Escandinavos, República Checa), EUA, Japão – 1850 a 1900
Eua viviam uma boa situação; já haviam terminado sua expansão continental e já havia cessado o conflito norte X sul.

Japão – passa a receber europeus no século XVI, dos quais as autoridades japonesas duvidavam. Esse mesmo grupo, no século XVII fazem uma Revolução na qual o poder do Imperador é esvaziado e os europeus expulsos. País se fecha por 200 anos.

1837 – frota bélica americana chega à ilha obrigando-os a abrirem seus mercados a força; europeus fazem as mesmas exigências. Eles aceitam e se adaptam às mudanças.
1860 – início da Era Meiji: Japão começa a se adaptar aos costumes ocidentais e começam a mandar japoneses aos EUA para trabalhar em indústrias e estudar nas universidades, para obter conhecimentos para trazer a Revolução Industrial para o país. Este processo levou 40 anos e levou o Japão do século XVII ao XX
Em outras palavras: devido à Era Meiji o Japão pulou 3 séculos em 40 anos. Valores franceses japoneses, entretanto, foram mantidos.

A Revolução nos Transportes – Vapor

  • Terrestres: no setor de transportes, antes da Revolução Industrial, se quisesse transportar algo, seria necessário o uso da força animal ou huamana. Geralmente, utilizava-se a carroça. O que transporta mais: 1 carroça ou 1 locomotiva?A locomotiva é inventada, e são criadas redes dela ao redor do mundo inteiro. E o trem permanece como principal forma de transporte até os dias de hoje na Europa Ocidental. Para aumentar o volume da carga transportada, ou seja, a quantidade, bastava aumentar o tamanho da locomotiva, transformá-la em uma locomotiva mais possante.

 

  • Marítimo – Os Barcos, antes a Vela, passam a ser a vapor. Viagens que antes demoravam 3 meses passaram a demorar 10 dias. Passou a ser viável o transporte de alimentos, e surgiram os navios frigoríficos. Para aumentar a quantidade de matéria transportada, bastava aumentar o tamanho do barco.

Outras Experiências – motor a gasolina – 1888. Automóvel foi lançado nesse mesmo ano por uma empresa alemã chamada Benz.

Revoluções nas Comunicações:
Telégrafo (uso maior): inicialmente com fio; são extendidos fios ao redor do mundo, ligando Londres à NY, RJ, Cidade do Cabo, etc.
Telefone: diz-se que inicialmente era a tentativa de fazer um aparelho para surdos. Um dos primeiros compradores do Telefone foi o Imperador D. Pedro II, que instalou um no Palácio de Petrópolis após ver a invenção em uma feira científica da Filadélfia, e servia para controle interno da casa. Foi o primeiro telefone do Brasil.

1905 – Henri Ford inaugura a linha de produção. Antes, os carros ficavam parados em uma sala e os trabalhadores ficavam trabalhando neles. Ford então cria um sistema em que o operário ficava parado e o equipamento vinha até ele por meio de uma esteira. Automóvel, antes exclusivo para as elites, começa lentamente a se tornar popular, principalmente nos EUA.
Começa a criar-se uma idéia de que a produção deve ser então no ritmo da maquina, e que o homem tem que se adaptar ao ritmo dela. O trabalhador é cada vez mais e mais explorado.
= isso vira motivo de sátira para o filme “Tempos Modernos” (de Chaplin), por exemplo.



O mundo evoluía, as coisas se tornavam cada vez mais dinâmicas e tecnológicas, mas o salário do trabalhador permanecia o mesmo!

 

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História resumo

Divisão da História em períodos

Pré-História

  • Paleolítico Inferior
  • Paleolítico Superior
  • Neolítico
  • Idade dos Metais

História

  • Idade Antiga
  • Idade Média
  • Idade Moderna
  • Idade Contemporânea

Grécia Antiga

Quadro Natural e Econômico

No sul da Península Balcânica, aonde montanhas se alternam com planícies, o que gerou isolamento dos grupos populacionais. Há verdadeiros portos naturais.
Os verões são quentes e os invernos, toleráveis. O solo é árido e pedregoso, porém, crescem azeitonas, uvas, cereais e legumes. O mar é rico em peixes e há pastagens.

Formação do povo

Entre 2200 AC. e 1200 AC., povos indo-europeus, como jônios, eólios, aqueus e dórios, afluíam em ondas migratórias. O período de invasões cessou no século XII AC., com a chegada violenta dos dórios.

Período Homérico – “A idade das trevas”

Houve um recuo considerável culturalmente: desapareceu a escrita; centros poderosos ruíram; os povos estavam em constante guerra. Apesar disso, houveram avanços, um deles sendo o surgimento do ferro como instrumento.
Os únicos documentos que se tem do período são a Ilíada e a Odisseia, de Homero dois poemas épicos atribuídos a Homero. A Ilíada narra a participação do herói Aquiles na Guerra de Tróia, enquanto a Odisseia conta a volta do herói Ulisses (Odisseu) para casa depois da Guerra.
A forma de governo era a monarquia. O rei era árbitro, sacerdote e comandante militar. Havia o Conselho dos Nobres, que a população podia assistir, mas sem direito de intervenção. A nobreza impunha controle e exploração sobre as camadas mais pobres, até que os nobres assumiram completamente o poder (oligarquia).

Período Arcaico

O início do Período Arcaico é marcado pelo surgimento da pólis, no fim do século IX AC.. Um dos fatores importantes para o fim do Período Homérico foi o fim da monarquia: Os nobres tomaram o poder político em um sistema de seleção e rodízio extremamente aristocrático.
As póleis eram comunas pequenas e independentes. Várias aldeias se aglomeravam ao redor de um centro urbano (ágora). A acrópole ficava no topo e servia como campo de defesa. Apesar da autonomia política da pólis, havia um só povo, os helenos, unidos pela língua, hábitos, tradições, cultura, etc.

Pressão crescente da aristocracia sobre camponeses e pequenos proprietários de terra

 

Surgimento da pólis

 

Crescente urbanização

 

Acréscimo demográfico

 Síntese do Período Arcaico

 

Aristocracia fazia empréstimos e arrendamentos para camponeses sem terra e pequenos proprietários, o que gerou:

  • Aumento da escravidão por dívidas
  • Crescimento da população urbana
  • Atividade comercial limitada
  • Tensão

 

A solução encontrada para a crise foi a Colonização (fixação de comunas em solo estrangeiro financiada pela cidade). A colônia era tipicamente agrícola (apoikia) e era completamente independente da metrópole, embora mantivesse relações comerciais com a metrópole. Distribuíam-se ao logo do litoral do Mar Negro, na Ásia Menor e no Mar Mediterrâneo. Acaram por gerar uma expansão mercantil e marítima em todo o mundo grego, além do aumento das atividades comerciais, a produção para o comércio e a difusão da cultura. O aumento das atividades comerciais trouxe como consequência o aumento da necessidade de mão-de-obra escrava.

Esparta

Esparta era uma aristocracia fechada, aonde apenas os dórios e seus descendentes  (Espartanos) podiam governar. Os hilotas eram trabalhadores pertencentes ao Estado e os periecos eram homens livres, porem não eram cidadãos. Primeiramente, a forma de governo era uma diarquia (dois reis governavam juntos), porém, entre os séculos VII e VII AC. a diarquia deu lugar a um regime oligárquico. Os reis permaneceram como chefes militares e religiosos e, politicamente, havia o Conselho (Gerúsia), composto por dois reis e 28 cidadãos acima dois 60 anos, eleitos por aclamação, com cargo vitalício e vigiados pelos 5 éforos. A Assembleia (Ápela) reunia cidadãos com mais de 30 anos para eleger os éforos e os gerontes.
A resposta de Esparta para a crise do Período Arcaico
Os espartanos se expandiram militarmente, além de uma série de reformas que procuravam eliminar as diferenças internas da aristocracia e assegurar a submissão de periecos e hilotas. O Estado dividiu as terras em lotes e distribuiu aos nobres.
A educação espartana era voltada para a vida militar. Aos sete anos, os filhos eram tomados das mães pelo governo e treinados para a vida militar, só saindo do exército aos 40 anos.

Atenas

Atenas é uma cidade na região da Ática, fundada por civilizações pré-helênicas e invasores indo-europeus. A sociedade era formada por cinco grandes camadas: Eupátridas (aristocracia), georghois (pequenos proprietários de terra), demiurgos (trabalhadores urbanos), thetas (trabalhadores sem terra) e escravos. Inicialmente, era governada por um rei, porém, com os ataques dos eupátridas foram estabelecidos arcontados:
3 nobres eram eleitos e exerciam poder militar, político e religioso, 6 eram codificadores e guardiães das leis. O Areópago (Conselho) era formado por ex-arcontes e supervisionava os magistrados, além de ser o tribunal de justiça. A Assembleia Popular (Eclésia) elegia os magistrados.
A resposta de Atenas para a crise do Período Arcaico

  • Em 621 AC., as pressões populares derrubaram o monopólio da justiça pelos nobres. Dracón, então legislador, registrou por escrito as leis da tradição oral.
  • Em 594 AC., Sólon perdoa todas as dívidas, eliminando assim a escravidão por dívidas. Ele também divide a sociedade em quatro camadas censitárias, e deu mais poder para os mais ricos. Criou a Bulé (Conselho), com 100 membros de cada camada e manteve o Areópago. Os cargos do Arcontado só podiam ser ocupados por membros da camada censitária mais rica. (Timocracia = riqueza usada como critério de participação política).
  • Em 561 AC., Psístrato toma poder como uma tirania (assumiu o poder a força e governou conforme sua vontade). Psístrato tinha grande apoio das camadas mais pobres. Ele beneficiou as camadas populares, cedeu empréstimos, estimulou a economia urbana, exilou membros da aristocracia, confiscou terras, etc.
  • Em 508 AC., Clístenes estabeleceu a isonomia (todos os cidadãos tem igualdade perante a lei) e a isegoria (direito de tomar a palavra). Todos os cidadãos tinham direitos iguais e estavam inscritos em 10 demos (Helileia). Todos podiam participar da Bulé, da Helileia e da Eclésia. Criou um mecanismo de manutenção da democracia, o ostracismo (exílio) e deu cidadania a todos os homens residentes em Atenas filhos de pais atenienses.

Assembleia Popular à todos os cidadãos.
Conselho dos 500 à Bulé
Tribunais (Helileia) à 6000 juízes
Magistrados à 10 estrategos (chefes do exército e dirigentes políticos eleitos)

Período Clássico

No final do século VI AC., A Grécia era uma potência comercial e marítima nos Mares Negro e Mediterrâneo.  Os persas, porém, estavam no auge de seu poder, e seu império ia do Rio Indo ao Rio Nilo, e seu próximo objetivo era conquistar as rotas de comércio dos Mares Negro e Mediterrâneo.
No início do século V AC., o confronto entre Grécia e Pérsia se tornou inevitável e tiveram início as Guerras Médicas.  Durante as Guerras Médicas, várias cidades gregas se associaram em simaquias. Esparta e várias cidades do Peloponeso de uniram na Liga do Peloponeso (os lacedemônios e seus aliados). Em 481 AC., esta liga se expandiu e surgiu a liga Pan-Helênica de Corinto.
Em 476 AC., Atenas também formou uma simaquia, com objetivo de libertar as cidades da Ásia Menor do domínio persa, a Confederação de Delos. No fim das Guerras Médias, Atenas era a cidade-estado mais poderosa da Grécia. Colaboraram para isso o comando da Confederação de Delos, o controle do mar Egeu e prosperidade econômica. Sob o governo de Péricles, a democracia se fortaleceu e foi criada a mistoforia (salário para os políticos). Para poder arcar com os salários, Atenas desviava recursos da Confederação. A cidade foi reformada e transformada num centro artístico, literário, científico e filosófico.  Atenas impôs a democracia a muitas cidades da Confederação e castigava as que ameaçassem abandonar a liga.
As cidades da Confederação, reprimidas por Atenas, buscaram ajuda em Esparta, cujo regime imperialista se chocava com os interesses democráticos atenienses.  Esparta entrou em guerra com Atenas (Guerra do Peloponeso)

  • 10 anos de guerra – equilíbrio
  • Paz de Nícias
  • Esparta aceita ajuda dos Persas, invade Atenas de surpresa e vence a guerra.

A Confederação de Delos foi desfeita, assim como o império marítimo ateniense. Atenas teve de seguir um governo oligárquico imposto por Esparta. Esparta teve uma hegemonia curta e instável. Tebas iniciou uma revolta contra Esparta e nesse contexto de guerras e tensões internas, a Macedônia conquistou a Grécia.
Em 338AC., sob o reinado de Filipe II, os macedônios venceram uma série de cidades gregas da batalha de Queroneia, abrindo caminho para a conquista de toda a Grécia. Seu filho, Alexandre, o Grande, conquistou a Ásia Menor, o Egito e a Grécia. Unificando o império, Alexandre, que foi educado por Sócrates, estimulou a fusão da cultura grega com a oriental, gerando a cultura helenística. Em 323 AC., com a morte de Alexandre, o império foi divido em quatro reinos, que adotaram o despotismo.

Arte Grega

  • Ideais clássicos: liberdade, glorificação do corpo e da alma, respeito, mérito.
  • Arte humanista, política, estética.
  • Harmonia, ordem, equilíbrio, moderação. Expressava os ideais humanos.

Arquitetura Clássica:
Ordem jônica: Base nas colunas, capitel perfilado por duas volutas e o friso delicadamente decorado por uma faixa contínua de relevos esculpidos. Fustes mais altos e alongados.
Ordem coríntia: Base mais decorada, capitel ornado com folhas de acanto.
Ordem dórica: Presença de tríglifo e métopa, colunas robustas e sem base, com fustes estriados que terminam em capitéis simples. Os frontões são decorados.
Estátuas
Estátuas Arcaicas: Simétricas, pose igual às estátuas egípcias: cabeça e corpo em um eixo vertical, uma perna avançada, braços ao lado do corpo, punhos cerrados e sorriso cínico. Sem movimento.
Estátuas Clássicas: Moldadas em bronze, movimento, não simétricas, eixo contraposto, homens com músculos torneados, linhas firmes e suaves.

Arte Helenística

  • Extravagante, sentimental, realista.
  • Exprimem a violência, a dor e o apelo sexual.

Estátuas Helenísticas: Agitação, movimento, expressão, tensão, dor, dramaticidade, naturalismo, múltiplos pontos de vista, nu feminino.

Segundo Bimestre

Roma

Quadro Natural e Povoamento

Península Itálica: Faixa estreita e alongada que se projeta no mediterrâneo. Alpes ao norte, planícies costeiras ao sul. Litoral pouco recostado e pobre em ilhas. O solo é fértil e o sistema fluvial é rico. Há abundância de bosques e metais.
O povoamento se deu por várias ondas migratórias de povos indo-europeus. A partir de VII AC., surgiram colônias gregas no sul e na Sicília. O norte era povoado pelos etruscos e gauleses. Em Cartago (África), havia os fenícios (cartaginenses).

Período da Realeza

Em VII AC. A comunidade havia crescido o suficiente para receber interesse dos etruscos. Dominada pelos etruscos, Roma expandiu seu território e transformou-se num aglomerado de aldeias. A economia se baseava em atividades agropastoris e o trabalho escravo era pouco significativo.
A pirâmide social se dava em duas camadas, sendo a pequena elite os patrícios e o resto da população os plebeus. Dentro dos plebeus, haviam os clientes, que eram plebeus com cargos de confiança de patrícios.
Um rei eleito assumia o comando militar, judicial e religioso, mas suas decisões dependiam de aprovação do Conselho e da Assembleia. O Conselho dos Anciãos (Senado) era composto por chefes de famílias patrícias, detinha o poder legislativo e podia vetar leis da Assembleia.
A Assembleia (Comício) era formada por patrícios e plebeus em idade militar, mas as centúrias (grupos) patrícias estavam em número maior.

Período da República

A monarquia foi derrubada em 509 AC. O último rei foi deposto e expulso da cidade, e em seu lugar, foi colocado uma república aristocrática. As funções executivas foram entregues a magistrados patrícios eleitos anualmente, que exerciam o poder militar, judicial e religioso.
Magistrados Patrícios

  • Cônsules: comandavam o exército, convocavam o Senado, propunham leis e eram chefes religiosos.
  • Pretores: aplicavam a justiça.
  • Censores: realizavam o censo, elaboravam a lista de candidatos ao Senado, orientavam os serviços públicos.
  • Questores: tesoureiros.
  • Edis: encarregados da conservação pública.
  • Ditador: Um dos dois cônsules, em período excepcional, adquiria poderes extraordinários.

O senado permaneceu um conselho vitalício, exclusivamente patrício. Tinha poder de veto sobre a Assembleia, controlava a administração do Ager Publicus, zelava a religião, supervisionava as finanças e conduzia a política externa.
A Assembleia era composta por centúrias de cavaleiros com capacidade de armar-se, embora os patrícios sempre tivessem mais centúrias.
Roma começou a se expandir, sendo beneficiada pela disputa entre gregos, etruscos e cartaginenses. Os romanos conquistaram todos os territórios etruscos e todas as cidades gregas na Península Itálica. As consequências disso foram a ampliação das terras e da mão-de-obra escrava (prisioneiros de guerra), o crescimento da produção e a intensificação do comércio.
Os espólios de guerra eram distribuídos de acordo com o armamento. A expansão foi acompanhada por sucessivas revoltas plebeias na luta pela ampliação de seus direitos. A resistência dos patrícios era imensa, mas como os plebeus constituíam a base do exército, se estes entravam em guerra, punham em risco todo o Estado, e os patrícios acabaram cedendo certos benefícios.
Principais conquistas plebeias

  • 494AC. – Tribuno da plebe
  • 450AC. – Lei das doze tábuas
  • 445AC. – Lei Canuleia (Casamento entre patrícios e plebeus)
  • 367AC. – Lei Licínia Sextia (aboliu a escravidão e limitou a posse de terras públicas)
  • 366AC. – Acesso às magistraturas
  • 287AC. – Lei Hortênsia (plebiscito – leis da Assembleia são válidas para o Estado)

Guerras Púnicas

No século IIAC, Roma era uma potência regional. Dominava a península, o Egito, a Macedônia, a Síria e a Grécia. Rumaram para o Oriente helenizado e batalharam por quase cem anos com Cartago, até sua derrubada, devido à ambição  do general cartaginense Anibal. Com isso, Roma eliminou o único Estado que tinha forças para enfretá-la.
As consequências das Guerras Púnicas foram a intensificação da aristocracia, o surgimento de uma classe social – homens novos, a concentração de terras, o aumento da mão-de-obra escrava e desocupados urbanos.
Estas consequências geraram um clima de tensão e inúmeras revoltas. Em 133AC, Tibério Graco propõe uma reforma agrária, que foi aprovada, porém causou seu assassinato. Em 123AC, seu irmão, Caio Graco, insiste na reforma agrária e aprovou a Lei Frumentária, que determinava a venda de trigo pelo Estado pela metade do preço de mercado aos cidadãos de Roma. Quando Caio oferece cidadania às populações italianas dominadas, perde todo seu apoio e é assassinado. Em 91AC, há uma série de revoltas por parte dessas populações, e em 89AC a cidadania romana foi estendida para  todos os homens livres da península.
Apesar do fracasso das leis, Tibério e Caio anularam a oposição aristocrática e ampliaram enormemente os poderes dos tribunos da plebe. Depois dos Graco, a República degenerou-se numa disputa entre a aristocracia e os partidos populares. Em 60AC, o comando foi dividido entre 3 generais, o que foi denominado triunvirato.

O primeiro triunvirato era formado por Júlio César, Pompeu e Crasso. Júlio César contava com o apoio popular e a fidelidade de seus soldados, e com isso concentrou todos os poderes e se tornou ditador vitalício, imperador, cônsul, censor, Sumo Pontífice e anulou os comícios, o Senado e as magistraturas. César foi assassinado e em seu lugar foi colocado um novo triunvirato, formado por Lépido, Otávio e Marco Antônio.

 

Alto Império

Otávio retornou a Roma do Egito vitorioso em 29 a.C. Em 27 a.C., fortaleceu as bases de seu poder, reunindo em dois anos o apoio de todas as facções romanas. O Senado e o povo entregaram a ele todos os poderes e Otávio recebeu o título de Augusto.
Otávio Augusto instituiu uma nova forma de governo: o principado. Evitou-se quebrar a tradição republicana e preservou o Senado, os comícios e as magistraturas, mas o Princeps controlava as forças armadas, detinha a soberania das províncias, era tribuno vitalício e tinha direito de anular qualquer decisão do Senado e dos magistrados, fazer projetos de lei e convocar e presidir o Senado.
A administração e a justiça foram reorganizadas de modo a centralizar a autoridade e a população foi divida por critérios censitários, colocando acima da plebe a Ordem Equestre e a Ordem Senatorial, sendo que para se tornar senador, o candidato deveria comprovar uma renda determinada. Por outro lado, a política de pão e circo e a segurança foram implementadas: a distribuição de trigo passou a ser gratuita, assim como os espetáculos, e foi instituído um exercito profissionalizado que cuidaria das fronteiras, instituindo a Pax Romana, além de uma Guarda Pretoriana para a defesa pessoal do imperador. Em 212, o Edito de Caracala estendeu o direito de cidadania a todos os homens livres súditos do Império, embora os homens livres constituíssem a menor parte da sociedade.  Possuir escravos, além de necessário, era sinal de poder. Se um escravo fosse liberado, seria incluído na família de seu senhor como Cliente.
Economicamente, a produção agrícola continuava a base da economia, e a paisagem rural era dominada pelas Villas, que eram dedicadas à pecuária e ao cultivo de vinhas e oliveiras. Roma tornou-se o centro financeiro e comercial do Império, mobilizando financistas, comerciantes e trabalhadores.
Otávio criou com esta nova forma de governo o apogeu romano, mas seus sucessores imediatos degeneraram em governadores despóticos e a corrupção acabou tornando necessária uma intervenção militar.

Crise e Baixo Império

A economia romana não suportou o fim das conquistas, pois o comércio de escravos já não dava mais conta de atender a grande demanda, o que gerou o aumento dos preços de todas as mercadorias. O Estado elevou os impostos e desvalorizou a moeda, o que apenas piorou a situação.
Além do alto preço pelos escravos, os latifundiários enfrentavam uma epidemia. Pressionados, passaram a arrendar parte de suas terras em troca de parte da produção e alguns dias de trabalho, instituindo o sistema de colonato. Com tantos impostos e taxas, no século IV, estes colonos se tornaram presos a terra, virando servos. O Colonato acabava por gerar uma maior variedade de produtos em menor quantidade, o que fez o comércio diminuir e a economia monetária foi substituída por trocas. Aproveitando-se de toda a crise político-militar, os bárbaros invadiram o território imperial.

O Cristianismo e o fim do Império

O cristianismo surgiu na Palestina, que estava sob domínio romano, e sua figura principal era Jesus de Nazaré. Nos séculos iniciais, os cristãos foram perseguidos e severamente punidos pelos romanos, mas, com a crise do século III o cristianismo se expandiu, conquistando inclusive membros da família imperial. Em 313, o imperador Constantino garantiu a liberdade de culto no território romano com o Edito de Milão e em 391, Teodósio declarou o cristianismo a religião oficial do império e proibiu todos os cultos pagãos.
No início do século IV, o Principado foi substituído por uma monarquia hereditária e o Estado foi se tornando mais intervencionista e autoritário. Surgiu neste período a Corte, cujos serviços eram pagos com a concessão de benefícios pelo Estado. A cobrança de impostos foi reformulada e uma crescente burocracia passou a substituir as magistraturas. O recrutamento militar tornou-se obrigatório e o alistamento voluntário foi estimulado com a cessão hereditária de terras.
Em 330 a capital do império foi transferida para Bizâncio , que teve seu nome mudado para Constantinopla, pois estava melhor situada e permitia o melhor controle e aproveitamento das províncias orientais. Junto com a capital, muitas famílias ricas se mudaram, levando a parte ocidental do Império à decadência. Em 395, Teodósio dividiu o Império entre seus dois filhos e em 476 ele chegou ao fim.

Arte Romana

  • Arcos etruscos
  • Colunas gregas
  • Influência grega na arte
  • Expressão/realismo
  • Arte como representação de poder/força/influência (generais, imperadores, etc)

Terceiro Bimestre

Idade Média

Feudalismo

O Feudalismo se formou da junção de duas culturas: a romana e a germânica. Ele teria sido orientado inicialmente para atender as necessidades básicas de sobrevivência e consumo, privilegiando os interesses da aristocracia, que detinha terras e poder militar.

Fatores Internos

  • Villas romanas: latifúndios divididos em Reserva, Tenências e Terras Comuns. Originou o feudo.
  • Colonato: colonos presos à terra. Deu origem a servidão.
  • Patronato/patrocínio: indivíduo se coloca a disposição de um nobre em troca de proteção e subsistência
  • Benefício: concessão de bens públicos como recompensa a serviços prestados ao Estado
  • Comitatus: monopólio temporário da força através de contrato ou juramento de fidelidade. Deu origem a vassalagem.
  • Direito consuetudinário: direito não-escrito.

Fatores Externos

  • Árabes: bloqueio do Mediterrâneo Ocidental acelerou o processo de agrarização, declínio do comércio e decadência das cidades.
  • Normandos e vikings
  • Invasões de eslavos e magiares.

O I.R. do Oriente na Alta Idade Média

Constantinopla possuía posição privilegiada e concentrava os melhores recursos do Estado. Este, por sua vez, valia-se da diplomacia, guerra e pagamento de tributos para manter a unidade do Império. Grande parte do sucesso deste período do Império se deve ao imperador Justiniano I, déspota que desenvolveu uma política de reformas que fortaleciam o imperador, submetia a igreja ao estado (cesaropapismo), aumentou a tributação, regulamentou as atividades mercantis e artesanais, compilou o Corpus Juris Civilis e construiu a Catedral de Santa Sofia.
Apesar de tudo, devido a oposição dos aristocratas e dos setores religiosos e as revoltas das camadas populares, o IR não voltou a dominar o Mediterrâneo. Rebeliões internas mergulhavam o império em uma nova crise durante o fim do século VI e início do século VII. Lentamente, as tradições latinas foram sendo abandonadas e a cultura helenística se tornou dominante novamente. Por fim, o IR do Ocidente se tornou o Império Bizantino.

A Europa Bárbara

O Antigo IR do Ocidente agora estava dividido entre diversas tribos germânicas que formavam os reinos bárbaros. Estes reinos eram muito instáveis devido à sua fragilidade interna e disputas entre diferentes tribos por territórios. A Igreja representava a força política mais sólida em expansão e os bispos haviam assumido as funções de administração e defesa da comunidade.

O Reino Franco

O Reino Franco surgiu no final do século V quando Clóvis unificou o comando das tribos francas (Dinastia Merovíngia), e converteu-se para o cristianismo. Ao se converter, Clóvis ganhou o apoio da Igreja e a simpatia das populações galo-romanas, o que permitiu que os francos se expandissem rapidamente.
O reino franco sofria instabilidades, pois o rei não passava de um chefe guerreiro (personalismo do poder), e enquanto estava no poder, tinha o Estado em suas mãos (patrimonialismo do Estado). Logo depois, o cargo de rei passou a ser apenas um título (reis indolentes), e quem possuía o real poder no Reino Franco era o Majordomus – prefeito de palácio – cargo hereditário.
Os francos entraram em confronto com os muçulmanos em determinado momento, e o Majordomus Carlos Martel fez o impossível: ganhou a Batalha de Tours (ou Poitiers) e paralisou a expansão muçulmana. Com isso, Carlos Martel foi reconhecido como líder dos francos e assumiu o governo do reino, embora formalmente continuasse como Majordomus, cargo que passou mais tarde para seu filho Pepino. Um golpe de Estado não era possível pois todo rei merovíngio era consagrado pela Igreja.
As relações entre o bispo de Roma e o imperador bizantino haviam se agravado com a Questão Iconoclasta (proibição feita em 726 do uso de imagens divinas), e o Papa teve sua autoridade reduzida.
Em 751, o último rei merovíngio foi preso e Pepino foi coroado Rei dos Francos pelo Papa, iniciando a Dinastia Carolíngia. Pepino retribuiu o favor conquistando Ravena para o Papa, dando início aos Estados Pontifícios. Em 768, Caarlos Magno, seu filho, assumiu o poder.

O Império Carolíngio

O reinado de Carlos Magno foi o ápice da centralização do poder na Europa durante a Alta IM. Sua política expansionista colocou a aristocracia fundiária e guerreira sob sua dependência, e parte das terras conquistadas eram doadas aos aristocratas leigos e eclesiásticos. Junto com a expansão territorial ocorreu a expansão do cristianismo, e em 800, o Papa coroou Carlos Magno Imperador.
O Império foi dividido em condados, ducados e marcas, que eram governadas por representantes escolhidos pelo poder real (“missi dominici”). Houve a retomada do crescimento populacional e o renascimento das forças econômicas e culturais.
Com a morte de seu pai, Luís assumiu o governo, mas paralisou as conquistas e cedeu imunidades a territórios eclesiásticos. A sucessão de Luís gerou disputas entre seus filhos, e o Tratado de Verdun dividiu o Império Carolíngio em três. A divisão contribuiu para o declínio do poder real, e a capacidade de defesa foi enfraquecida. O Império foi atingido por uma nova onda invasora, e os carolíngios cederam espaço à aristocracia territorial.
Na Francia Ocidentalis o poder foi entregue a Hugo Capeto, em 987, iniciando a Dinastia Capetíngia, de onde nasceu o Reino da França. Na Germânia, uma nova linhagem real expandiu seu poder sobre a Itália, formando o Sacro Império Germânico. Enquanto isso, os húngaros se fixaram, formando o Reino da Hungria.
O Cisma do Oriente (1054) foi a primeira grande ruptura ocorrida entre os cristãos, dando origem a Igreja Católica Apostólica Romana e a Cristã Ortodoxa.

Quarto Bimestre

Baixa Idade Média

Aspectos Políticos do Feudalismo

A principal característica do feudalismo era a ausência de um poder público centralizado. O poder era exercido pelos grandes senhores leigos e eclesiásticos, formando uma hierarquia de poderes determinada pela vassalagem.

A Vassalagem

  • Relação pessoal e direta de direitos e deveres recíprocos
  • Homenagem: vassalo se ajoelha e dá o beijo cerimonial.
  • Juramento de fidelidade: vassalo jurava ser fiel, diante da Bíblia.
  • Investidura: suserano entregava um objeto ao vassalo, representando os direitos sobre um feudo.
  • Deveres do vassalo: prestar serviço militar, contribuir financeiramente em certas ocasiões, comparecer à corte.
  • Deveres do suserano: aconselhar o vassalo, fornecer proteção militar, conceder um feudo.

A Sociedade Feudal

Oratores

Clero

Proteção espiritual

Bellatores

Nobreza guerreira

Proteção militar

Laboratores

Trabalhadores

Sustento Material

“Deus havia criado tal divisão, e rebelar-se contra ela é desobedecer a lei Divina.”
Cada ordem também apresentava sua divisão interna (Exemplos: alto clero e baixo clero, realeza e cavaleiros), e a nobreza laica e o clero formavam praticamente uma só camada, já que o clero recrutava seus membros entre os filhos das famílias nobres.

A economia feudal na primeira metade do século XI

A economia feudal era tipicamente agrária, com a produção centrada no campo para a satisfação das necessidades básicas de consumo, mas apesar disso, o comércio nunca deixou de ser praticado. O feudo era dividido em três partes:

  • Manso senhorial ou reserva: explorada exclusivamente em benefício de senhor local
  • Manso servil ou tenência: pequenos lotes para exploração camponesa
  • Terras comunais: bosques, pastagens, etc.

A forma de trabalho característica era a servidão, onde o camponês se ligava ao nobre por uma série de tributos:

  • Corvéia: trabalho compulsório e gratuito na reserva senhorial em troca da posse do manso
  • Talha: também pela posse do manso, paga em gêneros e produtos.
  • Banalidades: diversas obrigações pagas em taxas.
  • Dízimo: um décimo da produção.

Por volta do ano mil, ocorreram algumas mudanças nas técnicas de produção (questão do cavalo, prova do quarto bimestre): foi introduzido o uso da charrua, novas formas de atrelamento e a rotação trienal das culturas.

A hierarquia de poderes na Europa feudal

A Igreja era a maior detentora de terras do Ocidente, e valia-se de sua influência sobre a mentalidade religiosa para controlar a vida social, econômica, moral e intelectual dos fieis. Por sua vez, os senhores, reis e imperadores interferiam nos assuntos religiosos, discutindo a doutrina, entre outros.
Os conflitos entre estas duas ordens eram frequentes, e provavelmente o de maior repercussão foi a Querela das Investiduras. Ela teve início com um pronunciamento do Papa Gregório VII que condenava o nicolaísmo (corrupção do clero) e a simonia (venda de objetos sagrados) e proibia as investiduras ilegais. O Imperador Henrique IV reagiu, tentando depor o Papa, que o ameaçou de excomunhão. Em 1077, Henrique teve que pedir perdão ao Papa (Humilhação de Canossa), mas pouco depois destituiu e exilou o Papa. Henrique invadiu a Itália, ocupou Roma e colocou no lugar de Gregório o antipapa Clemente III. Em 1122 a questão foi resolvida com a Concordata de Worms, que estabeleceu que a nomeação dos bispos caberia ao Papa.

A Europa feudal em expansão

O feudalismo em movimento

Uma série de mudanças acometeu o feudalismo no início do século XI. Um persistente crescimento demográfico foi impulsionado pela nova estabilidade alcançada, e gozava-se de certa segurança. A Igreja realizou dois decretos, a “Paz de Deus” que proibia ataques a Igrejas e roubo à pessoas pobres e a “Trégua de Deus”, que proibia exercício de atividades militares em determinados dias.
O crescimento populacional fez o aumento da produtividade e a ampliação da área de cultivo necessários, além da criação de técnicas mais eficientes. Começaram a surgir movimentos de expansão territorial, que passaram a ser orientados pelas Igrejas. Em 1095, o Papa Urbano II convocou os cristãos para a primeira Cruzada, que durou 4 anos. Até o século XII, outras sete Cruzadas foram realizadas, mas nenhuma obteve tanto sucesso quanto a primeira.

O grande arranque comercial e urbano

O grande crescimento demográfico e a expansão territorial criaram um contexto favorável ao comércio: obtinham-se excedentes com mais frequência e o consumo tendia-se a expandir. O escoamento desses excedentes e a redistribuição dos artigos de luxo estabeleceram uma ligação entre a Europa Setentrional e Meridional. Surgiram grandes feiras, protegidas pelos senhores locais, que se beneficiavam com impostos e taxas.
No fim da IM, as feiras se especializaram na venda de determinados produtos e algumas se tornaram feiras de câmbio. Além das feiras, havia o mercado local das cidades, onde se negociavam produtos agrícolas e pecuários. A intensificação da vida urbana facilitou o surgimento de burgos, que se tornaram uma alternativa para a população excedente do campo que poderia encontrar no comércio ou artesanato um meio de vida.

  • Corporação de ofício: associação dos artesãos de uma cidade, prestavam assistência a seus membros e suas famílias. O mestre era o proprietário, companheiros eram os artesãos assalariados e aprendizes trabalhavam em troca de aprendizado, vestuário e alimentação.
  • Guildas: corporações de mercadores de uma cidade.
  • Ligas ou Hansas: Guildas de várias cidades comerciais. Liga Hanseática.

A busca das cidades medievais por autonomia ficou conhecida como movimento comunal. Os burgos podiam conquistar sua independência pagando, desde que o senhor feudal aceitasse. A independência da cidade era garantida pela carta de franquia.

O declínio das feiras

As feiras começaram a entrar em declínio, juntamente com o feudalismo. Alguns fatores importantes foram os efeitos da guerra dos Cem Anos, o desenvolvimento da navegação e a centralização política e maior estabilidade comercial.

 

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